O primeiro encontroEste aconteceu no dia 20 de agosto do ano 2.000. O local escolhido foi Vale Vêneto, por ser lá o berço dos Rorato, no sul do Brasil. A festividade iniciou às 8 horas, com a identificação dos descendentes presentes. Às 10 horas, houve missa celebrada pelos padres palotinos Clementino Marcuzzo e os irmãos Lauro Trevisan e Vítor Trevisan, descendentes da família. Durante o sermão o Padre Lauro fez um grande relato sobre a viagem dos imigrantes até chegar ao vale. A missa foi acompanhada nos cantos pelo Coral Santa Cecília, comandado pelo maestro José Paulo Rorato. Fazem parte deste coral Adagir C. Rorato e sua esposa Nilva Zanini Rorato. Foi uma missa inesquecível. No final, todos de mãos dadas cantavam a música considerada um hino aos imigrantes “Mérica, Mérica, Mérica...” e se abraçaram. Ao meio dia foi servido um almoço à italiana, para mais de 300 participantes. Durante o resto da tarde houve confraternização, a identificação do grau de parentesco entre os presentes através da conversa e muita diversão.
O segundo encontroFoi no ano de 2.001, no dia 13 de outubro. Às 10 horas houve uma celebração de missa pelos padres palotinos Ilvo Roratto e Vítor Trevisan, na Igreja Corpus Christi de Vale Vêneto. Auxiliaram na missa com as leituras os irmãos A. G. Rorato e Lucina Maria Rorato. Os cantos foram acompanhados pelo Coral Santa Cecília de Faxinal do Soturno, dirigido pelo maestro José Paulo Rorato. Após todos se dirigiram ao Salão Paroquial para a identificação e almoço. Nele foi servido, bife à milaneza, galeto, rizoto, pão e cuca, e saladas. Das 15 horas às 19 horas houve um show-baile com Kiko Lemos de Santa Maria, que animou a festa divertindo os presentes. À noite houve um jantar à italiana para os que lá ainda permanecia. O cardápio era sopa de agnolini, pão e cuca e salada. Neste encontro não houve uma participação grande como no anterior. O padre Ilvo Roratto, foi sábio em falar, durante o sermão da missa, referindo-se ao número de pessoas, comparando com o encontro anterior: “são em menor número, mas os peixes que estão aí, são graúdos e fortes”, é claro, com capacidade de bem representar e compensar os ausentes. quarta-feira, 8 de outubro de 2008
OS ENCONTROS DA FAMÍLIA RORATO
Descendentes de Ângelo Rorato e Maria Gotardo Rorato se reúnem no sul do Brasil. Já foram realizados dois encontros dos descendentes de Ângelo e Maria Gotardo Rorato. Os encontros aconteceram por iniciativa de pessoas como Paulo Roberto Rorato de Santa Maria e Adagir Celestino Rorato de Faxinal do Soturno, que foram incansáveis na organização destes. Os encontros foram organizados com objetivo dos parentes se conheceram recordar o passado, manter via a tradição italiana, os usos e costumes trazidos pelos nossos antepassados, através da conversa e da cantoria, dos jogos de mora, baralho, entre outros e conhecer novos parentes e estabelecer grandes e duradouras amizades.
Comunidade de Esquina Londero
Em busca de oportunidades um grupo de descendentes de italianos deixa a 4ª Colônia e se embrenham na mata próximo ao Rio Uruguai na divisa com a Argentina.
Primeira igreja católica inaugurada em 1949, cuja primeira cristã batizada foi Lucina M. Rorato.
Pensou-se logo na educação e formação dos filhos. Assim era necessária a construção de uma escola para o atendimento do ensino às crianças. A idéia foi lançada e logo a obra foi atacada.
O lugar par a escola foi escolhido uma localidade mais central, acessível a maioria da população, distante a 4 quilômetros do porto. Ao redor da escola, que serviu de igreja por muito tempo, instalaram-se diversas famílias, formando uma pequena e próspera população que passou a chamar-se esquina Londero. Foi primeiro Professor o Senhor Aurélio Nogara, pessoa da própria comunidade que possuía maiores formações.
Havendo ali um entroncamento de estradas, passou a chamar-se Esquina Londero, que se localiza no interior de Dr. Maurício Cardoso, à margem esquerda do Rio Uruguai, aproximadamente 10 quilômetros da. Na época de fundação pertencia a Santa Rosa. A partir de 1954, ao município de Horizontina. A partir de 1988, com a emancipação de Dr. Maurício Cardoso, pertence a este município.
As primeiras famílias colonizadoras chegaram na década de 40, de origem italiana, provindos das localidades de Vale Vêneto, Ribeirão, São João do Polêsine, Val Fetrina, Val Veronês e Val de Buia, na 4ª Colônia. Na verdade eram filhos e netos de imigrantes que com a formação de novas famílias não havia mais espaço naquelas comunidades. Com o surgimento da Colonização de Santa Rosa, com novas terras, para cá vieram e se estabeleceram para dar uma condição melhor de sobrevivência e futuro para seus filhos. Eram famílias com grande número de filhos.
