DOTTO, DOTTI e DOT - Dot, quasi scomparso, è friulano, dovrebbe essere la forma dialettale di Dotto, Dotti è tipico di Lombardia ed Emilia, Dotto è veneto, del trevisano in particolare. integrazioni fornite da Giacomo Ganza è probabile che si tratti in origine di un ipocoristico di qualche nome in -aldo, dal quale è venuto -aldotto e poi -dotto. Secondo un esperto valtellinese Dotti deriverebbe invece da D'Otto (Otto nome germanico).
LISTA DE IMIGRANTES DAS FAMÍLIAS DOTTO PARA O BRASIL:Saiba mais....
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Meus tetravôs Dotto
1 . Pietro Luigi Dotto nasceu em 01.02.1847 em Canizzano, casado em Sant Ângelo com Ângela Casarin, nascida em 30.03.1851 em Sant Ângelo. De Canizzano - TV veio no vapor Ester e chegaram em 11.01.1878, com destino L3s. Pietro morreu em 1924 e Ângela em 1927.
Pietro Luigi era filho de Giuseppe (1810-1887) e Regina (1812-1849) e pai de David, Antônio, Ana (ficou na Itália), Domingos, Valentin (ficou na Itália), Felix e Pietro Luigi. Pietro casado com Ângela, teve os seguinte filhos: Tereza, casada com Luiz Antônio Busanello; Constança; Maria, casada com Antônio Missau; Antônio casado com Maria Crema; Amábile, casada com Alexandre Rorato; Carlos Miguel, casado com Angelina Pivetta, Rachel (irmã Laura); Genoveva, casada com Luiz Bevilácqua.
Filhos de Pietro Luigi e Ângela::
1.1 - Thereza - nascida em 02.02.1872 em Sant Maria Rovere, Thereza casou com Luiz Antonio Busalleno; (foto abaixo) Thereza faleceu em 09.01.1949.
1.1 - Thereza - nascida em 02.02.1872 em Sant Maria Rovere, Thereza casou com Luiz Antonio Busalleno; (foto abaixo) Thereza faleceu em 09.01.1949.
1.2 - Maria Antônia - nascida em 23.06.1876 em Santa Maria Rovere; Maria casou com Antônio Missau;
1.3 - Antônio - brasileiro, lote 193, confr. E, Dotto Ângelo e Moddolo; O Dotto Domenico e Carlo; área 294.000; tit. Prov. 20.6.1882, n. 972 a 976. Antônio casou com Maria Crema;
1.4 - Amábile Margherita - Amábile casou com Alessandro Rorato;
1.5 - Carlo Miguel - Carlos casou com Ângela Pivetta;
1.6 - Rachele Rosa - Rachel (religiosa – Irmã Laura);
1.7 – Genovefa - Genovefa casou com Luiz Beviláqua;
1.8 – Virgínea - Virgína casou João Rorato;
1.9 - Amábile Salute - Amália casou com João Bortoluzzi.
1.10 - Constancia - faleceu solteira
Meus Bisavos Dotto
1.3 - Antônio - brasileiro, lote 193, confr. E, Dotto Ângelo e Moddolo; O Dotto Domenico e Carlo; área 294.000; tit. Prov. 20.6.1882, n. 972 a 976. Antônio casou com Maria Crema;
1.4 - Amábile Margherita - Amábile casou com Alessandro Rorato;
1.5 - Carlo Miguel - Carlos casou com Ângela Pivetta;
1.6 - Rachele Rosa - Rachel (religiosa – Irmã Laura);
1.7 – Genovefa - Genovefa casou com Luiz Beviláqua;
1.8 – Virgínea - Virgína casou João Rorato;
1.9 - Amábile Salute - Amália casou com João Bortoluzzi.
1.10 - Constancia - faleceu solteira
Meus Bisavos Dotto
1 . Antonio Dotto e Maria Crema, nasceram em Vale Vêneto, e ali se casaram. Ele nasceu em 19.06.1879 e ela em 09.11.1881. Antonio era construtor de moinhos, serrarias e marcenaria.
1.1 - Ângelo Braz – construtor, marceneiro e carpinteiro, casado com Marcelina Iop
1.2 - Pedro Antonio – Nasceu em Vale Vêneto, em 18 de setembro de 2004, depois imigrou com a família para Esquina Londero. Agricultor, casado com Maria Daniel.
1.3 - João casado com Rosa Noro; Residiu em Esquina Londero, onde era proprietário de uma serraria. Após fixou residência no estado do Paraná.
