Postagem em destaque

Quarta Colônia Italiana do RS

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Família de Atanasio Rorato e Clotilde Maria Dotto Rorato

De Vale Vêneto para a região costeira do RS.


-->
Atanásio Rorato nasceu em 19 de setembro de 1920. Segundo contava Dona Clotilde, sua esposa, Atanásio foi batizado com este nome por seus pais, pois na época do seu nascimento havia em Vale Vêneto as Santa Missões, e um dos sacerdotes pregadores tinha este nome a talvez provavelmente uma homenagem a Santo Atanásio. Ao completar 18 anos, alistou-se e foi servir o exército nacional, no 3º Grupo de Obuzes, na cidade de Cachoeira do Sul. Lá permaneceu por três anos, de 2 de fevereiro de 1942 a 19 de janeiro de 1945, sem poder visitar uma vez se quer seus pais. Foi no período da 2ª guerra mundial. No exército, exerceu a função de telefonista. Ele nos contava, que ainda solteiro, ajudou na construção do Seminário Palotino, tirando areia dos barrancos das estradas e de carroça transportavam até a obra. Casou no dia 23 de agosto de 1947, com Clotilde Maria Dotto, nascida em 5 de maio de 1923, na Linha da Glória.
O casamento civil ocorreu no cartório de Silveira Martins e o religioso na Igreja Corpus Christi de Vale Vêneto. Clotilde é filha de Ângelo Bráz Dotto e Marcelina Iop. Logo após o casamento, trabalhou no Seminário Palotino. Em 1949, transferiu residência para a localidade de Esquina Londero, município de Santa Rosa, depois Horizontina e hoje Dr. Maurício Cardoso, acompanhando a família de seu sogro, onde adquiriu uma propriedade rural de 12 hectares. Foi o que mais se distanciou da família. Naquela época a comunicação e os meios de transporte eram muitos difíceis, em função da precariedade. Encontrava-se muito pouco com os familiares, apenas em casamentos ou em caso de morte de familiar. Quando os filhos cresceram a coisa começou a melhorar e teve então a oportunidade de visitar com alguma freqüência. Lembro que certa vez ficou 20 anos em ver seu irmão Luís, que morava na época em Manoel Viana. Encontraram-se no enterro da mãe Eliza. Foi uma emoção bastante forte. Desbravando muito mato no início e desenvolvendo atividades agrícolas até sua aposentadoria e onde criaram seus cinco filhos, todos lá nascidos. Após ter criado, educado e encaminhado os filhos para a vida através dos estudos, mudou-se no ano de 1985 para a cidade de Santa Rosa, numa chácara rural, no Bairro Cruzeiro. Acometido de vários derrames cerebrais, veio a falecer no dia 7 de maio de 1999. Está sepultado no cemitério do Bairro Cruzeiro. Foi sócio fundador da comunidade católica N.S. de Fátima de Esquina Londero. Era devoto de Nossa Senhora da Rosa Mística e de São Vicente Palotti.
1 – Lucina Maria Rorato – Professora estadual aposentada. Trabalhou nas Escolas de Esquina Londero, Lajeado Bento, Lajeado Vargas e na cidade de Horizontina. Nasceu em 11 de maio de 1951. Casou com Valter Tubiana, em Tucunduva, no dia 27 de janeiro de 1996. Valter, motorista profissional, nasceu em 25 de fevereiro de 1967 e é filho de Vilarim Tubiana (in memorian) e Joveni Leal. Residem em Santa Rosa.
1.1 – Tainara Cristina Tubiana – (in memoriam) 26 de abril de 1988. Está sepultada em Tucunduva.
1.2 – Luiz Henrique Tubiana - nasceu em Santa Rosa, no dia 26 de janeiro de 1999.
2 – Atanagildo Germano Rorato – nasceu em 7 de abril de 1954. Casou com Neusa Dall Agnese, em 11 de julho de 1987, no Bairro Cruzeiro. Neusa também é professora, nasceu em 28 de setembro de 1955, é filha de Benvenuto Domingos Dall Agnese (in memorian) e Maria Olímpia Merchiori.
Formado em Estudos Sociais, Zootecnia, Agricultura, Economia e Administração Rural. Iniciou suas atividades profissionais na Cooperativa Tritícola Santa Rosa Ltda. Depois, foi professor de 1979 a 2009, na Escola Estadual Técnica Fronteira Noroeste de Santa Rosa. Atualmente é Diretor de Articulação de Recursos Fomento e Investimentos da Secretaria de Agropecuária da Prefeitura de Santa Rosa. Residem em Santa Rosa.
2.1 – Otávio Augusto Rorato – nasceu em Santa Rosa, no dia 12 de agosto de 1988. Cursa Direito da Unijuí, campus Santa Rosa.
2.2 – Gustavo Henrique Rorato – nasceu no dia 23 de setembro de 1991, em Santa Rosa. Cursa Cienias da Computação no Campus da Unijuí em Santa Rosa.
3 – Clarice Maria Rorato – nascida em 7 de fevereiro de 1956. Professora Estadual. Casou com Jandir Luís Tusset, no dia sete de fevereiro de 1981, em Tucunduva. Jandir, motorista profissional, nasceu em 04 de agosto de 1957, é filho de Leonório Tusset e Tereza Tomasi. Residem em Tucunduva.
3.1 – Heitor Carlos Tusset – nasceu em 06 de setembro de 1984. Formado em Economia e é instrumentista musical.
4 – Veronice Maria Rorato – Professora Estadual, solteira, reside em Horizontina. Nasceu em 17 de janeiro de 1958.
5 – Elemar José Rorato – casado com Salete Terezinha Zamin, Professora, em 5 de janeiro de 1991, em São Marcos - Tuparendi. Salete é filha de Hermínio Zamin e Gema Tibulo (in memorian), nascida no dia 21 de abril de 1963. Ele é servidor do Poder Judiciário e ela Professora. . Reside em Santa Rosa.
1 – Renan Zamin Rorato – nasceu em Santa Rosa, em 24 de outubro de 1997.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

