Na década de 1930, um brasileiro de nome Itálico Londero, adquiriu uma gleba de terras na vizinha República Argentina, na Província de Missiones, para a exploração de madeiras.
Londero era natural de Santa Maria. Instalou serrarias e beneficiadeiras de madeira na costa do rio Uruguai. Reuniu para isso, um grande número de trabalhadores, formando pequenas povoações, dos quais a maioria eram de brasileiros.
A única via de transporte para essa população era o rio Uruguai A povoação ali formada passou a chamar-se Londero, devido ao nome do proprietário da gleba e das indústrias.
Na década de 1940, famílias dos municípios de Cachoeira do Sul e de Santa Maria entre outros, vieram estabelecer-se na costa do rio Uruguai, em terras brasileiras, em frente ao referido Londero, no então município de Santa Rosa.
De início foi aberto um porto na costa brasileira para facilitar as relações entre os dois núcleos de povoação, pois, grandes partes dos provimentos, para os moradores da Argentina, eram feitas no Brasil. Este porto passou a chamar-se Porto Londero, do lado brasileiro e Puerto Londero do lado argentino.
Mais tarde, com a vinda de novas famílias a povoação brasileira foi aumentando. Foram abertas estradas e as moradias aumentavam em número.
Londero era natural de Santa Maria. Instalou serrarias e beneficiadeiras de madeira na costa do rio Uruguai. Reuniu para isso, um grande número de trabalhadores, formando pequenas povoações, dos quais a maioria eram de brasileiros.
A única via de transporte para essa população era o rio Uruguai A povoação ali formada passou a chamar-se Londero, devido ao nome do proprietário da gleba e das indústrias.
Na década de 1940, famílias dos municípios de Cachoeira do Sul e de Santa Maria entre outros, vieram estabelecer-se na costa do rio Uruguai, em terras brasileiras, em frente ao referido Londero, no então município de Santa Rosa.
De início foi aberto um porto na costa brasileira para facilitar as relações entre os dois núcleos de povoação, pois, grandes partes dos provimentos, para os moradores da Argentina, eram feitas no Brasil. Este porto passou a chamar-se Porto Londero, do lado brasileiro e Puerto Londero do lado argentino.
Mais tarde, com a vinda de novas famílias a povoação brasileira foi aumentando. Foram abertas estradas e as moradias aumentavam em número.
Pensou-se logo na educação e formação dos filhos. Assim era necessária a construção de uma escola para o atendimento do ensino às crianças. A idéia foi lançada e logo a obra foi atacada.
O lugar par a escola foi escolhido uma localidade mais central, acessível a maioria da população, distante a 4 quilômetros do porto. Ao redor da escola, que serviu de igreja por muito tempo, instalaram-se diversas famílias, formando uma pequena e próspera população que passou a chamar-se esquina Londero. Foi primeiro Professor o Senhor Aurélio Nogara, pessoa da própria comunidade que possuía maiores formações.
Havendo ali um entroncamento de estradas, passou a chamar-se Esquina Londero, que se localiza no interior de Dr. Maurício Cardoso, à margem esquerda do Rio Uruguai, aproximadamente 10 quilômetros da. Na época de fundação pertencia a Santa Rosa. A partir de 1954, ao município de Horizontina. A partir de 1988, com a emancipação de Dr. Maurício Cardoso, pertence a este município.
As primeiras famílias colonizadoras chegaram na década de 40, de origem italiana, provindos das localidades de Vale Vêneto, Ribeirão, São João do Polêsine, Val Fetrina, Val Veronês e Val de Buia, na 4ª Colônia. Na verdade eram filhos e netos de imigrantes que com a formação de novas famílias não havia mais espaço naquelas comunidades. Com o surgimento da Colonização de Santa Rosa, com novas terras, para cá vieram e se estabeleceram para dar uma condição melhor de sobrevivência e futuro para seus filhos. Eram famílias com grande número de filhos.
As famílias de descendentes de italianos vindas da 4ª Colônia eram: os Chiapinotto, Dotto, Ferrari, Bolzan, Foletto, Pivetta, Rorato, Guarienti, Cremonese, Zanini, Nardi, Nogara, Bortolin, Desconsi, Rossarola, Vicentini, Tonel, Michelotti, Somavilla e Pozzobon. Depois vieram famílias italianas e de outras etnias.
Em primeiro plano, onde a família de Atanásio se estabeleceu e fixou sua morada por 45 anos. Hoje resta somente a lavoura. Ao fundo a localidade de Esquina Londero.
Casa Comercial da localidade que teve seu auge nas décadas de 50 e 60
Professora Lucina M. Rorato - nasceu na comunidade, estudou e se tornou professora. Foi uma grande líder na juventude, coordenado vários projetos, enquanto lá residiu.
Rorato - Em 1949, Atanásio Rorato transferiu residência de Vale Vêneto, para a Esquina Londero, onde adquiriu uma propriedade rural de 12 hectares. Naquela época a comunicação e os meios de transporte eram muitos difíceis. Encontrava-se muito pouco com os familiares, apenas em casamentos ou em caso de morte de familiar. Certa vez ficou 20 anos em ver seu irmão Luís, que morava na época em Manoel Viana. Encontraram-se no enterro da mãe Eliza. Desbravando muito mato no início e desenvolvendo atividades agrícolas até sua aposentadoria e onde criaram seus cinco filhos, todos lá nascidos. Sempre foi membro ativo na comunidade religiosa e escolar. Após ter criado, educado e encaminhado os filhos para a vida através dos estudos, mudou-se no ano de 1985 para a cidade de Santa Rosa, onde permaneceu até o final de sua vida.
Atanásio Rorato nasceu em 19 de setembro de 1920 em Vale Vêneto. Casou no dia 23 de agosto de 1947, com Clotilde Maria Dotto, nascida em 5 de maio de 1923, na Linha da Glória. O casamento civil ocorreu no cartório de Silveira Martins e o religioso na Igreja Corpus Christi de Vale Vêneto. Clotilde é filha de Ângelo Bráz Dotto e Marcelina Iop.
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