1.4 - Natal - faleceu quando noivo. Não chegou a casar.
1.5 - Antonia – falecida.
1.6 - Tereza Maria, casada com Ângelo Perobelli.
1.7 - Antônia Ângela casada com Augusto Samuel Giacomini;
1.8 - Helena Laura - casada com Rafael Pozzatti. Residiram em São Rafael. Viúva reside em São João do Polesine.
1.9 - Francisco casado com Elisa Daniel;
1.10 - Pio José casado com Éster Rosa Noro; Agricultor residiu em Esquina Grápia.
1.11 – Albino – agricultor, casado com Rosa Mário. Ambos falecidos.
1.12 - Benjamin Aniceto – Professor, casado com Olívia Frontin Cherubini; residem em Canoas – RS.
História:No ano de 1940, Antônio com sua família, transferiu residência com sua família para Esquina Grápia, na época município de Santa Rosa, hoje Dr. Maurício Cardoso. Quando morava em Vale Vêneto foi o primeiro presidente da União Católica de Moços, fundada em 1.08.1926. Antônio era exímio fabricante de moinhos de milho e trigo, que eram feitos de pedra muito dura e talhadas com malhos e marretas, e depois, trabalhada artesanalmente com ponteiros, talhadeira e martelo de corte. Depois de carregadas e transportadas com carretas de bois até seu destino.
Em Esquina Grápia, Antônio se dedicou a trabalhar em seu moinho e carpintaria. Pelo que um descendente informou antes de fixar-se em Esquina Grápia, teve uma passagem com sua família, por Esquina Londero, onde era proprietário de uma boa área de terra agriculturável e um ponto comercial na localidade. Por problema ocorrido, aborrecido, deixou aquela localidade e se instalou com seu negócio na Esquina Grápia, onde permaneceu até o seu final.
Antonio acamou-se e após um ano faleceu. Durante a enfermidade pronunciava a palavra “Ave Santa Cruz”. Faleceu em 06.11.1964, está sepultado em Esquina Londero – Dr. Maurício Cardoso – RS. Sua esposa Maria faleceu após poucos dias de enfermidade. Havia sido acometida por problemas estomacais. Faleceu em 11.03.1961, está sepultada junto ao marido.
Meus avos Dotto
Ângelo, casado com Marcelina, inicialmente na Linha Glória, Vale Vêneto, onde nasceram todos os seus filhos. Depois, na década de 40 foram residir em Esquina Londero, naquele tempo pertencente ao município de Santa Rosa, posteriormente Horizontina e hoje Dr. Maurício Cardoso. Ângelo nasceu em 03 de fevereiro de 1901 e faleceu aos 97 anos, no dia 5 de maio de 1998. Marcelina nascida em 10 de junho de 1889 e falecida em 15 de maio de 1971. Ambos estão sepultados no cemitério da comunidade de Esquina Londero. Concórdio, um dos filhos relata em seus livros, Meu Caminho de Ser Gente entre a Gente, e Silveira Martins Tutti Bonna Gente, um pouco da vida de Ângelo: Ângelo acostumava acordar cedo, ainda de madrugada, devido ao seu oficio de trabalho. Após o café que ele mesmo fazia no velho fogão a lenha, dava as ultimas recomendações à esposa e aos filhos. Em seguida apanhava sua pesada mala, uma pequena sacola com roupas, e a pé, sumia na escuridão. Passava pelo povoado de Vale Vêneto, e subia o cerro em direção a Silveira Martins, sede da Quarta Colônia. Às vezes, o trabalho dele era nesta cidade. Quando fosse outro local de trabalho, tinha que aguardar outra condução que o levasse ao menos até mais ou menos perto dele.
Era a exigência que lhe fazia a profissão e o sustento da numerosa família. Pelo ano de 1920, para os dias que tivesse que permanecer em casa passou a trabalhar também como fotógrafo. Com Antonio Missau, aprendeu a arte. Montou um rudimentar gabinete fotográfico. Não havia eletricidade. Para laboratório fotográfico, ele construiu, para o lado do pôr-do-sol, um pequeno quarto, com uma janelinha dotada de vidro vermelho. Este filtrava alguma luz sem velar chapas, filmes e papel fotográficos que estivessem expostos. Para imprimir as fotografias, Ângelo abria a janelinha, expunha, num caixilho a luz, por tempo calculado mentalmente, o negativo com o papel fotográfico. Depois, à luz vermelha apenas, largava o papel exposto no revelador e o milagre acontecia, quando a seguir, pouco a pouco, ia aparecendo no papel às imagens da fotografia. Ângelo tinha três máquinas fotográficas, bem rudimentares a base de foles. Dedicou-se a fotografia até os 40 anos.