MORRE PADRE ILVO SANTO RORATTO

Comunidade de Deodápolis (MS) sofre com a perda do Padre Ilvo.

Foto Jornal a Integração

O Padre de Deodápolis (MS), Ilvo Santo Roratto faleceu aos 76 anos no hospital do coração. Equipes de médicos reanimaram o padre, mais nada foi possível. Causa da morte: enfarto do miocárdio do coração. Padre Ilvo era natural de Restinga Seca, ele nasceu em 21 de novembro de 1933 e tinha 76 anos era filho de João José Roratto e de D. Genoveva Buriol Roratto.
A Missa de despedida do padre Ilvo Santo Roratto, aconteceu na tarde 08/07/2009, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida em Deodápolis. A comunidade fez as últimas homenagens ao padre. Padres, de diversas cidades do Mato Grosso do Sul, Bispo e Dom Redovino se fizeram presentes na missa e fazendo as últimas homenagens. Na igreja havia um clima de muita comoção tanto de fiéis e da família e autoridades presentes. O prefeito Manoel Martins (PSDB) decretou luto oficial de três dias no município.
O padre Ilvo era o caçula da família, que era composta por 11 filhos, 6 irmãos e 5 irmãs dentre as quais duas eram religiosas. Ele ingressou no seminário em fevereiro de 1944 e foi ordenado em 09 de Julho de 1961 em Ivorá – RS pelo Bispo Dom Luiz Victor Sartori.
Formação e Trabalho
Sacerdote palotino, nasceu em 21 de novembro de 1933, é natural de Restinga Sêca. Entusiasmado pelo Pe. Agostinho Rorato, como conta, foi ao seminário. Cursou os seminários palotinos e bacharelou-se em Filosofia. Desenvolveu trabalhos de educador e formador e trabalhos na CNBB, CRB e FASE. Na vida pastoral foi Missionário em Manaus (AM), Juína (MT), em Ariquenes, Porto Velho e Alto paraíso (RO). Padre Ilvo Sacerdote, escritor e admirador da obra do Diácono João Pozzobom e da Mãe Rainha Peregrina. Pertence à Academia Douradense de Letras e publicou vários livros. Também gravou com o Musical Os Peregrinos, fitas K7, com missas, canções, hinos e orações. Foi muito amigo do Diácono João Pozzobon, o qual lhe dedicou um livro: A Maravilhosa Obra de Um Homem a Pé, toda esta obra escrita em belos versos. É defensor fervoroso da Campanha do Terço da Mãe e Rainha e da Obra Internacional de Schoenstatt.( Fonte Família Rorato).
Primários de 1944 a 1946 em São João do Polêsine e Vale Vêneto, Ginasiais de 1947 a 1952 em Vale Vêneto, Noviciado de 1953 a 1955, Dr. Pestana (Ijuí), Filosofia de 1954 a 1956 Dr. Pestana (Ijuí) e Teologia de 1958 a 1961 em Santa Maria no colégio Máximo Palotino-RS (CMP).
Foi licenciado em, Filosofia pela Universidade Federal de Santa Maria-RS (UFSM). Fez cursos de Extensão Universitária em Sociológia, Psicologia, Orientação, Comunicação entre outros.
