Postagem em destaque

Quarta Colônia Italiana do RS

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

FAMÍLIA DE JOSÉ DOMINGOS RORATO E ELIZABETHA MARCUZZO

Agricultor e funcionário público, José trabalhou muito para sua família.Domênico Giuseppe Rorato (Domingos José) – nasceu em Vale Vêneto em 07 de julho de 1893. Casou com Elizabetta Marcuzzo, no dia 13 de setembro de 1916 em Vale Vêneto. Elisa, como era conhecida, nasceu no dia 24 de setembro de 1896. Era filha de Giuseppe Marcuzzo e Luigia Girotto. Giuseppe (n. 15.06.1847 - Faé) era um imigrante de Oderzo, Treviso, casado primeiro com Catterina Catallan, da qual teve dois filhos; Cândido e Geremia. Catterina durante a travessia do mar veio a falecer e foi jogada às águas. Viúvo casou com Luigia também viúva (era casada com um membro da família Iop) e teve os filhos; Antônio, Marieta, Catarina, Ângela, Luiz, Mariano, Josefina, Elizabetta e João. Giuseppe e Maria casaram e deste casamento nasceu Elisabeta. Domingos José morreu em 31 de maio de 1971. Elisa faleceu em 21 de dezembro de 1977.
José era agricultor em Vale Vêneto e funcionário público federal da EBCT, onde se aposentou. Duas vezes por semana, passava boa parte do dia fora de casa. Deixava sua família pela madrugada, montado num cavalo, e mais tarde de ônibus, e se dirigia de Vale Vêneto, subindo a serra chegava a Silveira Martins, passando por Camobi, até chegar a Santa Maria, entregar e receber as correspondências e depois fazer o caminho da volta. Chuva ou sol, frio ou calor, o trajeto deveria sempre ser cumprido. Quando adoecia (certa feita fraturou um dos pés), ou deveria atender uma obrigação da família, era seu filho homem mais velho, Atanásio, que o substituía. Com o trabalho do correio e o serviço da roça, criou todos seus filhos. José era sisudo e sério. Em 1965, sua casa foi destruída por um vendaval. Felizmente todos sobrevieram. José com os filhos ainda solteiros foi morar na vila. José tinha dotes musicais. Integrante da banda Giuseppe Verdi, tocava bumbo e João, seu irmão, clarinete.

José e Elisa (na foto acima) tiveram 11 filhos, todos nascidos em Vale Vêneto (foto abaixo).

1 – Carmelinda Aurélia Rorato – Solteira. Nasceu em 5 de julho de 1917. Trabalhou por muitos anos junto aos padres palotinos, nas paróquias de Novo Treviso e em São Martinho, no noroeste do estado, até aposentar-se. Era conhecida por todos como Carmen. Faleceu com 85 anos de idade no dia 16 de agosto de 2002, em Vale Vêneto.
2 – Alda Rorato –nasceu em 18 de outubro de 1918, é casada com Alfredo Desconzi, em 23 de setembro de 1942, em Vale Vêneto. Alfredo é filho de Benjamim Desconzi e Lúcia Cremonese, e nasceu em 10 de outubro de 1916. Alfredo aposentou-se trabalhando na Olaria Desconzi, em Santa Maria. O casamento resultou em 8 filhos, todos nascidos em Santa Maria.
2.1 – Amauri Luiz Desconzi – nasceu em 21 de junho de 1943. Casou com Eloá Noro. .2.2 – Lauri Bernardino Desconzi – nasceu em 16 de dezembro de 1944. Casou com Lorena... em Santa Maria.
2.3 – Neusa Anita Desconzi – casada com Alberí Gonçalves, nasceu em 14 de maio de 1946.
2.4 – Ênio Agostinho Desconzi – nascido em 6 de dezembro de 1948 e casou com Margarete Vígaro, em 16 de julho de 1977 em Santa Maria.
2.5 – Ieda Luiza Desconzi – nasceu em 1º de janeiro de 1950. Casou com Luiz de Lima em 28 de dezembro de 1983 em Santa Maria.
2.6 – Vera Maria Desconzi – nascida em 10 de janeiro de 1952, e casou com Antônio Gilberto Mozzaquatro.
2.7 –Ivoni Maria Desconzi – casada com Gilberto Andrade.
2.8 – Vicente Hélio Desconzi – nasceu em 6 de junho de 1955, casado com Lucimar Camponogara, em 17 de dezembro de 1987 em Santa Maria.
3 –Atanásio Rorato – nasceu em 19 de setembro de 1920. Atanásio foi batizado com este nome, pois na época do nascimento havia em Vale Vêneto as Santa Missões, e um dos sacerdortes pregadores tinha este nome e uma homenagem a Santo Atanásio. Ao completar 18 anos, foi servir o exército nacional, no 3º Grupo de Obuzes, na cidade de Cachoeira do Sul. Lá permaneceu por três anos, de 2 de fevereiro de 1942 a 19 de janeiro de 1945. Foi no período da 2ª guerra mundial. No exército, exerceu a função de telefonista. Casou no dia 23 de agosto de 1947, com Clotilde Maria Dotto, nascida em 5 de maio de 1923, na Linha da Glória. O casamento civil ocorreu no cartório de Silveira Martins e o religioso na Igreja Corpus Christi de Vale Vêneto. Clotilde é filha de Ângelo Bráz Dotto e Marcelina Iop. Logo após o casamento, trabalhou no Seminário Palotino. Em 1949, transferiu residência para a localidade de Esquina Londero, município de Santa Rosa, depois Horizontina e hoje Dr. Maurício Cardoso, acompanhando a família de seu sogro, onde adquiriu uma propriedade rural de 12 hectares. Foi o que mais se distanciou da família. Naquela época a comunicação e os meios de transporte eram muitos difíceis, em função da precariedade. Encontrava-se muito pouco com os familiares, apenas em casamentos ou em caso de morte de familiar. Os filhos cresceram e os tempos mudaram. Teve então, a oportunidade de visitar com alguma freqüência a família. Certa vez ficou 20 anos em ver seu irmão Luís, que morava na época em Manoel Viana. Encontraram-se no enterro da mãe Eliza. Desbravando muito mato no início e desenvolvendo atividades agrícolas até sua aposentadoria e onde criaram seus cinco filhos, todos lá nascidos. Após ter criado, educado e encaminhado os filhos para a vida através dos estudos, mudou-se no ano de 1985 para a cidade de Santa Rosa, , no Bairro Cruzeiro. Acometido de vários derrames cerebrais, veio a falecer no dia 7 de maio de 1999. Está sepultado no cemitério do Bairro Cruzeiro. Foi sócio fundador da comunidade católica N.S. de Fátima de Esquina Londero. Era devoto de Nossa Senhora da Rosa Mística e de São Vicente Palotti.