Em Esquina Londero, instalou uma marcenaria, onde fabricava móveis, pipas, e artesanatos. Era um exímio marceneiro e carpinteiro. Construiu várias igrejas na região. Também fazia medições de terras, quando solicitado.
Quando criança estudou em escolas coloniais e quando jovem na exigência e necessidade da época, tornou-se um procurado profissional técnico em telhados, igrejas moinhos, engenhos de cana. Aproveitando a turbina de seu pai que movimentava o moinho, serra e carpintaria, montou o primeiro gerador de luz da região colonial de Vale Vêneto.
Na segunda-feira, 25 de agosto de 1947, dois dias após o casamento da filha mais velha Clotilde Maria com Atanásio Rorato, os irmãos Cirilo, Conrado e Clemente, deixaram a Linha Glória e seguiram viagem, em condições precárias de transporte da época, por vários dias, até chegaram à localidade de Esquina Londero. Ali se estabeleceram, adquirindo uma área de terras de 24 hectares. Abriram clareia na mata para construírem a primeira habitação. Começaram a cultivar uma pequena roça, com culturas a fim de se manter com a alimentação e comercialização de algum excedente para poder investir na melhoria da propriedade, construção de galpão e aquisição de animais e equipamentos para trabalhar na lavoura.
O único meio de comunicação era a correspondência, via carta. Esta levava longos dias até chegar ao seu destino. Assim, as notícias custavam a chegar, provocando ansiedade nas pessoas, que precisavam saber notícias dos parentes e amigos que ficaram na distancia. Por causa disso, a mãe Marcelina, que ficara em Vale Veneto com o restante da família, sem notícias dos filhos distantes, adoecia periodicamente, pensando na situação em os mesmos poderiam se encontrar. Para amenizar a situação, Ângelo reuniu sua família e seguiu em direção aos filhos, em Esquina Londero. Assim, todos juntos, a família novamente reunida, ficou tudo mais fácil, inclusive, melhorando a saúde de Marcelina. Junto a eles veio o novo casal, a filha mais velha, Clotilde com seu esposo Atanásio. Estes adquiriram uma área de terras de outro pioneiro, Estanislau Zidek.
Em Esquina Londero, instalou uma marcenaria, onde fabricava móveis, pipas, e artesanatos. Era um exímio marceneiro e carpinteiro. Construiu várias igrejas na região. Também fazia medições de terras, quando solicitado.
Em Londero a família contribuiu na construção da nova comunidade, ao fundar a Sociedade Religiosa Nossa Senhora de Fátima. Ajudaram a construir a primeira capela, de madeira, cuja planta foi feita por Ângelo. Na inauguração, em 1949, toda a comunidade se reuniu para a festividade. Pelo que consta, o primeiro casamento nesta capela foi de Cirilo Dotto e Nair Pollo. A se confirmar, uma das primeiras crianças a ser batizada na mesma capela foi Lucina Maria Rorato. Lucina Maria foi levada até a igreja pela bisavó Maria, pois, sua mãe Clotilde, estava enferma, recuperando do parto e com o acompanhamento do pai.
A família de Ângelo e Marcelina era muito religiosa. Marcelina tinha um cavalo branco, que aos domingos montava e ia até a capela para rezar e assistir missa. O cavalo era preparado com um celin. Este equipamento era destinado para montaria de mulheres, ficando sentadas de lado no lombo do cavalo. Às vezes, usava uma charrete de duas rodas, denominada de aranha, puxada por um cavalo. Marcelina, além dos afazeres domésticos, das lides familiares, na educação dos filhos, e até dos netos, era uma exímia artesã. Confeccionava pelas suas hábeis mãos, bonecas de panos, que pareciam perfeitas. Era de praxe, que cada uma de suas netas fosse premiadas com uma destas lindas bonecas. Ângelo também ajudou a construir o salão da comunidade inaugurado em 1967 e a nova capela de alvenaria inaugurada em 1973. Também colaborou na fundação da Cooperativa Mista Rui Barbosa, onde logo após sua fundação, por não concordar, com algumas idéias, desligou-se. Ângelo era inteligente, era leitor assíduo do Jornal Correio Riograndense e da Revista Rainha. Era uma pessoa culta e politizada. Tinha suas convicções e suas idéias e por elas lutava bravamente, mesmo que tivesse conseqüências.