Em 1957, foi professor primário em Faxinal do Soturno - RS, em 1958 a 1964, foi orientador Religioso e Coordenador dos colegiais em Santa Maria.
Em 1965 a 1967, foi Diretor da Pia Obra dos Cooperadores Palotinos e promotor vocacional da Província Palotina.
Em 1967 a 1970, foi coordenador do Departamento Regional de vocações da CNBB e CRB Sul-3.
Em 1970 a 1973, trabalhou em Porto Alegre, coordenou o Escritório Regional da Federação de Órgãos para a Assistência Social e Educacional, incluindo cursos de formação e Capacitação de Técnicos em Desenvolvimento Comunitário na Sociedade Vicente Pallotti.
Em 1974 a 1977, foi coordenador da Missão Palotina no Amazonas, vigário da Paróquia Nossa Senhora de Fátima em Manaus, capelão dos escoteiros, diretor da CRB – Região Norte.
Foi eleito Provincial da Província Nossa Senhora Conquistadora dos Padres e Irmãos Palotinos no final do ano de 1977 a 1980.
Em 1981 a 1984, foi vigário da Paróquia Nossa Senhora de Fátima em Cruz Alta –RS e consultor da Província.
Em 1985 a 1987 foi vigário e pároco em Juína – MT.
Em 1988 a 1993, auxiliou nas Paróquias de Ariquemes e Porto Velho.
Em 1994 a meados de 2000, foi vigário da Paróquia Nossa Senhora de Fátima em Dourados – MS.
Em 2000 a 2008, morou e trabalhou em Belo Horizonte – MG.
Atualmente desde 11 de Março de 2009 ele estava como vigário na Paróquia Nossa Senhora Aparecida em Deodápolis – MS.
Saúde
O padre não estava sentindo bem e foi a cidade de Dourados para buscar atendimento médico e segundo informações , o padre vinha sendo atendido pelo mesmo médico a 12 anos atrás o mesmo que tinha feito uma cirurgia nele.
Padre Ilvo e suas últimas manifestações:
Sábado dia 4 de julho, após a última missa, saindo da sacristia, falando para um grupo de senhoras, assim disse baixinho: “para este lugar não volto mais”
Segunda-feira, dia 6 de julho, falando para uma senhora que lhe desejava saúde e lhe dizia que tivesse muita fé: “Quem manda mesmo é Deus, e eu estou pronto para tudo”.
Na segunda ainda quando viajava para a cidade de Dourados dizia para o Pe. Valmor: “em tal lugar do meu quarto se encontra os documentos, se precisar”.
Na cidade de Dourados, na sala de espera do hospital do coração, para uma senhora da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima que o acompanhava disse: “aqui vou ficar por breve tempo” essas foram as últimas frases ditas pelo padre Ilvo.
O sepultamento aconteceu na tarde de 08/0-7/2009, na cidade de Fátima do Sul/MS.
Fontes:
http://www.mscidades.com.br/exibe.php?id=62854&url=index.php
http://www.mscidades.com.br/exibe.php?id=62855&url=index.php
http://www.fatimanews.com.br/canais/noticias/?id=86713
http://www.fatimanews.com.br/canais/noticias/?id=86699

sábado, 4 de julho de 2009

Registro Fotográfico IV

Imagens que marcam o tempo....