Atanásio Rorato e Clotilde Maria Dotto Rorato
3.1 – Lucina Maria Rorato – Professora estadual aposentada. Nasceu em 11 de maio de 1951. Casou com Valter Tubiana, em Tucunduva, no dia 27 de janeiro de 1996. Valter, motorista profissional, nasceu em 25 de fevereiro de 1967 e é filho de Vilarim Tubiana (in memorian) e Joveni Leal. Residem em Santa Rosa. Filhos: Tainara Cristina Tubiana – (in memoriam) 26 de abril de 1988. Está sepultada em Tucunduva. Luiz Henrique Tubiana - nasceu em Santa Rosa, no dia 26 de janeiro de 1999.
3.2 – Atanagildo Germano Rorato – nasceu em 7 de abril de 1954. Formado em Estudos Sociais e Zootecnia, é professor da Escola Estadual Técnica Fronteira Noroeste de Santa Rosa. Casou com Neusa Dall Agnese, em 11 de julho de 1987, no Bairro Cruzeiro. Neusa também é professora, nasceu em 28 de setembro de 1955, é filha de Benvenuto Domingos Dall Agnese (in memorian) e Maria Olímpia Merchiori. Residem em Santa Rosa. Filhos: Otávio Augusto Rorato – nasceu em santa Rosa, no dia 12 de agosto de 1988. Gustavo Henrique Rorato – nasceu no dia 23 de setembro de 1991, em Santa Rosa.
3.3 – Clarice Maria Rorato – nascida em 7 de fevereiro de 1956. Professora Estadual. Casou com Jandir Luís Tusset, no dia sete de fevereiro de 1981, em Tucunduva. Jandir, motorista profissional, nasceu em 04 de agosto de 1957, é filho de Leonório Tusset e Tereza Tomasi. Residem em Tucunduva. Filho: Heitor Carlos Tusset – nasceu em 6 de setembro de 1984. É estudante e instrumentista musical.
3.4 – Veronice Maria Rorato – Professora Estadual, solteira, reside em Santa Rosa. Nasceu em 17 de janeiro de 1958.
3.5 – Elemar José Rorato – casado com Salete Terezinha Zamin, Professora, em 5 de janeiro de 1991, em São Marcos - Tuparendi. Salete é filha de Hermínio Zamin e Gema Tibulo (in memorian), nascida no dia 21 de abril de 1963. Êle é servidor do Poder Judiciário. Reside em Santa Rosa. Filho: Renan Zamin Rorato – nasceu em santa Rosa, em 24 de outubro de 1997.
4 – Hermenegildo Luís Rorato – Nasceu em 17 de julho de 1922. Era agricultor. Casou com Dilma Matilde Bortolazzo em 09 de agosto de 1951 em Vale Vêneto. Dilma nasceu em Ribeirão, no dia 10 de setembro de 1926 e faleceu em 31 de maio de 1990, em Vale Vêneto. Era filha de Pedro João Bortolazzo e Maria Pozzobon. Residiram por muitos anos em Manuel Viana, em lavouras de arroz, após retornando para Vale Vêneto. Uma tragédia marcou a família. Era domingo, meio dia, de 08 de março de 1991. Como bom descendente de italianos, Luís, como era conhecido, foi ao porão buscar um bom vinho, para degustar durante o almoço, junto com os familiares. Quando chegou à cozinha, próximo da mesa, onde era servido o almoço, veio à fatalidade. Desandou o telhado daquela parte da casa, em cima dos que ali estavam se preparando para almoçar. O mais atingido foi Luís. Levado urgentemente para um hospital de Santa Maria, aonde duas horas após a ocorrência do fato, veio a falecer, não suportando os ferimentos e fraturas pelo seu corpo. O casal foi abençoado com 6 filhos.
4.1- Nilva Rorato – Solteira.
4.2- Gilberto Rorato – Agricultor em Vale Vêneto. Casado com. Aneci M. Dotto Rorato, conhecida como Chica, nascida em 8.02.1952. Faleceu prematuramente em 16.08.2005. Está sepultada em Vale Veneto. O casal teve 2 filhas.
4.3 – Isolete Rorato. Casada reside em Tangará da Serra, no Mato Grosso é casada e tem dois filhos.
4.4 – Alamir Rorato – mora em Camobi, Santa Maria e é casado com ..... Não possuem filhos.
4.5 – Noeci Ana Rorato – reside em Santa Maria. Tem uma filha.
4.6 – Maria Rorato – reside em Santa Maria.
5 – Valdemar Eusébio Rorato – Nasceu em 06 de janeiro de 1925. Quando ainda jovem foi trabalhar numa fazenda de arroz irrigado. Lá, foi acometido de uma doença que o deixou paralítico das pernas pelo resto da vida. Optou, então, por não se casar. Primeiramente andava com desenvoltura, auxiliado por um par de moletas. Mais tarde teve que optar por uma cadeira de rodas. Após a doença se dedicou na profissão de sapateiro, até se aposentar. Cuidava também da SACE e museu. Era uma pessoa muita querida por todos. Morava no centro do vale. Durante o dia, aposentado, permanecia sentado na frente de sua casa, onde vislumbrava uma bela paisagem do vale, frente a igreja matriz e praça, presenciava o movimento e costumava conversar com os transeuntes, pois possuía uma círculo de amizade muito grande e gostava muito de conversar e contar histórias e estórias com as pessoas. Muito doente, faleceu, em 31 de maio de 1994.


Valdemar Rorato

6 – Ático Eusébio Rorato – nasceu em 13 de fevereiro de 1927. Casou com Leontina Virgina Dotto, em Vale Vêneto, em 08 de agosto de 1959. Faleceu repentinamente após uma parada cardíaca, na madrugada de uma véspera de Páscoa, dia 2 de abril de 1961. Assistiu a missa da meia noite, e faleceu as 5 horas da manhã, repentinamente. Ambos já estão falecidos. O casal tem um filho, Heitor Rorato, que reside em Caxias do Sul. Casado.



Ático Rorato e Leontina Virginia Dotto
7 – Nelson Marcelo Rorato – nasceu em 15 de julho de 1929. Exerceu suas atividades como açougueiro na Linha Cinco, próximo ao Clube Caravelle. Aposentou-se exercendo esta atividaee. Casou com Agnes Bortoluzzi, filha de Paulo Bortoluzzi e Assunta Bortolazzo. Todos os filhos nasceram em Vale Vêneto, onde sempre o casal residiu. Agnes faleceu em 27/02/2008 e Nelson 26/05/2008.


Nelson Rorato e Agnes Bortoluzzi
7.1 – Miriam Rorato – Professora, casada com Vicente Guarienti, engenheiro mecânico, reside atualmente em Santa Maria. Filhos: Gabriela, Gisela, Carolina e Eduardo Guarienti.
7.2 – Rubens José Rorato – casado com Cleonice Tolfo, natural de Silveira Martins, onde também ocorreu o casamento. Dono de uma mercearia e um açougue mora em Santuário - Restinga Seca, RST que liga Santa Maria – Santa Cruz do Sul, trevo de acesso a São João do Polêsine e Faxinal do Soturno. Filhos: Mateus Roratto, nascido em 03/08/1988. Samuel Roratto – nascido em 22/09/1991.
7.3 – Vaine Rorato – Casada com Jaime Barros Júnior e reside em Vale Vêneto. Filhos: Marcela Barros, Jonas Barros e Nelson Barros – Nelsinho.
7.4 – Tânia Rorato- casada com Adair Marin, mora em V. Vêneto. Filhos: Nicolas Rorato. Natália Marin.
7.5 –José Paulo Rorato – Solteiro. Reside em Santa Maria. Graduado em música. Professor e maestro de vários corais da região.
7.6 - Jones Rorato – casado com Marta Tronco. Funcionário público federal dos correios e reside em Agudo. Não tem filhos.
7.7 – Raquel Rorato – casada com Marion Freitas, e reside em Santa Maria. Filhos: Rafael Freitas. Ângelo Freitas – nascido em 2007.
7.8 – Luciana Rorato – Solteira.
8 – Olinto Mariano Rorato – Nasceu em 27 de maio de 1930. Dedica-se a agricultura, plantio de arroz e milho e criação de suínos. É solteiro. Mora com a família de seu sobrinho Gilberto, em Vale Vêneto.
9 – Anair Maria Rorato – casada com Alcides Giacomini. Nasceu em 28 de abril de 1935. Logo após o casamento fixaram residência em Manuel Viana, onde eram proprietários de um armazém. Lá nasceram os seus filhos. Reside Atualmente o casal reside próximo a RST 149, no km 136, já no perímetro urbano de São João do Polêsine.
9.1 – Ana Paula Rorato Giacomini – nascida em 29.11.1970. Faleceu em acidente automobilístico em 09 de maio de 1998, juntamente com seu irmão Roni César, estão sepultados em S. João do Polêsine. Residiam em Porto Alegre e na noite do acidente viajavam para São João do Polêsine para ir ao velório de sua vó Giacomini. Estavam retornando por um caminho que haviam tomado erra damente, mas antes de chegar à estrada corrigida colidiram frontalmente com um caminhão ceifando sua vida e de seu irmão, próximo a Lajeado-RS.