No início dos anos 70, foi residir em Dr. Maurício Cardoso. Viúvo, não pensou mais em casamento e conviveu grande parte após sua viuvez com Cecília, a filha solteira. Nos últimos anos de sua vida teve os cuidados, principalmente das famílias dos filhos Cirilo em Horizontina e de Celestinos em São Miguel das Missões, onde faleceu.
Filhos de Ângelo Dotto e Marcelina Iop:
Era a exigência que lhe fazia a profissão e o sustento da numerosa família. Pelo ano de 1920, para os dias que tivesse que permanecer em casa passou a trabalhar também como fotógrafo. Com Antonio Missau, aprendeu a arte. Montou um rudimentar gabinete fotográfico. Não havia eletricidade. Para laboratório fotográfico, ele construiu, para o lado do pôr-do-sol, um pequeno quarto, com uma janelinha dotada de vidro vermelho. Este filtrava alguma luz sem velar chapas, filmes e papel fotográficos que estivessem expostos. Para imprimir as fotografias, Ângelo abria a janelinha, expunha, num caixilho a luz, por tempo calculado mentalmente, o negativo com o papel fotográfico. Depois, à luz vermelha apenas, largava o papel exposto no revelador e o milagre acontecia, quando a seguir, pouco a pouco, ia aparecendo no papel às imagens da fotografia. Ângelo tinha três máquinas fotográficas, bem rudimentares a base de foles. Dedicou-se a fotografia até os 40 anos.
Em Esquina Londero, instalou uma marcenaria, onde fabricava móveis, pipas, e artesanatos. Era um exímio marceneiro e carpinteiro. Construiu várias igrejas na região. Também fazia medições de terras, quando solicitado.
Quando criança estudou em escolas coloniais e quando jovem na exigência e necessidade da época, tornou-se um procurado profissional técnico em telhados, igrejas moinhos, engenhos de cana. Aproveitando a turbina de seu pai que movimentava o moinho, serra e carpintaria, montou o primeiro gerador de luz da região colonial de Vale Vêneto.
Na segunda-feira, 25 de agosto de 1947, dois dias após o casamento da filha mais velha Clotilde Maria com Atanásio Rorato, os irmãos Cirilo, Conrado e Clemente, deixaram a Linha Glória e seguiram viagem, em condições precárias de transporte da época, por vários dias, até chegaram à localidade de Esquina Londero. Ali se estabeleceram, adquirindo uma área de terras de 24 hectares. Abriram clareia na mata para construírem a primeira habitação. Começaram a cultivar uma pequena roça, com culturas a fim de se manter com a alimentação e comercialização de algum excedente para poder investir na melhoria da propriedade, construção de galpão e aquisição de animais e equipamentos para trabalhar na lavoura.
O único meio de comunicação era a correspondência, via carta. Esta levava longos dias até chegar ao seu destino. Assim, as notícias custavam a chegar, provocando ansiedade nas pessoas, que precisavam saber notícias dos parentes e amigos que ficaram na distancia. Por causa disso, a mãe Marcelina, que ficara em Vale Veneto com o restante da família, sem notícias dos filhos distantes, adoecia periodicamente, pensando na situação em os mesmos poderiam se encontrar. Para amenizar a situação, Ângelo reuniu sua família e seguiu em direção aos filhos, em Esquina Londero. Assim, todos juntos, a família novamente reunida, ficou tudo mais fácil, inclusive, melhorando a saúde de Marcelina. Junto a eles veio o novo casal, a filha mais velha, Clotilde com seu esposo Atanásio. Estes adquiriram uma área de terras de outro pioneiro, Estanislau Zidek.
Em Esquina Londero, instalou uma marcenaria, onde fabricava móveis, pipas, e artesanatos. Era um exímio marceneiro e carpinteiro. Construiu várias igrejas na região. Também fazia medições de terras, quando solicitado.
Em Londero a família contribuiu na construção da nova comunidade, ao fundar a Sociedade Religiosa Nossa Senhora de Fátima. Ajudaram a construir a primeira capela, de madeira, cuja planta foi feita por Ângelo. Na inauguração, em 1949, toda a comunidade se reuniu para a festividade. Pelo que consta, o primeiro casamento nesta capela foi de Cirilo Dotto e Nair Pollo. A se confirmar, uma das primeiras crianças a ser batizada na mesma capela foi Lucina Maria Rorato. Lucina Maria foi levada até a igreja pela bisavó Maria, pois, sua mãe Clotilde, estava enferma, recuperando do parto e com o acompanhamento do pai.