1957

1963

1963

Atanásio Rorato - 1965

....



Nelson Rorato e família

Primos em Vale Veneto - 1982
Partilhe o que você sabe sobre a história de nossa família.Envie-nos qualquer tipo de informação. Entre em contato conosco, clicando AQUI

GOVERNADORA

Governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Rorato CrusiusDa colônia de São Paulo está a descendente e Governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Rorato Crusius. Graduada em economia, é professora aposentada desde outubro de 1993, quando ministrava aulas no Curso de Economia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Foi Deputada Federal, Ministra do Planejamento, Orçamento e Coordenação do Governo Itamar Franco de 28 de janeiro a seis de maio de 1993. Yeda sempre foi militante de oposição desde os anos 70, e desde 1990 está filiada ao PSDB.
De uma família de vários irmãos, ela é filha de Francisco Rorato e Sylvia Maresti Rorato, nascida na capital paulista, no dia 26 de julho de 1944. Casou com o também economista e doutorado em psicologia Carlos Augusto Crusius. Deste casamento nasceram César Augusto e Tarsila. César é PhD em Engenharia Elétrica e Tarsila é formada em Psicologia pela UFRGS. Conheceu Carlos Augusto em Passo Fundo, também economista. Ambos viajaram aos EUA, para fazer graduação, e onde também se casaram. Após fixaram residência em Porto Alegre. Trabalhou como professora na Faculdade de Economia e também participou da equipe de comentaristas de economia, de uma rede de televisão. Pós-graduada pelo Instituto de Estudo e Pesquisas Econômicas da USP e pela Universidade de Vanderbilt, Nashville (EUA), 1969-1971, e Universidade do Colorado (EUA) em 1969.
Eleita Deputada Federal pela primeira vez em 1994, com mais de 100 mil votos e, e foi reeleita por mais dois mandatos (1995-1999; 1999-20002 e 2002 a 2006). Na Câmara orienta seu mandato para a defesa e a construção de políticas públicas que favoreçam a mulher. Ocupou cargos em várias Comissões da Câmara, como; Comissão de Finanças, Tributação, Economia, Indústria e Comércio; Comissão Mista de Orçamento; Comissão Mista de Planos e Orçamentos Públicos e Fiscalização. Vice-líder do PSDB na Câmara; Presidente da Comissão de Finanças e Tributação na Câmara em 1999, onde conseguiu ter grande destaque, sendo lembrada por pesquisas para receber o prêmio “Economista do Ano”. Presidente da União Latino-Americana de Mulheres Conselheira e Segunda Secretária do Grupo Brasileiro do Parlamento Latino-Americano, presidente do Grupo Interparlamentar Brasil-México. Ocupou também vários cargos e atividades partidárias de destaque dentro do PSDB. Além disto, possui um grande currículo em palestras no país e no exterior, participação em Comissões permanentes, Comissões Especiais, Conselhos, Atividades Parlamentares, Comissões Externas, Comissões Parlamentares de Inquéritos (CPIs) participação em Missões Oficiais, várias Obras Publicadas, além de várias Condecorações pelos relevantes serviços prestados à sociedade brasileira.
Da Itália vieram os antepassados, em busca de oportunidades. Dividiram-se. Parte deles foi para Minas Gerais e, mais tarde, radicou-se em São Paulo; outra parte fincou raízes no Rio Grande do Sul.