As famílias de descendentes de italianos vindas da 4ª Colônia eram: os Chiapinotto, Dotto, Ferrari, Bolzan, Foletto, Pivetta, Rorato, Guarienti, Cremonese, Zanini, Nardi, Nogara, Bortolin, Desconsi, Rossarola, Vicentini, Tonel, Michelotti, Somavilla e Pozzobon. Depois vieram famílias italianas e de outras etnias.
Em primeiro plano, onde a família de Atanásio se estabeleceu e fixou sua morada por 45 anos. Hoje resta somente a lavoura. Ao fundo a localidade de Esquina Londero.
Na década de 1930, um brasileiro de nome Itálico Londero, adquiriu uma gleba de terras na vizinha República Argentina, na Província de Missiones, para a exploração de madeiras.
Londero era natural de Santa Maria. Instalou serrarias e beneficiadeiras de madeira na costa do rio Uruguai. Reuniu para isso, um grande número de trabalhadores, formando pequenas povoações, dos quais a maioria eram de brasileiros.
A única via de transporte para essa população era o rio Uruguai A povoação ali formada passou a chamar-se Londero, devido ao nome do proprietário da gleba e das indústrias.
Na década de 1940, famílias dos municípios de Cachoeira do Sul e de Santa Maria entre outros, vieram estabelecer-se na costa do rio Uruguai, em terras brasileiras, em frente ao referido Londero, no então município de Santa Rosa.
De início foi aberto um porto na costa brasileira para facilitar as relações entre os dois núcleos de povoação, pois, grandes partes dos provimentos, para os moradores da Argentina, eram feitas no Brasil. Este porto passou a chamar-se Porto Londero, do lado brasileiro e Puerto Londero do lado argentino.
Mais tarde, com a vinda de novas famílias a povoação brasileira foi aumentando. Foram abertas estradas e as moradias aumentavam em número.
Londero era natural de Santa Maria. Instalou serrarias e beneficiadeiras de madeira na costa do rio Uruguai. Reuniu para isso, um grande número de trabalhadores, formando pequenas povoações, dos quais a maioria eram de brasileiros.
A única via de transporte para essa população era o rio Uruguai A povoação ali formada passou a chamar-se Londero, devido ao nome do proprietário da gleba e das indústrias.
Na década de 1940, famílias dos municípios de Cachoeira do Sul e de Santa Maria entre outros, vieram estabelecer-se na costa do rio Uruguai, em terras brasileiras, em frente ao referido Londero, no então município de Santa Rosa.
De início foi aberto um porto na costa brasileira para facilitar as relações entre os dois núcleos de povoação, pois, grandes partes dos provimentos, para os moradores da Argentina, eram feitas no Brasil. Este porto passou a chamar-se Porto Londero, do lado brasileiro e Puerto Londero do lado argentino.
Mais tarde, com a vinda de novas famílias a povoação brasileira foi aumentando. Foram abertas estradas e as moradias aumentavam em número.
Pensou-se logo na educação e formação dos filhos. Assim era necessária a construção de uma escola para o atendimento do ensino às crianças. A idéia foi lançada e logo a obra foi atacada.
O lugar par a escola foi escolhido uma localidade mais central, acessível a maioria da população, distante a 4 quilômetros do porto. Ao redor da escola, que serviu de igreja por muito tempo, instalaram-se diversas famílias, formando uma pequena e próspera população que passou a chamar-se esquina Londero. Foi primeiro Professor o Senhor Aurélio Nogara, pessoa da própria comunidade que possuía maiores formações.
Havendo ali um entroncamento de estradas, passou a chamar-se Esquina Londero, que se localiza no interior de Dr. Maurício Cardoso, à margem esquerda do Rio Uruguai, aproximadamente 10 quilômetros da. Na época de fundação pertencia a Santa Rosa. A partir de 1954, ao município de Horizontina. A partir de 1988, com a emancipação de Dr. Maurício Cardoso, pertence a este município.
As primeiras famílias colonizadoras chegaram na década de 40, de origem italiana, provindos das localidades de Vale Vêneto, Ribeirão, São João do Polêsine, Val Fetrina, Val Veronês e Val de Buia, na 4ª Colônia. Na verdade eram filhos e netos de imigrantes que com a formação de novas famílias não havia mais espaço naquelas comunidades. Com o surgimento da Colonização de Santa Rosa, com novas terras, para cá vieram e se estabeleceram para dar uma condição melhor de sobrevivência e futuro para seus filhos. Eram famílias com grande número de filhos.
As famílias de descendentes de italianos vindas da 4ª Colônia eram: os Chiapinotto, Dotto, Ferrari, Bolzan, Foletto, Pivetta, Rorato, Guarienti, Cremonese, Zanini, Nardi, Nogara, Bortolin, Desconsi, Rossarola, Vicentini, Tonel, Michelotti, Somavilla e Pozzobon. Depois vieram famílias italianas e de outras etnias.
Em primeiro plano, onde a família de Atanásio se estabeleceu e fixou sua morada por 45 anos. Hoje resta somente a lavoura. Ao fundo a localidade de Esquina Londero.
