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Quarta Colônia Italiana do RS

sábado, 20 de junho de 2009

RIO GRANDE DO SUL PERDE GRANDE HISTORIADOR DA CULTURA ITALIANA.

Na Quarta Colônia Italiana Palotinos perdem o padre Clementino Marcuzzo
Faleceu, na manhã de segunda-feira, dia 15 de junho, o Padre Clementino Marcuzzo. Ele foi o criador da Semana Cultural Italiana, evento que acontece anualmente, juntamente com o Festival Internacional de Inverno da UFSM.
Clementino Marcuzzo foi o patrono do Festival Internacional de Inverno e da Semana Cultural Italiana de 2008. Foi através de um diálogo dele com a professora Alzira Severo, do Departamento de Música, da UFSM, que nasceu a idéia de se criar o Festival Internacional de Inverno e a Semana Cultural Italiana, transcorrendo paralelamente, em Vale Vêneto. Por isso, como forma de homenagem, o padre Clementino Marcuzzo foi o patrono da edição 2008.
Seu corpo foi velado no Patronato Antônio Alves Ramos até às 18h. Depois, foi transladado para Vale Vêneto, distrito de São João do Polêsine (RS), onde foi velado na Igreja Matriz Corpus Christi. Na manhã seguinte, houve missa de corpo presente, às 9h, e logo após o sepultado no Cemitério dos Padres Palotinos na mesma localidade.
Clementino também era jornalista formado pela UFSM. Apaixonado por História, pesquisou e fomentou a união de descendentes da Quarta Colônia de Imigração Italiana.
Em 1979 dirigiu o museu do Patronato, época em que se deu o nome oficial de Museu Histórico e Cultural Vicente Pallotti. O padre tinha como característica um espírito muito alegre. Na semana italiana era ele quem puxava os brindes em italiano. Confessava que gostava de vinho e de música. Cantou em corais e animava festas com sua acordeona.
O padre Clementino lutou muito pelo desenvolvimento de Vale Vêneto. Buscava, junto às autoridades municipais e estaduais, especialmente o asfalto para o distrito, pois acreditava que, com a realização da Semana Cultural Italiana e o Festival Internacional de Inverno da UFSM, a localidade merecia melhor acesso por estrada.
Também foi o criador do Natal Feliz, evento que alegrava as noites de dezembro, com a presença de orquestras, músicos e cantores de corais, iluminando Vale Vêneto nas celebrações natalinas.
A cultura italiana perde um dos seus pesquisadores. Com obras publicadas na linha da imigração italiana, buscou fortalecer as origens de sua gente, pois sempre dizia que preservar a memória é manter viva a cultura de um povo.
Clementino também tinha orgulho de pertencer à Congregação dos Padres Palotinos. Vale Vêneto é a porta de entrada dos membros da congregação. Os primeiros palotinos do Brasil e da América Latina chegaram por Vale Vêneto. Esta lembrança era mantida viva quando organizava o desfile de abertura da Semana Cultural Italiana, encenando a chegada dos padres, a cavalo, com tiros de canhão e festa.
Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social da UFSM.http://sucuri.cpd.ufsm.br/noticias/noticia.php?id=23280.
Comentário: Padre Clementino Marcuzzo tinha uma grande relaçao com a família Rorato da Quarta Colônia. Minha avó Elizabetha Marcuzzo Rorato era tia do Padre Celemtino. Meu e o
padre eram primos.Padre Clementino era filho de Amábile Maria Bortoluzzi (*31/12/1889 em Vale Vêneto e + 04/09/1949.) Casada em 23/07/1910 em Vale Vêneto com Luiz Marcuzzo (*30/08/1886 em Vale Vêneto e + 27/11/1967.), e neto de Giuseppe Marcuzzo (José) e Luigia Girotto (Luiza)

Fonte: www.deltaweb.com.br/bortoluzzi/familiars-12.asp+padre+clementino+marcuzzo&cd=28&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br


Sobrado da família Marcuzzo, construído por Eugênio Baldissera, em 1916. Neste sobrado nasceu o padre e jornalista Clementino Marcuzzo. Parte do sobrado em alvenaria servia para guardar produtos coloniais como trigo,feijão, cebola, alho e outros. Todas as famílias dos primeiros imigrantes possuíam o seu sobrado, feito em pedra. O fato se deve ao grande número de filhos que cadafamília possuía -- em média 10 a 18 filhos --, pois precisavam de braços para o trabalho.

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