Eleita Governadora do Estado do Rio Grande do Sul, em 2006, com mandato até 2010.
Quarta filha de seis irmãos. O pai, representante comercial; a mãe, dona-de-casa. Da mãe, herdou o talento para os esportes - ambas foram exímias jogadoras de vôlei. Do pai, a paixão pela política. Dos dois, uma formação rigorosa.
Desde cedo, os seis irmãos sabiam que, para abrir caminho na vida, teriam de estudar. De Yeda: “nossa herança foi a educação. Meu pai morreu sem ter uma casa própria”. Embora trabalhasse e estudasse em escola pública, Yeda estava decidida a enfrentar o vestibular de Economia na USP - a Universidade de São Paulo, também gratuita e uma das melhores e mais concorridas do país. Passou.
Graduada, obteve bolsa de estudos para o mestrado nos Estados Unidos. Lá, Yeda descobriu que São Paulo havia sido uma escala na sua vida. Seu destino era, mesmo, o Rio Grande do Sul. Conheceu outro jovem economista também fazendo mestrado - Carlos Augusto Crusius, natural de Passo Fundo. Casaram-se e vieram para Porto Alegre em 1970. Tornaram-se os dois professores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Aqui, Yeda construiu sua vida: uma casa, amigos, colegas e a carreira no magistério, no jornalismo e na política. E sua família com o gaúcho descendente de alemães: um casal de filhos e quatro netos.
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
- Mestre pela Universidade de Vanderbilt - Nashville, EUA (1973). Dissertação: Some Dynamic Econometric Models for Agricultural Supply in Southern Brazil
- Pós-graduada pelo Programa de Desenvolvimento Econômico da Universidade do Colorado - EUA (1969), e pelo Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo (1968)
- Especialista: Estatística Não-Paramétrica. Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, Porto Alegre/RS (1976)
- Graduada pela Faculdade de Ciências Econômicas da USP - Universidade de São Paulo (1966)
- Comissão Coordenadora do Curso de Pós-Graduação em Economia Rural do IEPE. Porto Alegre/RS (1974-1978)
Fonte: Jornal Zero Hora.

Clique AQUI e veja fotos da origem de Yeda.

Francisco Rorato

Francisco Rorato nasceu em 26 de julho de 1911 no Distrito de Guaxima na cidade de Conquista, no Triângulo Mineiro. Fez o curso primário em sua terra natal, e secundário na capital mineira. Formou-se Técnico Contabilista pela Escola de Comércio de Belo Horizonte. Profissionalmente era contabilista, mas sua grande paixão foi o jornalismo. Em 1929, foi nomeado Oficial do registro Civil de Guaxima e, mais tarde, ei-lo em Conquista onde exerceu o cargo de Oficial do Registro Civil e, posteriormente, de 2 º Tabelião de Notas.Em 1936 muda-se para São Paulo. Na Capital paulista trabalhou como contador dos “Laboratórios Humanitas” até 1945, quando retornou a Minas Gerais, indo trabalhar em Belo Horizonte. A sua incumbência na capital mineira era a de fundar e organizar a 1ª filial daquela empresa. Rorato tão bem se houve nessa empreitada que, em 1947, volta a São Paulo já como gerente dos “Laboratórios Humanitas” e, tanto e tão bem trabalhou que chegou a diretor superintendente daqueles Laboratórios.Rorato se aposentou em 1960. De espírito empreendedor, não se acomodou na poltrona da aposentadoria e parte para outros setores de trabalho. Foi um dos fundadores da empresa “Melhoramentos Construtora” e do “Laboratório Pronarp”.Jornalista nato, Rorato que fundara dois jornais em Conquista, “O Chicote” e a “Tribuna de Conquista”, que circularam de 1931 a 1936. Eram semanários distribuídos gratuitamente aos domingos. Funda em São Paulo a revista “Seleções Médicas” e o jornal “A verdade”, que viria a transforma-se na Revista com o mesmo nome e órgão oficial da Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo. Em Belo Horizonte, lá chegando fundou o jornal “O Operário” com grande influência local e que circulou durante muito tempo, mesmo depois da sua volta a São Paulo.Nas palavras do professor Raimundo Rodrigues, Rorato é reconhecido como um dos maiores vultos da Maçonaria Brasileira. “O mineiro Francisco Rorato foi, acima de tudo, um homem idealista e lutador pelo engrandecimento da Ordem no Estado e no País. Não conseguiu amealhar dinheiro, mas certamente deixou uma obra maçônica admirável, além de muitos amigos na Ordem e fora dela, sendo motivo de orgulho não para os paulistas, mas para toda a maçonaria brasileira”.
Nota do articulista: O guaximense/conquistense Francisco Rorato é pai da Governadora do Estado Rio Grande do Sul, Yeda Crucius.
Coluna - Alessandro Almeida -

http://www.conquistaki.com.br/colunas/artecultura/frorato

sábado, 27 de junho de 2009

Registro Fotografico III

Primeiros imigrantes da família Rorato, vindos da Itália, a pisar em solo brasileiro em 15 de abril de 1887, no Rio de Janeiro. Depois seguiram para a Quarta Colonia Imperial da colonização italiana no Rio Grande do Sul.

