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Quarta Colônia Italiana do RS

domingo, 28 de setembro de 2008

O MARAVILHOSO VALE VÊNETO

BERÇO DOS RORATO NO SUL DO BRASIL

A localidade de Vale Vêneto, hoje pertence a o município de São João do Polêsine, no Rio Grande do Sul, embora a aproximadamente 40 quilômetros de Santa Maria, por mais questões política pertenceu ao município de Cachoeira do Sul, sendo a sede distante a de 100 quilômetros de distância. Posteriormente pertenceu a Faxinal do Soturno. Localiza no centro da 4ª Colônia Italiana cuja sede é Silveira Martins, sendo hoje um pólo turístico e cultural, como gostam de ressaltar seus moradores. O Vale fica a uma distância de 8 quilômetros da sede da colônia.
A fundação ocorreu no ano de 1878, quando vieram os primeiros imigrantes italianos oriundos do Vêneto, no norte italiano. Os imigrantes eram muito religiosos. Em 1981, para cá também trouxeram os dois primeiros padres, que pertenciam aos seculares.
Já em 1886, por iniciativa dos moradores, e principalmente de seu líder Paulo Bortoluzzi, que em 1886, fundaram dois internatos para a formação de p
adres e irmãs do Imaculado Coração de Maria.
Neste mesmo ano começou a construção da grande Igreja Matriz, que depois de 21 anos passou a ser inaugurada, tendo como padroeiro Corpus Christi, que inicialmente por determinação dos moradores era a devoção a São Francisco, passando par Corpus Chisti em 1912. Segundo consta, esta transferência de padroeiro ocorreu em virtude da promessa da Condessa Giorgia Maria Augusta, Condessa de Stacpool da Inglaterra, que doou para esta Igreja 3 mil liras, três sinos, tabernáculo, castiçais e outros.

Para preservar a memória do imigrante italiano, foi criado em 1975, o Museu da Imigração Italiana da 4ª Colônia, levando o nome do Padre João Iop, um dos maiores museus no estado no seu gênero, mantendo mais de 4 mil peças e materiais de pesquisas genealógicas dos primeiros imigrantes.
O distrito cultural e turístico de Vale Vêneto, município de São João do Polêsine-RS, situado no centro da Quarta Colônia Imperial, a 40 quilômetros de Santa Maria-RS, destaca-se hoje como pólo turístico e cultural da grande região Italiana.
Teve sua fundação em 1878, por imigrantes da região do Vêneto, norte da Itália.
Os colonos, profundamente religiosos, trouxeram para a colônia os dois primeiros padres seculares do norte da Itália em 1881.
Posteriormente em 1886, chegaram os dois primeiro
s missionários palotino, que em 1892 fundaram os dois maiores internatos do estado para formação de padres e irmãs do Imaculado Coração de Maria.
A majestosa Igreja Matriz de Vale Vêneto começou a sua construção em 1886. Depois de 21 anos passa a ser inaugurada solenemente com um novo padroeiro Corpus Christi. Inicialmente, a primeira devoção trazida pelos imigrantes era a de São Francisco. Em 1912 a matriz passa a ter como padroeiro Corpus Christi. Foi consagrada a Corpus Christi devido a promessa da Condessa Giorgia Maria Augusta, Condessa de Stacpool da Inglaterra. Para tanto, ela ofertou a Igreja 3 mil liras, três sinos, tabernáculo, castiçais e inúmeras alfaias para as funções religiosas.
Em 1975 teve fundação o primeiro Museu da Imigração Italiana em todo estado, Museu do Imigrante Italiano Padre João Iop, hoje considerado o maior museu do Estado no seu gênero. O Museu mantém, além de 4 mil peças v
aliosas, um centro de Pesquisas genealógicas com os nomes dos primeiros imigrantes.
Pontos Turísticos: Os primeiros pontos turísticos do Poético Vale são: a Matriz de Corpus Christi, o Museu do Imigrante Italiano, a Gruta de Nossa Senhora de Lourdes, diversos Monumentos e os dois primeiros estabelecimentos de ensino.
Vale Vêneto conta hoje com um moderno Hotel Turístico: Pousada Vêneta, com Restaurante Italiano, Padaria e Agência de Viagens Nacionais e Internacionais. Situa-se num dos pontos turísticos do Vale. (Pe Clementino Marcuzzo).


Vale Vêneto é o Berço dos Rorato no Sul do Brasil
Clique aqui e veja belas fotos desta localidade.

