Governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Rorato CrusiusDa colônia de São Paulo está a descendente e Governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Rorato Crusius. Graduada em economia, é professora aposentada desde outubro de 1993, quando ministrava aulas no Curso de Economia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Foi Deputada Federal, Ministra do Planejamento, Orçamento e Coordenação do Governo Itamar Franco de 28 de janeiro a seis de maio de 1993. Yeda sempre foi militante de oposição desde os anos 70, e desde 1990 está filiada ao PSDB.
De uma família de vários irmãos, ela é filha de Francisco Rorato e Sylvia Maresti Rorato, nascida na capital paulista, no dia 26 de julho de 1944. Casou com o também economista e doutorado em psicologia Carlos Augusto Crusius. Deste casamento nasceram César Augusto e Tarsila. César é PhD em Engenharia Elétrica e Tarsila é formada em Psicologia pela UFRGS. Conheceu Carlos Augusto em Passo Fundo, também economista. Ambos viajaram aos EUA, para fazer graduação, e onde também se casaram. Após fixaram residência em Porto Alegre. Trabalhou como professora na Faculdade de Economia e também participou da equipe de comentaristas de economia, de uma rede de televisão. Pós-graduada pelo Instituto de Estudo e Pesquisas Econômicas da USP e pela Universidade de Vanderbilt, Nashville (EUA), 1969-1971, e Universidade do Colorado (EUA) em 1969.
Eleita Deputada Federal pela primeira vez em 1994, com mais de 100 mil votos e, e foi reeleita por mais dois mandatos (1995-1999; 1999-20002 e 2002 a 2006). Na Câmara orienta seu mandato para a defesa e a construção de políticas públicas que favoreçam a mulher. Ocupou cargos em várias Comissões da Câmara, como; Comissão de Finanças, Tributação, Economia, Indústria e Comércio; Comissão Mista de Orçamento; Comissão Mista de Planos e Orçamentos Públicos e Fiscalização. Vice-líder do PSDB na Câmara; Presidente da Comissão de Finanças e Tributação na Câmara em 1999, onde conseguiu ter grande destaque, sendo lembrada por pesquisas para receber o prêmio “Economista do Ano”. Presidente da União Latino-Americana de Mulheres Conselheira e Segunda Secretária do Grupo Brasileiro do Parlamento Latino-Americano, presidente do Grupo Interparlamentar Brasil-México. Ocupou também vários cargos e atividades partidárias de destaque dentro do PSDB. Além disto, possui um grande currículo em palestras no país e no exterior, participação em Comissões permanentes, Comissões Especiais, Conselhos, Atividades Parlamentares, Comissões Externas, Comissões Parlamentares de Inquéritos (CPIs) participação em Missões Oficiais, várias Obras Publicadas, além de várias Condecorações pelos relevantes serviços prestados à sociedade brasileira.
Da Itália vieram os antepassados, em busca de oportunidades. Dividiram-se. Parte deles foi para Minas Gerais e, mais tarde, radicou-se em São Paulo; outra parte fincou raízes no Rio Grande do Sul.
Eleita Governadora do Estado do Rio Grande do Sul, em 2006, com mandato até 2010.
Quarta filha de seis irmãos. O pai, representante comercial; a mãe, dona-de-casa. Da mãe, herdou o talento para os esportes - ambas foram exímias jogadoras de vôlei. Do pai, a paixão pela política. Dos dois, uma formação rigorosa.
Desde cedo, os seis irmãos sabiam que, para abrir caminho na vida, teriam de estudar. De Yeda: “nossa herança foi a educação. Meu pai morreu sem ter uma casa própria”. Embora trabalhasse e estudasse em escola pública, Yeda estava decidida a enfrentar o vestibular de Economia na USP - a Universidade de São Paulo, também gratuita e uma das melhores e mais concorridas do país. Passou.