Anair Rorato e Arlindo Giacomini
9 2 – Roni César Giacomini – nascido em 19.04.67. Faleceu tragicamente em acidente de automóvel juntamente com sua irmã Ana Paula, em 09.05.1998.
9.3 –Oslaine Rorato Giacomini – casada com Nelson Freitas, natural do interior de Santa Maria. Ambos são funcionários públicos. Filhos: Gabriel e Gustavo Freitas
9.4 – Paulo César Rorato Giacomini - Solteiro. Técnico em Segurança do Trabalho.
10- Adagir Celestino Rorato – nasceu em 08 de julho de 1938. Casou com Nilva Zanini, em 24 de abril de 1971, em Vale Vêneto. Nilva nascida em 15 de abril de 1944, é filha de Primo Zanini e Josephina Guarienti. Adagir começou se trabalho como agricultor e criador de suínos na Granja do Vale. Depois, foi residir em Faxinal do Soturno, ele é proprietário de uma farmácia e sua esposa um laboratório de análises clínicas. Também foi vereador e presidente de cooperativa. 10.1 – Everton Rorato – nascido em Vale Vêneto, em 15 de setembro de 1972. Formado em Engenharia Elétrica, casado, reside em Panambi-RS.
10.2 – Gianuse Rorato – nascida no dia 29 de julho de 1977, em Vale Vêneto. Formada em Medicina na UFSM em Santa Maria.
10.3 – Geisa Rorato – nasceu em Faxinal do Soturno em 1º de abril de 1982. Formada em Engenharia e Arquitetura pela UFSM.
11- Irineu Francisco Rorato - Casado com Ziledan de Castro Alves, na cidade de Curitiba. Nasceu em 21 de setembro de 1943, e residem atualmente em Fortaleza-CE. Não tem filhos.


José Domingos Rorato e Eliza Marcuzzo com seus descendentes. Foto de 1959.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

FAMÍLIA DE ISACO RORATO E EUGÊNIA BONETTO

A família carregou nos ombros as dificuldades para vencer no novo mundo.

Isaco Rorato - nasceu em Chiarano, no dia 14 de agosto de 1859, era o filho mais novo de Ângelo e Maria. Chegou ao Brasil, já casado, no dia 15 de abril de 1887. Casou com Eugênia Bonetto (nasc. 25.07.1865 em Salgadera), em Chiarano no dia 20 de novembro de 1886. Eugênia era filha de Giovani Batista e Maria Frederico Bonetto e nasceu em Salgareno, no dia 25 de julho de 1865. Foi sepultada em Vale Vêneto no dia 2 de junho de 1936. Isaco faleceu no dia cinco de junho de 1927. Todos os filhos nasceram em Vale Vêneto.

"DE CHIARANO A POLÊSINE - A história é a mestra da vida...!”
“Em data de 14 de agosto de 1859, em Chiaranno e Gorgo, província italiana de Treviso, nascia Isacco Rorato, filho de Ângelo Rorato e Maria Gottardo. Tinham filhos e filhas. Contam que moravam em um castelinho mais de 40 pessoas. Em cima, moravam as pessoas em baixo as vacas. Estas pessoas eram agricultores e piedosos cristãos. Terras fracas e patrões exigentes que não poupavam o arrendamento. Assim, caiu bem o convite para vir ao Brasil e começar nova vida. As filhas casaram e começaram a vir na frente. Junto veio o Francesco, que veio conhecer as situações das colônias. Na sua volta à Itália, trouxe sua família e também os irmãos Giovanni Battista e Isacco, recém casado. Trouxe ainda sua mãe, Maria R. Gottardo, que terminou seus dias em Vale Vêneto.
Chegaram em Porto Alegre, em data de 15 de abril de 1887. Já se encontravam em Vale Vêneto os padres Palotinos. Este Estado é relevante, pois deu muito apoio aos colonos católicos, preocupados com sua tradição cristã. Franceso acampou no barracão dos imigrantes, na Praça de Vale Vêneto. Giovanni e Isacco conseguiram colônias em Ribeirão, na atual pedreira. Francesco era casado com Maria Polidoro, Giovanni Battista com Thereza Bigatton e Isacco com Eugênia Boneto. Francesco comprou o Hotel Righi em Vale Vêneto, enquanto Giovanni e Isacco montaram moinho em Ribeirão. Dois anos depois, nasceu de Isacco o primeiro filho, João José (Joanim), depois nasceram Maria (Marieta) e o Ângelo. Maria casou-se com Elias Vizzotto e Ângelo com Eliza Della Giustina, não tiveram filhos. João José casou-se com Genoveva Buriol. Dessa união nasceram 11 filhos, 10 casados e 01 padre palotino. No começo João José ficou com os pais, atendendo a roça, o moinho e as lidas de gado. Depois adquiriu terras no Monte dos Martins. Fez casa e mudou-se para lá...
Terras boas, ricas madeiras, das quais tirou muitos dormentes para a estrada de ferro, começando a carretear e a fazer pinga.
Os filhos mais velhos iam morar com os avós e estudar em Ribeirão. Com a morte de Isacco, foi vendida a colônia de Ribeirão. A avó foi morar com a família do João. Com o dinheiro da venda, compraram a colônia do Passo da Laranjeira, sempre junto com o Ângelo. João era muito trabalhador. Sabia virar-se em tudo, mas seu corpo não o ajudava muito. Morreu ainda novo, com 51 anos, deixando muitas amizades. Genoveva continuou a luta pela família. Viu os filhos e filhas irem casando-se, viu os netos e o último filho ficar padre. Com o terço e o trabalho, amor e sacrifício formaram a nossa família. Morreu com 76 anos. Repousa no cemitério de Polêsine.
Neste nosso encontro reverenciamos a memória de nossos entes queridos, Roratos, Burióis e tantas outras famílias, expressão tão bela de um amor que se doou, formando novos lares em tantos rincões desse novo mundo, que os italianos amaram como sua nova pátria.
A mescla de nossas famílias traz sinais de tantas coisas apreciáveis. A calma e a sisudez dos Roratos temperadas com as maneiras agradáveis dos Burióis; a teimosia de uns com a cortesia de outros resulta numa mistura de gênios que nos enriquecem na aproximação e nos dão características especiais. Quanto mais as famílias colocaram em comum seus modelos de vida, mais a vida nos dá suas oportunidades de fundir amizade e progresso.
De Chiaranno a Polêsine, já vão mais de cem anos. Somos muitos e nossas famílias se dispersaram pelo Brasil, mas podemos continuar unidos. Que nossos encontros familiares matem as saudades e nos ajudem a viver nossa preciosa história que teve origem em Chiaranno e hoje a celebramos festivamente em Polêsine.
Deus nos abençoe!
Relato de Padre Ilvo Roratto, no encontro dos descendentes de Isaco.



Otávio e Hèlio Jacó Roratto, descendentes de Isaco.

Descrevemos e-mail recebido em 12/12/09, de Novo Hamburgo:
Meu nome é Angela Maria Vizzotto.
Sou filha de Alfredo Rorato Vizzotto e neta de Maria (Marieta) Rorato e
Elias Vizzotto que tiveram esses filhos:
Alfredo Rorato Vizzotto
Osvaldo Rorato Vizzotto
Abilio Rorato Vizzotto
Nelson Rorato Vizzotto
Armindo Rorato Vizzotto
Rafael Rorato Vizzotto
Odino Rorato Vizzotto
Alvo Rorato Vizzotto
Hilda Rorato Vizzotto Dotta
Olimpia Rorato Vizzotto Cumim
Sou natural de Cachoeira do Sul e tenho ótimas lembranças da infância
de nossas idas a Vale Vêneto, São João do Polêsine e Sanga das Pedras.
Meu pai estudou em um seminário e sempre era uma festa encontrar
italianos velhos conhecidos e padres da região.
Atualmente moro em Novo Hambrugo.Visitei esse blog por acaso e
confesso ter ficado emocionada quando li o nome de meus avós.
Espero ter contribuído de alguma forma para enriquecer e dar
continuidade à nossa história

PADRE AGOSTINHO RORATO

Com muita fé e coragem exerceu um grande ministério sacerdotal, deixando marcas em Novo Treviso.