Cronologia de Vale Vêneto:
Em 1877 - Chegada dos primeiros imigrantes italianos oriundos do Vêneto, norte da Itália, para 4ª colônia com sede em Silveira Martins. Em 1878 - Povoamento do distrito de Vale Vêneto, com cerca de 300 famílias de imigrantes italianos. Em 1881 - Os colonos, muito religiosos, trouxeram os dois primeiros padres da Itália. Em 1886 – Com a chegada dos imigrantes italianos, as terras de propriedade de Manuel Py, passou a ser denominada de Polêsine, devido à semelhança com as planícies do Vale do Rio Pó, ao norte da Itália. Mais tarde passou a chamar-se São João do Polesine. Em 1886 - Chegada os dois primeiros padres Palotinos, começando a construção da Igreja Matriz de Vale Vêneto. Em 1892 - Fundação de dois internatos para formação de padres e irmãs do Imaculado Coração de Maria. Em 1911 - Criação da Paróquia de Vala Vêneto. Em 1912 - A matriz passa a ter como padroeiro Corpus Christi. Segundo a história, foi consagrada a Corpus Christi devido ao cumprimento de promessa pela Condessa Giaorgia Maria Augusta, Condessa de Stacpool da Inglaterra. Ofertou à Igreja 3 mil liras, três sinos, tabernáculo, castiçais e inúmeras alfaias para as funções religiosas. Em 1959 – Emancipação de Faxinal do Soturno e Vale Vêneto é considerado o Berço Histórico do Município.Em 1975 - Fundação do Museu do Imigrante Italiano Padre João Iop, um dos maiores museus do Estado no gênero.Em 1993 - Emancipação da Cidade São João do Polêsine. Em 1994 - Criado o Distrito de Vale Vêneto, pertencente a São João do Polêsine.

A VIAGEM PARA A NOVA TERRA E...NOVOS RUMOS NO RIO GRANDE DO SUL

A CHEGADA NO BRASIL

Chegado no Rio de Janeiro, permaneceram na hospedaria do governo, para identificação e registro de imigrante.
Como imigrantes que queriam trabalhar nos cafezais de São Paulo, substituindo a mão de obra escrava. Pretendiam ser proprietários de suas terras e nela trabalhar livremente. Então, retomaram a viagem, embarcando no navio “Aymoré”, em direção ao sul do Brasil, pois, já sabiam da existência desta colônia italiana que aqui já havia se instalado, e que provavelmente lá estavam os parentes e amigos que haviam chegado antes. Seria a Quarta Colônia de Silveira Martins, na região central do Rio Grande do Sul. Não temos data da chegada à colônia. Mas, provavelmente entraram pelo porto de Rio Grande e numa embarcação menor, subiram pela Lagoa dos Patos, até Porto Alegre. De lá em embarcações menores ainda, navegaram pelas águas do Rio Jacuí, até a altura do município de Rio Pardo, numa localidade que talvez seja Porto do Macaco. O seguimento do percurso, como todas as levas de imigrantes anteriores, de ora em diante, foi por terra, através de carretas alugadas, puxadas por várias juntas de bois, onde carregavam os mantimentos, e muito provavelmente as mulheres e as crianças. Pousaram no relento, enfrentaram a fome, as chuvas, os atoleiros e os animais ferozes, que na época havia muitos pelas matas.
PARA O VALE DOS SONHOS