A família de Ângelo e Marcelina era muito religiosa. Marcelina tinha um cavalo branco, que aos domingos montava e ia até a capela para rezar e assistir missa. O cavalo era preparado com um celin. Este equipamento era destinado para montaria de mulheres, ficando sentadas de lado no lombo do cavalo. Às vezes, usava uma charrete de duas rodas, denominada de aranha, puxada por um cavalo. Marcelina, além dos afazeres domésticos, das lides familiares, na educação dos filhos, e até dos netos, era uma exímia artesã. Confeccionava pelas suas hábeis mãos, bonecas de panos, que pareciam perfeitas. Era de praxe, que cada uma de suas netas fosse premiadas com uma destas lindas bonecas. Ângelo também ajudou a construir o salão da comunidade inaugurado em 1967 e a nova capela de alvenaria inaugurada em 1973. Também colaborou na fundação da Cooperativa Mista Rui Barbosa, onde logo após sua fundação, por não concordar, com algumas idéias, desligou-se. Ângelo era inteligente, era leitor assíduo do Jornal Correio Riograndense e da Revista Rainha. Era uma pessoa culta e politizada. Tinha suas convicções e suas idéias e por elas lutava bravamente, mesmo que tivesse conseqüências.
No início dos anos 70, foi residir em Dr. Maurício Cardoso. Viúvo, não pensou mais em casamento e conviveu grande parte após sua viuvez com Cecília, a filha solteira. Nos últimos anos de sua vida teve os cuidados, principalmente das famílias dos filhos Cirilo em Horizontina e de Celestinos em São Miguel das Missões, onde faleceu.
Filhos de Ângelo Dotto e Marcelina Iop:
1 . Clotilde Maria Dotto, (minha mãe) nascida em Vale Vento, casado com Atanásio Rorato. Clotilde, viúva, reside em Santa Rosa-RS. Atanásio nasceu em 19 de setembro de 1920. Segundo contava Dona Clotilde, Atanásio foi batizado com este nome por seus pais, pois na época do seu nascimento havia em Vale Vêneto as Santa Missões, e um dos sacerdortes pregadores tinha este nome a talvez provavelmente uma homenagem a Santo Atanásio. Ao completar 18 anos, alistou-se e foi servir o exército nacional, no 3º Grupo de Obuzes, na cidade de Cachoeira do Sul. Lá permaneceu por três anos, de 2 de fevereiro de 1942 a 19 de janeiro de 1945, sem poder visitar uma vez se quer seus pais. Foi no período da 2ª guerra mundial. No exército, exerceu a função de telefonista. Ele nos contava, que ainda solteiro, ajudou na construção do Seminário Palotino, tirando areia dos barrancos das estradas e de carroça transportavam até a obra. Casou no dia 23 de agosto de 1947, com Clotilde Maria Dotto, nascida em 5 de maio de 1923, na Linha da Glória. O casamento civil ocorreu no cartório de Silveira Martins e o religioso na Igreja Corpus Christi de Vale Vêneto. Clotilde é filha de Ângelo Bráz Dotto e Marcelina Iop. Logo após o casamento, trabalhou no Seminário Palotino. Em 1949, transferiu residência para a localidade de Esquina Londero, município de Santa Rosa, depois Horizontina e hoje Dr. Maurício Cardoso, acompanhando a família de seu sogro, onde adquiriu uma propriedade rural de 12 hectares. Foi o que mais se distanciou da família. Naquela época a comunicação e os meios de transporte eram muitos difíceis, em função da precariedade. Encontrava-se muito pouco com os familiares, apenas em casamentos ou em caso de morte de familiar. Quando os filhos cresceram a coisa começou a melhorar e teve então a oportunidade de visitar com alguma freqüência. Lembro que certa vez ficou 20 anos em ver seu irmão Luís, que morava na época em Manoel Viana. Encontraram-se no enterro da mãe Eliza. Foi uma emoção bastante forte. Desbravando muito mato no início e desenvolvendo atividades agrícolas até sua aposentadoria e onde criaram seus cinco filhos, todos lá nascidos. Após ter criado, educado e encaminhado os filhos para a vida através dos estudos, mudou-se no ano de 1985 para a cidade de Santa Rosa, numa chácara rural, no Bairro Cruzeiro. Acometido de vários derrames cerebrais, veio a falecer no dia 7 de maio de 1999. Está sepultado no cemitério do Bairro Cruzeiro. Foi sócio fundador da comunidade católica N.S. de Fátima de Esquina Londero. Era devoto de Nossa Senhora da Rosa Mística e de São Vicente Palotti.