Nascido em 5 de março de 1881, filho de Giácomo Francesco Rorato e Maria Polidoro chegaram ao Brasil, com seis anos de idade, junto com seus pais, mais os irmãos em 15 de abril de 1887, que se estabeleceram em Vale Vêneto-RS. Nasceu aos dois de fevereiro de 1881, em Oderzo, batizado no mesmo dia, em Chiarano, Província de Treviso. Ingressou no Seminário dos Padres Palotinos, em 10 de abril de 1904. Fez estudo em Vale Vêneto em Porto Alegre e foi ordenado padre palotino em 10/04/1903.
De 1903 a 1921 exerceu o ministério sacerdotal em Porto Alegre, Santa Maria e, novamente em Porto Alegre. No dia 06/03/1921 foi transferido para Novo Treviso, que em 13/02/1925, passou a ser Paróquia. Pe. Agostinho foi o primeiro Pároco de Novo Treviso, onde substituiu o Padre Schuster, fundador da Paróquia e primeiro pároco, cargo que desempenhou até 1962, quando o substituiu o Pe. José Giuliani. Mas Pe. Agostinho continuou residindo em Novo Treviso até sua morte, que se deu no dia 03/07/1965.


Parte da história de Novo Treviso se confunde com a do Padre Agostinho. A história desta localidade se origina em 1885, com o nome de Geringonça, que mais tarde se denominaria de Novo Treviso, por serem os colonizadores na maioria por trevisanos, vindos depois os belunenses e os friulianos. O primeiro nome foi em homenagem a um arroio que corre próximo da vila O atendimento religioso começou em 1887, pelo palotinos de Vale Vêneto, quando a população construiu uma modesta capela inaugurada em 1891.
Em 1898, estabeleceu-se lá o Pe. Francisco Xavier Schuster, que permaneceu até 1816, quando foi substituído pelo Pe. Alberto Schuermann. A Paróquia foi criada em 13 de fevereiro de 1925, quando se desmembrou de Nova Palma. Em 1921, assumiu como Pároco o Pe. Agostinho, lá permanecendo até sua morte em 1969. Portanto, permaneceu por 48 anos, nesta Paróquia.
Já com idade avançada, passou muitos anos enfermo, e era cuidado pela sua sobrinha Carmelinda Rorato (mais conhecida como Carmen), até falecer.
Sua morte ocorreu, no dia 23 de julho de 1969. Está sepultado no cemitério dos palotinos em Vale Vêneto.
Em Novo Treviso, foi erguido um monumento em sua homenagem, pelos seus préstimos e anos de sacerdócio dedicado àquela comunidade religiosa. No pedestal, com seu busto, na parte superior, está escrito: “Ao Seu Benemérito Gran Padre Agostinho Rorato SAC recordação de teu povo de Novo Treviso”. O Padre Agostinho, juntamente com o Padre Rafael Iop, trabalhou também na Paróquia do Bairro Tristeza em Porto Alegre, onde prestavam além da Paróquia assistência espiritual à colônia italiana da Vila Nova, próxima da capital.
Pe. Agostinho era um homem muito carismático. Paciencioso, embora com um temperamento um pouco forte. Era muito respeitado pelas suas palavras. Os fiéis acreditavam muito na sua palavra. Relatos dos moradores, que fazia uma grande estiagem na região. Então convocou os fiéis da Paróquia, dizendo; vamos todos subir o morro rezando, pedindo chuva a Deus, e retornaremos descendo o morro rezando, e quando chegarmos, aqui na igreja, haverá chuva abundante. Quando os pregadores, junto com o sacerdote retornavam, ocorreu forte chuva e todos chegaram ao pé do morro, molhados, acabando assim, com o jejum de chuvas. Com isto, aumentando ainda mais, a crença com o padre. Ele era muito bonachão, dizem alguns moradores, por isso ele ficou aqui em Novo Treviso, durante 44 anos. Nunca desejamos a sua transferência.
Muito procurado, prestava conselhos aos que necessitavam, nunca exigindo nada em troca. Novo Treviso está encravada entre montanhas, quase não se percebendo a presença de muitos moradores. Mas quando há missa ou festa, descendo ladeira abaixo, aparece um grande numero de pessoas que ali residem, mostrando assim toda a sua fé e religiosidade.
Padre Agostinho era muito devoto de Santa Terezinha. Orientava seus fiéis a pregar para a sua Santa de devoção.















Fotos da Igreja São Marcos de Nova Treviso onde trabalhou o Padre Agostinho: Confessionário e Sacristia;















Púlpito onde realizava os sermões, o dormitório na Casa paroquial;







A Igreja São Marcos sede da Paróquia, a Casa Paroquial, tudo isso em Novo Treviso.










Na última foto o seu túmulo, no cemitério de Vale Vêneto, na ala dos Padres Palotinos.

Novo Treviso - vista do Google Hearth

FAMÍLIA DE FRANCESCO GIÁCOMO RORATO MARIA POLLIDORO

Família de Francesco foi a primeira a desembarcar no Brasil.

Francesco Giácomo Rorato – Nasceu em Chiarano, no dia 6 de setembro de 1850. Foi batizado na Diocese de Vittorio Vêneto, Comuna de Chiarano, na Paróquia São Bartolomeu. Está lá registro de batismo na página 173, livro do ano 1850. Foram seus padrinhos Luigi Rorato e Madalena Piveta, mulher de Antônio Rorato. Casou em 10 de novembro de 878, em Villanova, com Maria Pollidoro, nascida em Cessalto, no dia 10 de abril de 1857, filha de Domênico Pollidoro e Ângela Batistella. Francesco faleceu em Vale Vêneto, no dia 27 de junho de 1932.
Francesco chegou ao Brasil, casado, com 36 anos, junto com sua mãe e outros irmãos em 15 de abril de 1887. Da união deste belo casal, foram
abençoados 10 filhos. A família leva o codinome de Agnolin. Quando chegou Vale Veneto, adquiriu o Hotel Righi. Foi um dos fundadores do 1º coral musical de Vale Vêneto. Era um maestro muito exigente. O diapasão em que obtinha o som das notas está hoje no museu de Vale Vêneto. Possuía vários livros com partituras, que havia trazido da Itália. Além da agricultura, possuía dotes de pedreiro e carpinteiro. Foi a São Sepé trabalhar e um dos interesses além da obra era encontrar uma propriedade e adquiri-la para levar a família para aquela localidade. Mas, o infortúnio do destino fez com que se acidentasse no trabalho fraturando uma de suas pernas. Voltando para casa esqueceu da idéia.



Francesco Giacomo e esposa Maria Pollidoro
 
1 – Alessandro Mansueto Rorato – Nasceu em Chiarano no dia 30 de agosto de 1878. Quando chegou ao Brasil, Alessadro tinha 9 anos de idade. Casou com Amábile Margarida Dotto, filha de Pietro Luigi Dotto e Ângela Casarin. Amábile nasceu em Vale Vêneto em 18 de janeiro de 1882. O casamento aconteceu no dia 19 de agosto de 1901. Deste enlace resultaram 11 filhos.


Alessandro Mansueto Rorato e Amáblie Margarida Dotto

1.1 –Francisco Pedro Rorato – Nasceu em Vale Vêneto, no dia 7 de junho de 1902. Casou com Rosália Nogara, em Vale Vêneto no dia 26 de outubro de 1927.

1.2 – Maria Helena Rorato – nasceu em Vale Vêneto no dia 9 de abril de 1904. Casou com César Trevisan, em Vale Vêneto, no dia 8 de setembro de 1924. César era de uma família próspera e tradicional comerciantes de Santa Maria. O casal César e Maria Helena foi agraciado com 11 filhos.



1.3 – Galdino Agostinho Rorato – Nasceu em 03.05.1907 em  Vale Vêneto/RS. Casou com Regina Zago, nascida em 22/01/1996, no dia 08 de dezembro do ano de 1928.  Regina era filha dos agricultores e comerciantes Josefina de Davi e Augusto Zago de Novo Treviso. Tiveram seis filhos. Osvaldo, Darcy, Doli, Jacir, Odila  e Irineu. Seus descendentes residem em Curitiba/PR. Concórdia/SC, Porto Alegre/RS, São Paulo e Erfurt na Alemanha.
Em busca de novas oportunidades e com uma visão empreendedora, no ano de 1935 deixaram para trás Faxinal do Soturno/RS e seguiram para o recém criado município de Concórdia/SC. Lá se estabeleceu com uma casa de comércio em sociedade com seu cunhado Matheus Zago. Alguns anos mais tarde, a sociedade foi desfeita e junto com sua esposa abriu em outro local da cidade de Concórdia, um novo comércio. 