Enfim, chegam ao seu destino. A localidade de Vale dos Bortoluzzi, mais tarde denominada de Vale Vêneto. A localidade foi batizada com este nome para homenagear a região do Vêneto, origem dos imigrantes que ali se instalaram. Então, a velha matriarca com seus filhos se hospedaram num casarão. De ora em diante, começaram a organizar a vida da família, cujo objetivo principal era conquistar uma área de terra, como proprietários, para iniciarem uma nova vida. A vida provavelmente de deus sonhos. Pois, deixar tudo para trás, num lugar bem distante como o norte italiano, realmente é uma decisão muita bem pensada e planejada. A saudade deveria ficar para trás, para não interferir nos objetivos da família. O que interessava a partir daquele momento era a conquista de um mundo novo, de uma vida melhor, na terra prometida, pois, eram férteis e embora com certa precariedade com sementes e utensílios, com uma boa dose de perseverança, se produzia bem.
Maria Gottardo Rorato, instalou-se então em Vale Vêneto, ficando próxima de seus filhos, que eram Filomena, Francesco, e Isaco. Filomena foi com sua família para São Rafael. Francesco permaneceu em Vale Vêneto e Isaco se estabeleceu em São João do Polêsine. Giovanni Batista, o filho mais velho, desembarcou no Brasil no ano seguinte, no dia três de janeiro de 1988, e se instalou em São Rafael. Giovanni chegou na colônia, juntamente com mais oito famílias de imigrantes, com 60 membros de várias regiões italianas.
A matriarca faleceu há apenas dois anos após sua chegada, no dia 17 de outubro de 1889, com 70 anos de idade, e foi sepultada no primeiro cemitério de Vale Vêneto. Acredita-se que possa ter morrido provavelmente por aborrecimento e depressão, em função de sua idade e também pelas dificuldades da viagem e do sofrimento neste período de sua adaptação no novo mundo. Mas, seus briosos e guerreiros filhos, continuaram a saga desta senhora que foi exemplo de muita coragem e tenacidade no enfrentamento do grande desafio a que se propôs quando deixou a Itália. A esta mulher de fibra, devemos hoje a nossa existência e sigamos seu exemplo.

MARIA GUTTARDO RORATO – A matriarca dos Rorato no Sul do Brasil.

sábado, 27 de setembro de 2008

O SOBRENOME RORATO

A ORIGEM DOS SOBRENOMES 

Os cognomes, apelidos, sobrenomes ou nome de famílias já eram utilizados na antiguidade, os romanos possuíam um sistema próprio de distinguir uma pessoa de outra e por outros apostos a ele.
Pela história desse povo, julga-se que esse sistema tenha surgido em épocas remotas e que já fosse de uso comum logo após o início da expansão do poderio de Roma. Os romanos possuíam um sistema pelo qual identificava no nome do indivíduo qual seu clã de origem. Foi a primeira forma de se identificar um grupo familiar específico, porém, com a queda do Império Romano em 476 a.C. este sistema virtualmente deixou de existir, caindo em desuso.
Na idade média (476-1453) passou, pois, a vigorar tão somente o nome de batismo para designar, distinguir e caracterizar as pessoas. Fala-se em nome de batismo porque, na época da queda do Império Romano Ocidental, a península itálica já era praticamente toda cristã. Por outro lado, os povos invasores foram cristianizados em massa no período que se segue à desagregação do Império. O cristianismo se tornou um elemento aglutinador que aproximou todos estes povos.
O estabelecimento de vários povos estrangeiros introduziu uma grande variedade de nomes e palavras que paulatinamente foram sendo latinizadas. Salienta-se que os povos estrangeiros não possuíam a tradição da sobre nominização das pessoas, fato este que influiu sistematicamente no abandono de tal costume.