Graduada, obteve bolsa de estudos para o mestrado nos Estados Unidos. Lá, Yeda descobriu que São Paulo havia sido uma escala na sua vida. Seu destino era, mesmo, o Rio Grande do Sul. Conheceu outro jovem economista também fazendo mestrado - Carlos Augusto Crusius, natural de Passo Fundo. Casaram-se e vieram para Porto Alegre em 1970. Tornaram-se os dois professores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Aqui, Yeda construiu sua vida: uma casa, amigos, colegas e a carreira no magistério, no jornalismo e na política. E sua família com o gaúcho descendente de alemães: um casal de filhos e quatro netos.
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
- Mestre pela Universidade de Vanderbilt - Nashville, EUA (1973). Dissertação: Some Dynamic Econometric Models for Agricultural Supply in Southern Brazil
- Pós-graduada pelo Programa de Desenvolvimento Econômico da Universidade do Colorado - EUA (1969), e pelo Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo (1968)
- Especialista: Estatística Não-Paramétrica. Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, Porto Alegre/RS (1976)
- Graduada pela Faculdade de Ciências Econômicas da USP - Universidade de São Paulo (1966)
- Comissão Coordenadora do Curso de Pós-Graduação em Economia Rural do IEPE. Porto Alegre/RS (1974-1978)Fonte: Jornal Zero Hora.
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Francisco Rorato
Francisco Rorato nasceu em 26 de julho de 1911 no Distrito de Guaxima na cidade de Conquista, no Triângulo Mineiro. Fez o curso primário em sua terra natal, e secundário na capital mineira. Formou-se Técnico Contabilista pela Escola de Comércio de Belo Horizonte. Profissionalmente era contabilista, mas sua grande paixão foi o jornalismo. Em 1929, foi nomeado Oficial do registro Civil de Guaxima e, mais tarde, ei-lo em Conquista onde exerceu o cargo de Oficial do Registro Civil e, posteriormente, de 2 º Tabelião de Notas.Em 1936 muda-se para São Paulo. Na Capital paulista trabalhou como contador dos “Laboratórios Humanitas” até 1945, quando retornou a Minas Gerais, indo trabalhar em Belo Horizonte. A sua incumbência na capital mineira era a de fundar e organizar a 1ª filial daquela empresa. Rorato tão bem se houve nessa empreitada que, em 1947, volta a São Paulo já como gerente dos “Laboratórios Humanitas” e, tanto e tão bem trabalhou que chegou a diretor superintendente daqueles Laboratórios.Rorato se aposentou em 1960. De espírito empreendedor, não se acomodou na poltrona da aposentadoria e parte para outros setores de trabalho. Foi um dos fundadores da empresa “Melhoramentos Construtora” e do “Laboratório Pronarp”.Jornalista nato, Rorato que fundara dois jornais em Conquista, “O Chicote” e a “Tribuna de Conquista”, que circularam de 1931 a 1936. Eram semanários distribuídos gratuitamente aos domingos. Funda em São Paulo a revista “Seleções Médicas” e o jornal “A verdade”, que viria a transforma-se na Revista com o mesmo nome e órgão oficial da Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo. Em Belo Horizonte, lá chegando fundou o jornal “O Operário” com grande influência local e que circulou durante muito tempo, mesmo depois da sua volta a São Paulo.Nas palavras do professor Raimundo Rodrigues, Rorato é reconhecido como um dos maiores vultos da Maçonaria Brasileira. “O mineiro Francisco Rorato foi, acima de tudo, um homem idealista e lutador pelo engrandecimento da Ordem no Estado e no País. Não conseguiu amealhar dinheiro, mas certamente deixou uma obra maçônica admirável, além de muitos amigos na Ordem e fora dela, sendo motivo de orgulho não para os paulistas, mas para toda a maçonaria brasileira”.
Nota do articulista: O guaximense/conquistense Francisco Rorato é pai da Governadora do Estado Rio Grande do Sul, Yeda Crucius.
Coluna - Alessandro Almeida -
http://www.conquistaki.com.br/colunas/artecultura/frorato
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