 Casal Galdino e Regina
No final de 1936, inicio de 1937, participou da formação do grupo que constituiu a Sociedade Frigorífico Concórdia Ltda. Em 1945 vendeu suas ações  valorizadas. Neste mesmo ano vendeu seu comércio para Jacob e Andrea Luiz Biezus. Na troca Galdino recebeu, por determinada quantia, uma linha de ônibus, com o referido veículo do ano 1937, da Empresa Cometa, de propriedade de Jacob, que fazia o trajeto entre Concórdia/SC e Erechim/RS. Na época as estradas eram difíceis de transitar, principalmente quando chovia e o terreno da região da linha era muito acidentado com fortes aclives e declives, muitas vezes atrasando a chegada do ônibus no seu destino final. Por vezes, por questões políticas, Galdino não era atendido quando reivindicava nas Prefeituras melhoria nas estradas. Posteriormente Galdino vendeu a Empresa Cometa, com o itinerário, para Domingos Pazza. Com o resultado da venda comprou para seus filhos Doli e Irineu, uma joalheria em Concórdia, que pertencia a seu genro Darley Cirioli que se transferiu para Porto Alegre. Depois de alguns anos na joalheria foi convidado a trabalhar como fiscal na Empresa de Transportes Reunidas, no terminal rodoviário, até sua aposentadoria.
Nas ações comunitárias, Galdino ajudou a fundar em 1942, o Clube de Tênis Concórdia que mais tarde se transformou em ABC Piscina Clube.   Colaborou também na fundação do Clube Esportivo Guaycurús, desmembrado do Clube Aliança, do qual era sócio. Fundou também o Juventus Futebol Clube que aliado ao Clube Aliança surgiu o Clube 29 de Julho. Colaborou também na construção do Hospital São Francisco  onde seu nome consta numa placa como benfeitor. Na vida religiosa, foi Conselheiro Paroquial. Colaborava na organização das festas religiosas, assim com sua esposa Regina que por muito tempo trabalhou na cozinha no preparo das refeições para as festas.
Na data de oito de setembro de 1978, o casal comemorou as Bodas de Ouro, estando presentes seus familiares, sendo que na ocasião foi batizado seu neto Rafael.  Acometida de diabete que a deixou cega, Regina veio a falecer em 3 de janeiro de 1986. Após a perda da esposa, Galdino sempre afirmava que pretendia viver mais dez anos. Deus ouviu sua prece e em 21 de janeiro de 1996 o levou para a eternidade. Ambos estão sepultados no Cemitério Municipal de Concórdia. Esta é uma resumida historia de um casal de pioneiros que deixou o Rio Grande do Sul para desbravar novas terras, como pioneiros do município de Concórdia, deixando um belo legado para seus familiares e a comunidade.

Os descendentes:
1.3.1 - Osvaldo Rorato – falecido após poucos dias de seu nascimento em Faxinal do Soturno/RS.
1.3.2 – Darcy Rorato – nascido em 07/02/1931 em Faxinal do Soturno/RS. Estudou no Ginásio Frei Rogério de Cruzeiro do Sul (Joaçaba/SC). Ingressou no ano de 1944 e concluiu em 1947. No ano seguinte foi a Porto Alegre onde cursou o segundo grau e curso superior na Universidade Federal onde se formou em Engenharia Civil. Casou com Shirley Maria Rossato, nascida em 10/03/1931. Residem em Porto Alegre/RS. Darcy é falecido.
1.3.2.1 - Rosane Maria – nascida 22/04/1958. Casada com Fernando.
1. 3.2.1.1 - Beatriz Carolina – nascida em 31/08/1959.
1. 3/2.1.2 - Simone Regina - nascida 3/11/1961.
1.3.3 – Doli Rorato – nascido em 17/02/1936 em Faxinal do Soturno/RS. Estudou com o Professor Estivalet Pires e Dona Cecília Iolita Goss Cordeiro na escola isolada até 1943, quando foi inaugurado o novo prédio do Grupo Escolar Deodoro. Nesta escola cursou e se formou no “regional”. Casou com Adiles Olímpia  Giotto, nascida em 09/02/1933.
1.3.3.1 Paulo Roberto Rorato – nasceu em 23/03/1955, casou com Rute Picklles, nascida em 13/11/1958.
1.3.3.1.1. - Marina Picklles Rorato - nascida em 05/05/1986.
1.3.3.1.2 - Nicholas  Rorato Ferreira -
1.3.3.1.3 - Mariana Rorato Ferreira -
1.33..2 - Taísa Ines Rorato – nascida em  28/04/1958.
1.3.4 - Jacir Rorato  - Nasceu em Concórdia e faleceu aos 7 anos de idade.
1.3.5 – Odila Terezinha Rorato – Nasceu em Concórdia. Estudou no Colégio São José das Irmãs da Congregação do mesmo nome. Casada com Darley Altimo Cerioli, nasc. 05/08/1938  (falecido).
1.3.5.1 - Marco Antonio Cerioli – nascido 21/01/1956 em Concórdia. Casou com Liane Garcez. Reside em Porto Alegre.
1.3.5.2.1 – Stefani  Cerioli – nascida em  14/10/1995.
1.3.5.3.2 – Marco Aurelio Cerioli – nascido 12/07/1959 em Concórdia. Casado com Lais Pereira Campos, nascida em 04/10/1964. Reside em Porto Alegre.
1.3.5.3.3- Amanda Cerioli – nascido 13/07/1994.
1.3.5.3.4 - Maria Regina Cerioli – nascida em 22/09/1962, em Concórdia, casada com Paulo Closs. Reside em Porto Alegre.
1.3.5.3.4.1– Giulia Closs – nascida em 14/12/1993 Nasceu em Concórdia.
1.3.6 - Irineu Rorato – nascido em 17/08/1941 em Concórdia. Iniciou seus estudos no Colégio São José. Posteriormente foi ao Seminário Palotino em Vale Vêneto/RS. Voltando a terra natal concluiu seus estudos em contabilidade no Colégio do CENEC. Casou com Neiva Anzanello, nascida em 28/12/1946.
1.3.6.1 - Scheila Cristina Rorato – nascida em 01/02/1969 em Concórdia.
1.3.6.2 - Rafael José Rorato – nascido em  12/07/1978 em Concórdia.


1.4 – Ema Matilde Rorato – Nasceu no dia 16 de junho de 1909, em Vale Vêneto. Não temos mais dados sobre esta pessoa.
1.5 – Aldo Pio Rorato – nasceu no dia 24 de outubro de 1910, em Vale Vêneto. Contraiu matrimônio com Helena Nogara. Aldo era dono de um ônibus.
1.6 – Elza Laura Rorato – nasceu em Vale
Vêneto, no dia 30 de setembro de 1912. Faleceu em 26 de junho de 1916. (crupe)
1.7 – Arthur Ivo Rorato – Nasceu em Vale Vêneto no dia 25 de janeiro de 1915. Esposou com Amábile Sangoi, no dia nove de novembro de 1946, em Silveira Martins. Residiram em Vale Vêneto. Tiveram do quatro filhos.
Milton José - mora em Santa Maria -RS; Vilson Luiz - mora em Campo Grande - MS.;Enio Carlos reside em Curitiba e Solange Terezinha - reside em Rio Brilhante - MS. (Obrigado Enio Carlos pelas informações)
1.8 – Zita Rosália Rorato – nasceu no dia cinco de outubro de 197. Casou com Francisco Noal, no dia 22 de fevereiro de 1941, em Vale Vêneto. Residiu em Porto Alegre, mercado.
1.9 – Higino Odone Rorato – nasceu em Vale Vêneto, no dia 12 de março de 1921. Falecido em 09.06.2004. Casou com Dionorá Dotto, de Caçapava do Sul.
1.10- Aquilino Ático Rorato – nasceu no dia 18 de agosto de 1923. Casou com Édina Anita Rizzatti, em 20 de janeiro de 1951. Residiram em Silveira Martins.
11- Gema Célia Rorato – nasceu em 11 de outubro de 1925. Casou com Artur Rafael Iop, em 22 de outubro de 1949. Residiram em Santa Maria.