Padre Agostinho Macelo Rorato filho de Francesco Giacomo Rorato e Maria Polidoro


Federico Rorato filho de Giovanni Battista Rorato e Tereza Bigatton

Maria Gutardo Rorato (A Matriarca) - viúva, chegou ao Brasil
com 65 anos e faleceu dois anos após a chegada, em Vale Vêneto.

Francesco Giácomo Rorato, quando chegou tinha 36 anos
e era casado com Maria Polidoro Rorato, 30 anos.

Umberto Domênico Rorato
Filho de Francesco e Maria, chegou ao Brasil com 4 anos de idade.
Padre Augusto Marcelo Rorato (Padre Agostinho)
Filho de Francesco e Maria chegou ao Brasil com 6 anos de idade.


Eugenio Tesforo Rorato

Filho de Francesco e Maria, chegou ao Brasil com 2 anos.


Alessandro Mansueto Rorato
Filho de Giacomo e Maria, chegou ao Brasil com 9 anos de idade.




Para saber mais Clique AQUI.
Para colaborar entre em contato conosco

sábado, 20 de junho de 2009

RIO GRANDE DO SUL PERDE GRANDE HISTORIADOR DA CULTURA ITALIANA.

Na Quarta Colônia Italiana Palotinos perdem o padre Clementino Marcuzzo
Faleceu, na manhã de segunda-feira, dia 15 de junho, o Padre Clementino Marcuzzo. Ele foi o criador da Semana Cultural Italiana, evento que acontece anualmente, juntamente com o Festival Internacional de Inverno da UFSM.
Clementino Marcuzzo foi o patrono do Festival Internacional de Inverno e da Semana Cultural Italiana de 2008. Foi através de um diálogo dele com a professora Alzira Severo, do Departamento de Música, da UFSM, que nasceu a idéia de se criar o Festival Internacional de Inverno e a Semana Cultural Italiana, transcorrendo paralelamente, em Vale Vêneto. Por isso, como forma de homenagem, o padre Clementino Marcuzzo foi o patrono da edição 2008.
Seu corpo foi velado no Patronato Antônio Alves Ramos até às 18h. Depois, foi transladado para Vale Vêneto, distrito de São João do Polêsine (RS), onde foi velado na Igreja Matriz Corpus Christi. Na manhã seguinte, houve missa de corpo presente, às 9h, e logo após o sepultado no Cemitério dos Padres Palotinos na mesma localidade.
Clementino também era jornalista formado pela UFSM. Apaixonado por História, pesquisou e fomentou a união de descendentes da Quarta Colônia de Imigração Italiana.
Em 1979 dirigiu o museu do Patronato, época em que se deu o nome oficial de Museu Histórico e Cultural Vicente Pallotti. O padre tinha como característica um espírito muito alegre. Na semana italiana era ele quem puxava os brindes em italiano. Confessava que gostava de vinho e de música. Cantou em corais e animava festas com sua acordeona.
O padre Clementino lutou muito pelo desenvolvimento de Vale Vêneto. Buscava, junto às autoridades municipais e estaduais, especialmente o asfalto para o distrito, pois acreditava que, com a realização da Semana Cultural Italiana e o Festival Internacional de Inverno da UFSM, a localidade merecia melhor acesso por estrada.
Também foi o criador do Natal Feliz, evento que alegrava as noites de dezembro, com a presença de orquestras, músicos e cantores de corais, iluminando Vale Vêneto nas celebrações natalinas.
A cultura italiana perde um dos seus pesquisadores. Com obras publicadas na linha da imigração italiana, buscou fortalecer as origens de sua gente, pois sempre dizia que preservar a memória é manter viva a cultura de um povo.
Clementino também tinha orgulho de pertencer à Congregação dos Padres Palotinos. Vale Vêneto é a porta de entrada dos membros da congregação. Os primeiros palotinos do Brasil e da América Latina chegaram por Vale Vêneto. Esta lembrança era mantida viva quando organizava o desfile de abertura da Semana Cultural Italiana, encenando a chegada dos padres, a cavalo, com tiros de canhão e festa.
Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social da UFSM.http://sucuri.cpd.ufsm.br/noticias/noticia.php?id=23280.
Comentário: Padre Clementino Marcuzzo tinha uma grande relaçao com a família Rorato da Quarta Colônia. Minha avó Elizabetha Marcuzzo Rorato era tia do Padre Celemtino. Meu e o
padre eram primos.Padre Clementino era filho de Amábile Maria Bortoluzzi (*31/12/1889 em Vale Vêneto e + 04/09/1949.) Casada em 23/07/1910 em Vale Vêneto com Luiz Marcuzzo (*30/08/1886 em Vale Vêneto e + 27/11/1967.), e neto de Giuseppe Marcuzzo (José) e Luigia Girotto (Luiza)