O aporte de grande acervo de novos nomes, trazidos pelos povos invasores, principalmente germânicos, o abandono da sistemática latina de individualizar pessoas, a influência do cristianismo que difundia os nomes de seus mártires e santos, criaram uma confusão generalizada. Os nomes se repetiam com freqüência o que tornava difícil distinguir um indivíduo do outro.
Surgiu então a necessidade de se estabelecer uma modalidade para se distinguir um cidadão do outro, para tal finalidade foram criados algumas fórmulas que auxiliavam em tal distinção.
Na verdade, não foram estabelecidas normas baixadas por autoridades, mas sim o surgimento de um modo espontâneo na pena do escrivão, no convívio social e na linguagem popular que inventava formas para distinguir os dez ou vinte Johannes (João) que viviam na mesma comunidade.
Os primeiros registros do uso de sobrenomes familiares como hoje os conhecemos, foram encontrados por volta do século VII, ou seja, após o ano 701 d.C.
Na Inglaterra, por exemplo, só passaram a ser usados depois de sua conquista pelos normandos, no ano de 1066. Foi só no início do renascimento que os cognomes voltaram a ter aceitação geral.
No ano de 1563, o Concílio de Trento concretizou a adoção de sobrenomes, ao estabelecer nas igrejas os registros batismais, que exigiam, além do nome de batismo, que teria de ser um nome cristão, de santo ou santa, um sobrenome, ou nome de família. (Texto da Internet:http: //www. familiagirotto.htp.ig.com.br/curiosidades.htm)
Os sobrenomes nasceram pela necessidade de distinguir as pessoas. Nas antigas aldeias moravam poucas pessoas e assim para distinguir-se era suficiente o nome: Pietro, Giovanni, Maria..., pois na mesma aldeia tinha somente um Pietro, uma Maria...
Mas o número de pessoas foi aumentando, assim foi necessário acrescentar algo mais para se distinguir, pois na mesma aldeia já se repetiam nomes: dois Pietro... Então se acrescentou ao nome, o nome do pai, exemplo: Pietro di Giovanni (Pietro filho de Giovanni).
Mas as aldeias continuavam a crescer e as mais importantes já tinham uma igreja. No domingo, após a missa as pessoas encontravam-se para conversar. Perceberam que não era mais suficiente dizer "Pietro de Giovanni", pois havia nas localidades duas ou mais pessoas que se chamavam Pietro e eram filhos de Giovanni. Então, junto com o nome ao invés do nome do pai, acrescentavam:A) Origem de "Patronímico". São os sobrenomes que têm origem do nome de um antepassado. Esse antepassado que se chama o "capostipite": o primeiro que deu o sobrenome a toda a família. Lorenzi é um desses sobrenomes e o significado é "Filhos de Lorenzo", o capostipite dessa família chamava-se Lorenzo. Também Bortolotto é um destes sobrenomes e o significado è "grosso/grande Bortolo", o sobrenome do capostipite era Bortolo e seguramente era um homem grosso/grande.B) Origem de "Toponímia". São os sobrenomes que têm origem de lugares, exemplo "Vicentini" é um sobrenome que tem origem de Vicenza o significado é "Pessoas que chegam de Vicenza". Fontana é um destes sobrenomes e o significado é "Pessoas que moram perto da fonte/chafariz/manancial". Também Dal Pozzo é um destes sobrenomes e o significado é "Família que mora perto do poço" ou Pietro Dal Molin que significa “Pedro que chega do moinho".C) Origem de "Profissão". São os sobrenomes que têm origem de ofícios. Como Dalle Mole, o significado é "Família que faz as pedras molar" ou Muraro que significa "pedreiro" ou Munaro que significa "moleiro". D) Origem das "características corpóreas", são sobrenomes que tem origem de algumas características físicas das famílias "capostipite", um destes é Rossi, o significado é “pessoas que tem cabelos rubros ou vermelhos”.Disponível em < http://www.familiabortoletto.com.br/ > acessado em 24 de dezembro de 2005.