2 – Padre Agostinho Marcello Rorato – Nasceu em Chiarano, no dia 5 de março de 1881.


CLIQUE AQUI para saber sobre o Padre Agostinho.



Padre Agostinho Marcelo Rorato (Palotino)
3 – Umberto Domênico Rorato – nasceu em Chiarano, no dia 13 de julho de 1883 e chegou ao Brasil com quatro anos de idade. Casou com Lúcia Forzin, filha de Giovani Forzin e Regina Iop, em 26 de fevereiro de 1906, em Vale Vêneto. Lúcia nasceu no dia 28 de novembro de 1885. Residia em Mata. Filhos: Maria Regina, Ema Ana, Ilda Josefina, Laura Persilda, Otília Catarina, Agostinho, Alvarina Maria, Malvina, Onorina Orácia e Albertina Rosália. Descendentes do casal moraram em Mata, São Luiz Gonzaga (Serrinha) e Santa Maria.
Família de Umberto Domênico Rorato
3.1 – Maria Regina Rorato – Nasceu em vale Vêneto, no dia seis de junho de 1907. 3.2 – Ema Ana Rorato – nasceu em 12 de novembro de 1912, em Vale Vêneto. Casou com Jacob Ermílio Maurer, nascido em 1905, em São Pedro do Sul.
3.3 – Ilda Josefina Rorato – nasceu em Vale Vêneto, no dia 22 de junho de 1914.
3.4 – Laura Persila Rorato – nascida em Vale Vêneto, em 29 de julho de 1916. Casou com Fioravante Storgato, no dia sete de janeiro de
1951, em General Vargas.
3.5 –Otília Catarina Rorato – nasceu no dia 5 de setembro de 1918.
3.6 – Augusto (Agostinho) Marcello Rorato – nasceu em Vale Vêneto, no dia 11 de novembro de 1919. Casou com Adélia Maria Friggi.
3.7 – Alvarina Maria Rorato – nasceu em Vale Vêneto, no dia 8 de janeiro de 1921. Casou com no dia nove de dezembro de 1946 em Faxinal do Soturno. Aquilino Ceolin, de Novo Treviso, nasceu em 12.03.1921 Trabalhou com Alexandre Rorato, no hotel, e na casa canônica do Padre Agostinho. Faleceu em 22.05.1960, está sepultado em Novo Treviso.
3.8 – Malvina Rorato – nasceu no dia 27 de outubro de 1922, em Vale Vêneto.
3.9 – Onorina Orácia Rorato – nasceu em vale Vê
neto, no dia dois de julho de 1924. Casou no dia 25 de setembro de 1950 com..........
3.10- Albertina Rosália Rorato – nasceu no dia 12 de novembro de 1926, em Vale Vêneto.
4 - Eugênio Telesforo Rorato – nascido em Chiarano, no dia 5 de janeiro de 1885 e chegou ao Brasil junto com seus pais com dois anos de idade. Faleceu em 16 de setembro de 1932. Era solteiro.

Eugênio Tesforo Rorato
5 – Ângela Graziosa Rorato – nasceu em Cavaglier, em 10 de agosto de 1886 e chegou ao Brasil com um ano de idade. Casou com Epifânio Cinazzi que nasceu em Chiusaforte, Udine, no ano de 1880. Chegou ao Brasil em 12.01.1893. Epifânio era filho de Luigi Cinazzi e Santa Dala Mea. Ângela faleceu em 17 de abri de 1937. Residiram em Silveira Martins. O casal teve quatro filhos.
5.1 – Edite Maria Cinazzi – natural de Silveira Martins, nasceu em 11 de setembro de 1922. Casou com Atílio Balest, em 18 de setembro de 1948, em Silveira Martins.
5.2 –Lina Ana Cinazzi – nasceu em 27 de maio de 1924, em Silveira Martins.
5.3 –Maria Gema Cinazzi – nasceu em Silveira Martins, no dia 2 de fevereiro de 1926.
5.4 –Hélio Antônio Cinazzi – nasceu no dia seis de nove
mbro de 1929 em Silveira Martins.
6 – Ângelo Fortunato Rorato – Foi o primeiro filho de Francesco e Maria Polidoro, nascido no Brasil. Nasceu no dia 16 de agosto de 1887, quatro meses após a chegada da família ao Brasil. Portanto, Ângelo foi gerado na Itália e imigrou para o Brasil no ventre de Maria, sua mãe. Casou com Rosa Dal Forno, terceira filha dos imigrantes Giovani Dal Forno e Demétria Bortognoli em Pau Fincado, no dia dois de janeiro de 1891. Após fixaram residência em Salto do Ijuí, interior do município de Ijuí.
Família de Ângelo Rorato
6.1 – Idalina Demétria Rorato – nasceu em Vale Vêneto, no dia dois de maio de 1913. Casou com Ernesto Vilani (in memorian).
Dal Forno.
6.2 – Egídio Teolesto Rorato – nasceu em Vale Vêneto no dia 10 de março de 1915. Casou com Delinda Valandro. Faleceu em quando internado no Hospital de Ajuricaca, às 9 horas do dia 13 de maio de 2004.
6.3 – Maria Josefina Rorato – Freira
6.4 - Vitélio João Rorato – (in memorian) Nasceu em Vale Vêneto no dia 17 de dezembro de 1919.
6.5 - Olímpio Santo Rorato – nasceu em Ribeirão, no dia 26 de março de 1921. Casou com Adalgisa Mioso.
6.6. - Ester Rorato – nasceu em Vista Alegre no dia 21 de abril de 1923. Casou com Eduardo de Jesus (in memorian), agricultor.
6.7 - Marino Rorato – nasceu em Vista Alegre no dia 26 de julho de 1925. (in memorian)
6.8 - Arthur Reinaldo Rorato – nasceu em Ijuí no dia quatro de fevereiro de
1927. Casou com Leopoldina Vieira, falecida em 27 de julho de 2005. Atualmente residem em Passo Fundo. Faleceu no dia 17 de Abril de 2008,. Natural de Ijuí foi comerciante em Passo Fundo,
-->
Arthur Roratto empresário e esportista : de Meirelles Duarte (Passo Fundo-RS.) Aos 81 anos, foi sepultado na última quinta-feira (17), o estimado e conhecido empresário, e grande esportista, Arthur Roratto. Depois de ter nascido, dia 4 de fevereiro de l927, em Ijuí, e ter em seus primeiros anos de vida desempenhado atividades agrícolas com seu pai e irmãos, Arthur sentiu que suas aptidões estavam voltadas para o comércio. Deixou a lavoura e foi trabalhar na construção civil onde se tornou um grande profissional, especialmente na colocação de parquês, inovação da própria atividade e que poucos tinham as condições que ele possuía. Trazido para Passo Fundo para trabalhar com os maiores construtores que havia, deixou esta atividade, temporariamente, e foi para uma empresa de ônibus que fazia o trajeto Passo Fundo-Ciríaco. Lá conheceu uma jovem que seria sua esposa, Leopoldina Vieira, cujo casamento ocorreu dia 7 de fevereiro de l956. Depois dos ônibus, ainda atraído pela construção civil, fundou a Casa das Tintas, que servia a todas as empresas de construção da cidade e região. Progrediu muito ao ponto de criar uma rede de lojas com filiais em Getúlio Vargas, Chapecó, Santo Ângelo e Lajes, entregando cada loja para um filho seu. Com o ingresso dos filhos em faculdades, as lojas foram vendidas, ficando somente a que possuía em nossa cidade, como, aliás, até hoje a mantém seu filho Amilton. Já aposentado, transferiu residência para Camboriú, onde foi com a esposa em l990 de lá retornando em 2001. Leopoldina, que se destacava em atividades filantrópicas através da Igreja, veio a falecer dia 27 de julho de 2005, aqui sendo sepultada. Os filhos de Arthur: Nara, engenheira civil, Naerton Luiz, piloto civil, Amilton, empresário, Renato, professor universitário em Criciúma, Ronaldo, diretor de jornal em Chapecó, Adilson, empresário, e Carmem Rosa, do comércio. Teve 13 netos. Como esportista era ardoroso torcedor e grande colaborador do 14 de Julho, tendo presidido o clube colorado em l968. Foi um grande nome do bolão, sendo diretor do Centro Social Santa Teresinha quando existia este esporte por lá. Participou de campeonatos estaduais na então seleção passo-fundense de bocha, e, atualmente, fazia parte do grupo de bocha nos encontros na chácara do empresário Adelar Marcondes. Atualmente torcia e contribuía com o Passo Fundo, pois não admitia nossa cidade sem futebol, ou com futebol de baixa qualidade, como, infelizmente, estamos hoje testemunhando. Mesmo filho de Ijuí, foi um passo-fundense adotivo que muito amou e contribuiu com nossa cidade, com o bolão, a bocha e o futebol.
6.9 - Zita Rorato – nasceu em Ijuí, no dia 14 de fevereiro de 1929. Casou com Pedro Vilani.
6.10 - Antônio Rorato – nasceu em Ijuí, no dia cinco de maio de 1931. Casou com Geni Barros.
3.6.11 - Nayr Rorato – nasceu em Ijuí, no dia 11 de agosto de 1934. Casou com Carlito Carneiro de Lima.
7 – Giovanni Pietro Rorato (João Pedro) –
Foi o primeiro filho genuinamente brasileiro, gerado e nascido no Brasil, em Vale Vêneto, no dia 17 de outubro de 1889. Casou com Virgínia Dotto, filha de Pietro Luigi e Ângela Casarin, no dia 13 de novembro de 1912, em Vale Vêneto. O casal teve 12 filhos. Era conhecido por “Joanin”. Foi um dos fundadores da Banda Giuseppe Verdi, em julho de 1922, e tocava clarinete. Trabalhou como gerente numa loja de uma cooperativa em Vale Vêneto. Depois se dedicou a atividade agrícola. Viveu o restante de sua vida em Santa Maria.