Casa Comercial da localidade que teve seu auge nas décadas de 50 e 60
Professora Lucina M. Rorato - nasceu na comunidade, estudou e se tornou professora. Foi uma grande líder na juventude, coordenado vários projetos, enquanto lá residiu.
Rorato - Em 1949, Atanásio Rorato transferiu residência de Vale Vêneto, para a Esquina Londero, onde adquiriu uma propriedade rural de 12 hectares. Naquela época a comunicação e os meios de transporte eram muitos difíceis. Encontrava-se muito pouco com os familiares, apenas em casamentos ou em caso de morte de familiar. Certa vez ficou 20 anos em ver seu irmão Luís, que morava na época em Manoel Viana. Encontraram-se no enterro da mãe Eliza. Desbravando muito mato no início e desenvolvendo atividades agrícolas até sua aposentadoria e onde criaram seus cinco filhos, todos lá nascidos. Sempre foi membro ativo na comunidade religiosa e escolar. Após ter criado, educado e encaminhado os filhos para a vida através dos estudos, mudou-se no ano de 1985 para a cidade de Santa Rosa, onde permaneceu até o final de sua vida.
Atanásio Rorato nasceu em 19 de setembro de 1920 em Vale Vêneto. Casou no dia 23 de agosto de 1947, com Clotilde Maria Dotto, nascida em 5 de maio de 1923, na Linha da Glória. O casamento civil ocorreu no cartório de Silveira Martins e o religioso na Igreja Corpus Christi de Vale Vêneto. Clotilde é filha de Ângelo Bráz Dotto e Marcelina Iop.
Comunidades de Santo Antonio e São Caetano
Três de Maio - RS., também abrigou filhos de imigrantes da família Rorato.
Os filhos dos imigrantes Benjamin Rorato e Maria Bordignon, Eugênio, Alexandre João, Eugênio, Olinto, filhos de naturais de Três Vendas, Restinga Seca, na 4ª Colônia, emigraram para as terras vermelhas e férteis de Santa Rosa, hoje Três de Maio, no distrito de Consolata, no início da década de 40, nas comunidades de Santo Antônio e Paulo, Ida e Tereza em São Caetano, na esperança de uma vida melhor, onde se fixaram e formaram sua descendência. Dedicavam-se a agricultura com muito trabalho e abnegação. Gostavam do que faziam.
Também se estabeleceram nas redondezas, os filhos de Federico Rorato e Henriqueta Casarotto: Olímpio, Ottília e Aldo. Muitos descendentes deixaram, amigos e familiares próximos e foram buscar novas terras nos estados de Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso, pois as famílias cresciam e os espaços para a agricultura diminuindo, obrigando a imigração para estes estados, além de cidades da região. Mesmo assim, existe um grande número de famílias que permaneceram.
Santo Antônio e São Caetano são pequenas comunidades, mas grandes na sua atuação dentro do município de Três de Maio, gerando muita riqueza na área da agricultura, produzindo soja, trigo, milho e leite.
O povoado Santo Antonio realiza anualmente no mês de junho a festa de seu padroeiro, que empresta o nome para a localidade, onde os moradores daquela região reúnem-se e festejam seu padroeiro. Comunidade com muita fé e religiosidade, calcada nos princípios morais e cristãos herdados dos antepassados.
Foto acima: Capela do Povoado Santo Antônio. Foto abaixo: Capela de São Caetano-Três de Maio-RS.
Os filhos dos imigrantes Benjamin Rorato e Maria Bordignon, Eugênio, Alexandre João, Eugênio, Olinto, filhos de naturais de Três Vendas, Restinga Seca, na 4ª Colônia, emigraram para as terras vermelhas e férteis de Santa Rosa, hoje Três de Maio, no distrito de Consolata, no início da década de 40, nas comunidades de Santo Antônio e Paulo, Ida e Tereza em São Caetano, na esperança de uma vida melhor, onde se fixaram e formaram sua descendência. Dedicavam-se a agricultura com muito trabalho e abnegação. Gostavam do que faziam.
Também se estabeleceram nas redondezas, os filhos de Federico Rorato e Henriqueta Casarotto: Olímpio, Ottília e Aldo. Muitos descendentes deixaram, amigos e familiares próximos e foram buscar novas terras nos estados de Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso, pois as famílias cresciam e os espaços para a agricultura diminuindo, obrigando a imigração para estes estados, além de cidades da região. Mesmo assim, existe um grande número de famílias que permaneceram.
Santo Antônio e São Caetano são pequenas comunidades, mas grandes na sua atuação dentro do município de Três de Maio, gerando muita riqueza na área da agricultura, produzindo soja, trigo, milho e leite.
O povoado Santo Antonio realiza anualmente no mês de junho a festa de seu padroeiro, que empresta o nome para a localidade, onde os moradores daquela região reúnem-se e festejam seu padroeiro. Comunidade com muita fé e religiosidade, calcada nos princípios morais e cristãos herdados dos antepassados.
Foto acima: Capela do Povoado Santo Antônio. Foto abaixo: Capela de São Caetano-Três de Maio-RS.
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