Fonte: www.deltaweb.com.br/bortoluzzi/familiars-12.asp+padre+clementino+marcuzzo&cd=28&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br


Sobrado da família Marcuzzo, construído por Eugênio Baldissera, em 1916. Neste sobrado nasceu o padre e jornalista Clementino Marcuzzo. Parte do sobrado em alvenaria servia para guardar produtos coloniais como trigo,feijão, cebola, alho e outros. Todas as famílias dos primeiros imigrantes possuíam o seu sobrado, feito em pedra. O fato se deve ao grande número de filhos que cadafamília possuía -- em média 10 a 18 filhos --, pois precisavam de braços para o trabalho.

domingo, 7 de junho de 2009

REGISTRO FOTOGRÁFICO II

Imagens que eternizam ....

1º Encontro da Família Rorato - 2000

2º Encontro - 2001

Irmãos Reunidos em Santa Rosa-RS.

Olinto em Vale Vêneto-RS.

Praça da Polenta em Vale Vêneto-RS. (Anos 80)

Ano 2001 - Confraternização - Faxinal do Soturno -RS.


Anos 80

Rorato em Festa
ATENÇÃO: Para lembrar as imagens do Registro Fotografico I clique AQUI

segunda-feira, 4 de maio de 2009

HOMENAGEM

CLOTILDE MARIA RORATO COMEMORA 86 ANOS DE IDADE.

Mãe!

Hoje é um dia muito especial para a senhora.Com sua dedicação, força e garra chegou aos 86 anos de vida.Você é uma Mãe exemplar. Sabemos o quanto o seu papel foi e é muito importante em nossas vidas.A senhora é uma mãe muito dedicada e preocupada com todos de sua família.Apesar de ter enfrentado muitas dificuldades, soube suportá-las e superá-las com muita dignidade, e temos como prova disso a enfermidade de nosso QUERIDO PAI que hoje já não se encontra em nosso meio.Deu-nos exemplo de fé, de coragem, de amor e gratidão.Nós filhos, jamais vamos esquecer tudo o que a senhora fez e está fazendo.Por tudo isso, queremos homenageá-la.A senhora é e sempre será a nossa MAMÃE QUERIDA.Para nós você é uma RAINHA.Felicidades e Parabéns pelos seus 86 anos de vida.

Com carinho de seus filhos: Lucina Maria, Atanagildo Germano, Clarice Maria, Veronice Maria e Elemar José
05 de maio de 2009.

Clotilde quando jovem.

Clotilde nasceu em 5 de maio de 1923, na Linha Glória em Vale Vêneto-RS. Filha de Ângelo Braz Dotto e Marcelina Iop Dotto. Casou com Atanásio Rorato, nascido em 19 de setembro de 1920. O casamento aconteceu em 23 de agosto de 1947, na Igreja Corpus Christi de Vale Vêneto. Depois, de dois anos de casados foram para a região de Santa Rosa, no município de Horizontina. Hoje, viúva, reside em Santa Rosa-RS.Atanásio faleceu em 7 de maio de 1999 em Santa Rosa. O casal teve 5 filhos.

Fotografada pelo seu pai, aos 5 anos (1928)