João Pedro Rorato
7.1 – Leocádia Águeda Rorato – nasceu no dia 5 de fevereiro de 1914, em Vale Vêneto. Casou com Amarante Soccal, no dia 12 de maio de 1934, em Vale Vêneto. Residia em Dona Francisca. Ela era costureira e ele dono de hotel.

Recebi um e-mail do Uruguai, do Sr. Liús M. Soccal Rorato que relata o seguinte: Yo soy Luis Moacir Soccal Rorato, hijo de leocadia, nieto de joao pedro, bisnieto de Francesco Giacomo e esposa Maria Pollidoro.
Tengo unos cuantos datos para aportar, pero lo voy a hacer con calma en otra oportunidad, no queria dejar pasar esta oportunidad por que coincide la fecha, hoy 12 de mayo hace 75 años que mis padres se casaron, y no el 13 como dice en el blog.
Tengo a la vista una tarjeta de las bodas de oro, ocurrida en el año 1984.
Ellos emigraron para el uruguay en 1948, estan fallecidos (Amarante 1987, y Doña Leo, como era conocida, en 2005) y enterrados en Artigas, uruguay, donde vivieron desde 1956
Un abraço de Luis Soccal.
7.2 – Germano Rorato – nasceu em Vale Vêneto, no dia 31 de janeiro de 1916. Casou com Cecília de Moraes, no dia 14 de janeiro de 1943, na Catedral Diocesana de Santa Maria. Germano, foi funcionário da Gráfica Palotti desde os 11 anos de idade. Filhos:Ione Maria- Vera Terezinha - Renan
7.3 – Benedito João de Deus Rorato – (Bento) nasceu em Vale Vêneto, no dia 21 de março de 1918. Casou com Luísa Maria Zago, no dia sete de janeiro de 1942. Reside em Silveira Martins. Era pedreiro. Colaborou muito com a Casa de Saúde Madre Imilda de Silveira Martins.
7.4 – Aida Carina Rorato – nasceu no dia sete de novembro de 1919, em Vale Vêneto. Casou com Rodolfo Raimundo Klisves, ou Glitzner, no dia 31 de janeiro de 1940, em Vale Vêneto. Não tiveram filhos. Rodolfo já é falecido em 1996 e está sepultado no cemitério Santa Rita em Santa Maria. Ainda por opção vive só, em sua casa.
7.5 – Lino Pedro Rorato – Nasceu em Vale Vêneto, no dia 10 de setembro de 1922. Faleceu em 22 de dezembro de 1923.
7.6 – Lina Margarida Maria Rorato – nasceu em 22 de fevereiro de 1925. Solteira.
7.7 – Laurindo André Rorato – nasceu em Vale Vêneto, no dia seis de maio de 1927. Casou com Romilda Mainardi nascida em 28/01/1936, filha do primeiro casamento de Antônio Mainardi e Luiza de Pellegrin.
7.8 - Reinaldo Roque Rorato – nascido no dia 5 de janeiro de 1930, em Vale Vêneto. Casou com Ivani Maria Forgiarini, em 07 de janeiro de 1950 em Lavras do Sul.
7.9 – Léo Vasco Rorato – nasceu no dia 27 de outubro de 1932. Casou com Eva Rodrigues em Silveira Martins no dia 27 de outubro de 1959. Residiram em Santa Maria.
.7.10 - Terezinha Rorato – nascida em Vale Vêneto no dia 29 de julho de 1935. Residia em Porto Alegre.
7.11- Hespedito Severo Rorato – nasceu em Vale Vêneto no dia seis de janeiro de 1939. Casou com Ednir Martins Coelho, no dia 18 de maio de 1968 em Santa Maria.
8 – Maddalena Maria Rorato – nasceu em Vale Vêneto, no dia 21 de julho de 1821. Casou com Romano Ricieri Dotto, em 30 de julho de 1913, em Vale Vêneto. Romano era filho de Ângelo Dotto e Líbera Noal. O casal foi abençoado com 11 filhos.

Romano R. Dotto e Maddalena M. Rorato
8.1 – Olímpia Lúcia Dotto – nasceu em Vale Vêneto no dia 36 de junho de 1914. Casou com Olindo Abel Giacomini, no dia 27 de abril de 1910 em Vale Vêneto.
8.2 – Célia Marina Dotto – Casou com Ângelo Dalanora, no dia seis de setembro de 1941, em Vale Vêneto.
8.3 – Lina Líbera Dotto – nasceu em São Pedro do Sul, no dia cinco de outubro de 1917.
8.4 – Hugo Ricieri Dotto– nasceu em São Pedro do Sul, no dia 13 de novembro de 1920.
8.5 – Leondina Lurdes Dotto- nasceu no de 1922, em São Pedro do Sul.
8.7 – Onorina Maria Dotto – naesceu em São Pedro do Sul, em 23 de outubro de 1023..8.8 – Vítor Dotto – nasceu em São Pedro do Sul, no dia 21 de maio de 1925. Casou com Oliva Rosa Dalmolin, no dia 26 de abril de 1952 em Pinhal Grande.
8.9 – Dália Lucrécia Dotto – nasceu em Vale Vêneto, no dia sete de dezembro de 1930.
8.10- Ênio Antônio Dotto – nasceu em 20 de abril de 1932, em vale Vêneto. Casou com Líria Lucca, em Vale Vêneto no dia 25 de julho de 1962.
8.11- Valmir Dotto - nasceu em Vale Vêneto, na data de 1º de dezembro de 1933. Casou com Ermelinda Weber, em Silveira Martins.
8.12 –Normélia Ângela Dotto – nascida em Vale Vêneto, no dia 3 de abril de 1936.
9 – Domênico Giuseppe Rorato (Domingos José) – nasceu em Vale Vêneto em 07 de julho de 1893. Casou com Elizabetta Marcuzzo, no dia 13 de setembro de 1916 em Vale Vêneto. Elisa, como era conhecida, nasceu no dia 24 de setembro de 1896. Era filha de Giuseppe Marcuzzo e Luigia Girotto. Giuseppe (n. 15.06.1847 - Faé) era um imigrante de Oderzo, Treviso, casado primeiro com Catterina Catallan, da qual teve dois filhos; Cândido e Geremia. Catterina durante a travessia do mar veio a falecer e foi jogada às águas. Viúvo casou com Luigia também viúva (era casada com um membro da família Iop) e teve os filhos; Antônio, Marieta, Catarina, Ângela, Luiz, Mariano, Josefina, Elizabetta e João. Giuseppe e Maria casaram e deste casamento nasceu Elisabeta. Domingos José morreu em 31 de maio de 1971. Elisa faleceu em 21 de dezembro de 1977.
José possuía uma propriedade agrícola em Vale Vêneto e era funcionário público federal da EBCT, onde se aposentou. Duas vezes por semana, passava boa parte do dia fora de casa. Deixava sua família pela madrugada, montado num cavalo, e mais tarde de ônibus, e se dirigia de Vale Vêneto, subindo a serra chegava a Silveira Martins, passando por Camobi, até chegar a Santa Maria, entregar e receber as correspondências e depois fazer o caminho da volta. Chuva ou sol, frio ou calor, o trajeto deveria sempre ser cumprido. Quando adoecia (certa feita fraturou um dos pés), ou deveria atender uma obrigação da família, era seu filho homem mais velho, Atanásio, que o substituía. Com o trabalho do correio e o serviço da roça, criou todos seus filhos. José tinha temperamento forte, sisudo e sério. Morava a um quilômetro de Vale Vêneto. Em 1965, sua casa foi tombada por um vendaval. Felizmente todos sobrevieram. José com os filhos ainda solteiros foi morar na vila. José tinha dotes musicais. Foi fundador da banda Giuseppe Verdi e tocava bumbo e João, seu irmão, o clarinete. A banda foi fundada em julho de 1922, juntamente com outros 18 tocadores e 40 sócios. A banda cessou suas atividades em 1950. A finalidade da banda era animar festas das comunidades da região. Uma das principais características da banda era de costume no dia primeiro do ano, passar em frente a cada casa do povoado de Vale Vêneto e executar uma música, felicitando as pessoas pelo Ano Novo. José e Elisa tiveram 11 filhos, todos nascido em Vale Vêneto.