O SOBRENOME RORATO 

O sobrenome  RORATO  Em 18 de julho de 2005, recebo um e-mail de Cláudio Rorato, sobr la origene del cognome Rorato.Veja o e-mail na integra:“La famiglia Rorato è di origine veneta e precisamente del distretto di Oderzo in provincia di Treviso ( Fossalta Maggiore,Chiarano, Cavalier, Motta di Livenza, Gorgo, Ponte di Piave) I documenti più antichi che la riguardano risalgono al XVI secolo. Il cognome è un fitonimo e deriva da "roro" che in veneziano antico significa quercia. Secondo una consuetudine veneta i Rorato avevano anche un sopranome che era "Agnolin" e significa Angelino un diminutivo del nome Angelo.L'accrescitivo "Rorato" o "Rorat" si riferisce ad una pianta di quercia antica e ragguardevole per dimensione. La storia ricorda come gli antichi Veneti, che erano un popolo pre romano, venerassero queste querce colossali e le considerassero sacre. Molti Rorato emigrarono dall'Italia a partire dal 1800 e oggi questo cognome è poco diffuso. Saluti da Claudio Rorato”.
Tradução:
"A família Rorato é de origem vêneta precisamente de Oderzo, distrito da província de Treviso (Fossalta Maggiore, Chiarano, Cavalier, Motta di Livenza, Gorgo, Ponte di Piave). Os documentos mais antigos, que dizem respeito são relacionados ao século XVI. O sobrenome é um fitonimo e deriva de "roro", que em Veneziano antigo significa carvalho. De acordo com a tradição veneta Rorato também o que tinha apelido de "AGNOLIN" que significava Angelino um diminutivo do nome Angelo. O aumentativo "Rorato" ou "Rorat" refere-se a uma planta antiga de carvalho de dimensão colossal e considerado sagrado. A história lembra a forma como o antigo Veneziano, que tinha um povo pré-romano, estes veneráveis carvalhos colossais se consideravam sagrados. Muitos Rorato emigrou da Itália desde 1800 e hoje este nome não é muito difuso”.
Rorato, tipico del trevisano, di Cessalto, Chiarano, Salgareda e Motta di Livenza e di Noventa di Piave nel veneziano, dovrebbe derivare da una forma patronimica veneta in -ato di modificazioni dell'aferesi di nomi come Gasparo.
Os que assinam Rorato, com “tt”, acontece muito no Sul do Brasil, é apenas um erro de escrita em cartório de registro. Existem membros da mesma família com as duas nomenclaturas. No entanto, o correto é Rorato, com “t” mesmo, o que acontece atualmente em todo território italiano, francês e parte do brasileiro, onde se concentra o maior números de famílias com este sobrenome.Ser Rorato é um bom motivo de orgulho, mas quando começam a inventar algo parecido com nosso sobrenome, você não imagina a raiva que dá. Olha só, principalmente quando se faz um cadastro ou coisa parecida, e perguntam meu sobrenome. Aparecem com cada criação. Por vezes tem que desabafar. Aí você diz a eles. Não! Eu sou Rorato e preciso soletrar R-O-R-A-T-O. Que nada. Veja só. Em cartórios antigos, no momento dos registros começou a aparecer Roratto, é sim, com do tt. É verdade. Na Itália não existe este sobrenome com "tt". E, tem mais. Veja só mais variações por conta dos erros..., Rorrato, Rurato, Ruratto. Pode?
No livro "A Família de César e Maria Helena Rorato Trevisan", do Padre Vítor Trevisan , este autor relata: Os antepassados mais antigos da família Rorato (grafado Rorat) datam dos anos 12201400.
Seu brasão revela uma linhagem de cidadãos que viveram entre Alemanha e Suíça.
Os antepassados, mais ou menos no século XIX em diante, referem-se a família Rorato, como originária de Chiarano-Treviso-Veneto.
A família Rorato veio para o Brasil, também com o apelido de “agnolin” (lê-se anholin) ou, em dialeto vêneto “anhuini” .
Diz a tradição que era uma família muito graande com até 40 pessoas, bem unida em torno dos avós. Contavam que uma família unida, pois, os avos moravam com 4º pessoas, num castelo, administrados por uma matrona, que aos domingos, entregava a cada homem, os “quatrini” (dinheiro) para a sagra. É possível que esta matrona fosse a Maria Gottardo, casada com Ângelo Rorato. Maria veio para o Brasil com os filhos, morreu em Vale Veneto (28/10/1889) e esta sepultada no Cemitério Velho. Era de 1819.

Rorato è tipico del trevisano, di Cessalto, Chiarano, Salgareda e Motta di Livenza e di Noventa di Piave nel veneziano, Roratto, quasi unico, dovrebbe essere una forma alterata del precedente, che dovrebbe derivare da una forma patronimica veneta, dove il suffisso -atostarebbe per il figlio di, riferito a capostipiti i cui padri si fossero chiamati con modificazioni dell'aferesi di nomi come Gasparo, non si può escludere comunque una derivazione dalle voci trevigiane rore o dal più arcaico roro che identificano per contrazione il rovere o quercia, in questo caso il suffisso indicherebbe provenienza e starebbe ad indicare che la zona d'origine dei capostipiti fosse ricca di questo tipo di piante.
integrazioni fornite da Claudio Rorato
La famiglia Rorato è di origine veneta e precisamente del distretto di Oderzo in provincia di Treviso (Fossalta Maggiore, Chiarano, Cavalier, Motta di Livenza, Gorgo, Ponte di Piave ecc.) uno fra i documenti più antichi che la riguardano è il catasto trevigiano del 1514 (Arch. Stato Treviso). Il cognome è un fitonimo e deriva da roro che in veneziano significa rovere, quercia. L’accrescitivo Rorato o Rorat si riferisce ad una pianta di quercia antica e ragguardevole per dimensione. La topografia locale registra diverse strade denominate Via Roro, Rorato, Rorat La storia ricorda come gli antichi Veneti venerassero queste querce colossali e le considerassero sacre. Secondo una consuetudine veneta i Rorato avevano anche un sopranome che era ‘Agnolin’ cioè Angelino, un diminutivo del nome Angelo. Molti Rorato emigrarono dal Veneto a partire dalla seconda metà del ‘800 e oggi questo cognome è poco diffuso. Bibl. Vedi: Michele Zanetti, “Boschi e alberi della pianura veneta orientale nella storia naturale, nel paesaggio, nel costume contadino” ed. Ediciclo, 1985.