2 . Clemente Dionísio Dotto - nascido em Vale Vêneto. Freqüentou o Seminário Palotino. Foi Professor em Esquina Pedregulho e Esquina Londero, onde se aposentou como professor e agricultor. Falecido em Vale Vêneto, após ter vivido a maior quase toda sua vida em Esquina Londero. Casado com Nair Desconsi, no primeiro casamento com que teve duas filhas. Viúvo casou com Maria Zorzela teve dois filhos e viúvo novamente casou com Líria Dotto.
3 . Cirilo Martin Dotto – ourives, casado com Nair Pollo (falecida). Cirilo dedicou à vida no ofício de ourives. Viúvo reside em Horizontina - RS.
4 . Conrado Dotto – agricultor, casado com Emilia Witkoski. Residem em Esquina Londero - Dr. Maurício Cardoso.
5 . Cecília Joanna Dotto - (Solteira) mora em Dr. Maurício Cardoso;
6 . Concórdio Genuíno Dotto – nascido em Vale Vêneto. Cursou Primário, Ginásio e Clássico em Vale Vêneto.Em 1977 iniciou estudos em Teologia e filosofia em Santa Maria. Durante 36 anos pertenceu a Sociedade dos Padres Palotinos. Nela passou entre outras atividades, pela de caminhoneiro a missionário; de ecônomo a artista, como ele mesmo conta. Aposentado pela Universidade Federal de Santa Maria. Gosta de ler, pesquisar e escrever memórias. Escreveu duas obras: Silveira Martins Tutti Bonna Gente e Meu Caminho de Ser Gente Entre a Gente... Casado com Iracema Cielo (sem filhos), mora em Santa Maria.
7 . Celestino Desidério Dotto – agricultor, casado com Lourdes Chiapinotto. Residiu por muitos anos em Esquina Londero. Depois se transferiu para Dr. Maurício Cardoso. Posteriormente adquiriu uma área de terra em Restinga Seca, região de Santa Maria, e mais tarde fixou residência em São Miguel das Missões, com uma área de terra na localidade de rincão dos Ribas. No 2º casamento Celestino casou com ... Montagner moram em São Miguel das Missões;
8 . Celestina Dotto - casada com Adil João Menin, agricultor. Logo após o casamento residiu em Vila Pitanga e depois em Dr. Maurício Cardoso. Residente atualmente em Restinga Seca-RS.
9 . Consorcia Dotto, casada com Ilto Chiapinotto, agricultores, residiram por muitos anos em Esquina Londero e depois adquiriam propriedade no Rincão dos Ribas em São Miguel das Missões-RS, onde residem atualmente.
Família de Angelo e Marcelina
Origem sobrenome Dotto AQUI
5 comentários:
A Celestina e o João Adil são meus avós !
Eu sou filho do Benjamim Aniceto e Oliva Dotto.
Gostei muito de ver tudo o que aqui consta.
Sou descendente da família de Francisco Dotto.
olá, sou Cristiano Dotto, bisneto de Maximino Dotto e neto de Gimo Lino Dotto, filho de Gilberto Dotto e pai do Miguel Dotto, hoje com cinco anos.Meu bisavô era ferreiro e construia carros de boi, carroças, etc... meu avô aposentou-se na Nestlé, aqui em Itirapina-sp, eu sou serralheiro, e com certeza herdei a criatividade e habilidades dos Dotto. Obrigado e parabéns.
Os que eu conheci da minha linha familiar = meu Bisnono Ângelo Dotto, meu nono Cirilo Dotto, minha mãe Arlete Maria Dotto Schneider e eu sou o Marcos Aurélio Schneider. Eu me orgulho da minha família Dotto, pois meu pai Lino viajava muito e com isso eu me envolvia mais com a família Dotto, e por ser o primeiro neto do nono Cirilo, onde a minha mãe era a mais velha dos 11 filhos do nono, tive a sorte de conviver muito com todos eles e isso foi a minha base de coisas boas e certas para minha vida. Por isso agradeço sempre a Deus por estar no meio de vocês.
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