Família de Domingos José Rorato
9.1 – Carmelinda Aurélia Rorato – Solteira, morou no centro do Vale. Seu nascimento aconteceu em 5 de julho de 1917. Faleceu com 85 anos de idade no dia 16 de agosto de 2002, em Vale Vêneto.
9.2 – Alda Rorato – nasceu em 18 de outubro de 1918, é casada com Alfredo Desconzi, em 23 de setembro de 1942, em Vale Vêneto. Alfredo é filho de Benjamim Desconzi e Lúcia Cremonese, e nasceu em 10 de outubro de 1916. Alfredo aposentou-se trabalhando na Olaria Desconzi, em Santa Maria. O casamento resultou em 8 filhos, todos nascidos em Santa Maria.
9.3 –Atanásio Rorato – nasceu em 19 de setembro de 1920. Casou no dia 23 de agosto de 1947, com Clotilde Maria Dotto, nascida em 5 de maio de 1923, na Linha da Glória. Atanásio faleceu em 7 de maio de 1999 em Santa Rosa. Foi sócio fundador da comunidade católica N.S. de Fátima de Esquina Londero, Horizontina onde criou seus 5 cinco filhos.
9.4 – Hermenegildo Luís Rorato – Nasceu em 17 de julho de 1922. Era agricultor. Conhecido como Luís. Casou com Dilma Matilde Bortolazzo em 09 de agosto de 1951 em Vale Vêneto. Dilma nasceu em Ribeirão, no dia 10 de setembro de 1926 e faleceu em 31 de maio de 1990, em Vale Vêneto. Era filha de Pedro João Bortolazzo e Maria Pozzobon. O casal foi abençoado com 6 filhos.
9.5 – Valdemar Eusébio Rorato – Nasceu em 06 de janeiro de 1925. Morreu solteiro. Faleceu, em 31 de maio de 1994, em Vale Vêneto.
9.6 – Ático Eusébio Rorato – nasceu em 13 de fevereiro de 1927. Casou com Leontina Virgina Dotto, em Vale Vêneto, em 08 de agosto de 1959. Faleceu repentinamente após uma parada cardíaca, na madrugada de uma véspera de Páscoa, dia 2 de abril de 1961. O casal de um filho: Heitor
9.7 – Nelson Marcelo Rorato – nasceu em 15 de julho de 1929. Exerceu suas atividades como açougueiro na Linha Cinco, próximo ao Clube Caravelle. Aposentou-se exercendo esta atividade. Casou com Inês Bortoluzi, filha de Paulo Bortoluzzi e Assunta Bortolazzo. Todos os filhos nasceram em Vale Vêneto.
9.8 – Olinto Mariano Rorato – Nasceu em 27 de maio de 1930. Dedica-se a agricultura, plantio de arroz e milho e criação de suínos. É solteiro. Mora com a família de seu sobrinho Gilberto, em Vale Vêneto.
9.9 – Anair Maria Rorato – casada com Alcides Giacomini. Nasceu em 28 de abril de 1935. Logo após o casamento fixaram residência em Manuel Viana, onde eram proprietários de um armazém. Lá nasceram os seus filhos. Reside Atualmente o casal reside próximo a RST 149, no km 136, já no perímetro urbano de São João do Polêsine.
9.10- Adagir Celestino Rorato – nasceu em 08 de julho de 1938. Casou com Nilva Zanini, em 24 de abril de 1971, em Vale Vêneto. Nilva nascida em 15 de abril de 1944, é filha de Primo Zanini e Josephina Guarienti. Reside em Faxinal do Soturno. O casal teve 3 filhos.
9.11- Irineu Francisco Rorato -Casado com Ziledan de Castro Alves, na cidade de Curitiba. Nasceu em 21 de setembro de 1943, e residem atualmente em Fortaleza-CE. Não tem filhos.
10 – Giuseppina (Josefina) Rorato – É a filha caçula de Francesco. Nasceu em Vale Vêneto, no dia 20 de fevereiro de 1895. Era conhecida por Tia Pina. Casou com José Pozzobon, no dia 12 de julho de 1916, em Vale Vêneto. José nasceu em 25 de maio de 1896 e faleceu em Três Vendas em 2 de março de 1963. Era filho de Domênico Pozzobon e Regina Luiza Dotto. O casal teve 8 filhos ,todos nascidos em Três Vendas.
10.1 – Oscar Amaro Pozzobon – nasceu no dia 18 de abril de 1917. Casou com Cândida Maria Moro, em três vendas, no dia 14 de outubro de 1939.
2 – Alfredo Agostinho Pozzobon – nasceum em 2 de julho de 1918. Casou com Judite Maria Tascheto em 15 de julho de 1944, em Três Vendas.
10.3 – Nodário Domingo Pozzobon – nasceu em 8 de novembro de 1920. Casou com Alvina Concari, no dia 15 de julho de 1944, em Três Vendas.
10.4 – Almerinda Maria Pozzobon – nasceu no dia 14 de junho de 1922. Casou no dia 18 de julho de 1942, com Antônio José Tascheto, em Três Vendas.
10.5 – Ataídes Francisco Pozzobon – nasceu em 21 de julho de 1924. Contraiu matrimônio com Carmelina Nogara, em São João do Polêsine, no dia 24 de junho de 1950.
10.6 – Vasco Dari Pozzobon – nascido no dia 18 de junho de 1928. Casou com Mafalda Nogara, em São Rafael, no dia 23 de maio de 1951.
10.7 – Dácio José Pozzobon – nascido em 31 de agosto de 1931, casando com Gema Tascheto no dia 23 de julho de 1955, em Três Vendas.
10.8 – Nelson Rui Pozzobon – nascido na data de 13 de dezembro de 1933. Casou com Deolinda Catarina Nogara, em 25 de julho de 1959.
10.9 - Izolina Pozzebon - casada com Eli Cirolini e residente próximo do Posto Fuzer em São Miguel, município de Restinga Sêca - RS.
10.9.1-Izabel Cristina Cirolini - casada com Gilberto Moro, residem em São Miguel, Restinga Seca-RS. tem 2 filhos:
10.91.1-Vinicius Gabriel Moro
10.9.1.2- Rafael Augusto Moro.
10.9.2 - Regina Cirolini - solteira. Reside em São Miguel, Restinga Seca-RS