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Quarta Colônia Italiana do RS

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

FAMÍLIA DE GIOVANNI BATISTA RORATO e TEREZA BIGATON RORATO

Giovanni Battista chegou um ano após seus irmãos na Quarta Colônia e se estabeleceu em Ribeirão.


Giovanni Batistta Rorato, era o primogênito de Ângelo e Maria. Nasceu em Chiarano, no dia 21 de janeiro de 1846. Chegou ao Brasil, no vapor Giulio Masin, um ano depois de sua mãe e seus irmãos, em 03 de janeiro de 1888, casados, com 42 anos de idade, na 2ª turma dos Rorato. Veio para o sul atrás dos familiares, em quanto os outros integrantes do grupo permaneceram em São Paulo. Levando-se em consideração a idade de Giovani, provavelmente Ângelo e Maria contraíram núpcias no ano de 1947. Giovanni Batistta casou com Thereza Bigatton, (nasc. 21.02.1854) no dia 21 de novembro de 1871. Faleceu em Ribeirão em 11 de outubro de 1923. Sua esposa Tereza nasceu em Meduna di Livenza e veio ao Brasil com 34 anos de idade. Nascida no dia 21 de fevereiro de 1854 e falecida em 27 de março de 1932, em Ribeirão. Era filha de Osvaldo e Domênica Bigatton. Giovanni veio ao Brasil já casado, em 3 de março de 1888. Cogitasse, pois não temos informações concretas, que a primeira cirurgia feita na região foi no ano de 1947, em Ribeirão, e foi em Giovanni Batistta. O mesmo havia sido acometido por um problema intestinal, hérnia estrangulada, e que segundo o médico, que viera de Cachoeira do Sul, só uma cirurgia o salvaria. Esta foi feita na dura sorte. Comenta-se que seus gritos de dor ouviam-se a grande distância. Giovanni se estabeleceu em Ribeirão com um moinho colonial em sociedade com seu irmão Isaco, sendo mais tarde desfeita a sociedade. De seu casamento com Tereza, resultaram os seguintes filhos: Carlota, Celestina, Giachino, Ângelo, Genoefa, Vittório, Beniarmino, Frederico, Sílvio, Maria Belmira e Palmira Emília.
1 . Carlota Rorato - nascida em Chiarano, no dia 6 de dezembro de 1872. Veio ao Brasil junto com seus pais, tendo 16 anos de idade. Casou em Vale Vêneto com Michelle Paganotto, no dia 10 de abril de 1891. Residiram em Ribeirão. Miguel, como era conhecido, exercia as funções da lida agrícola e era sapateiro, Consertava e fazia sapatos com formas vindas da Itália. Identificamos dois de seus filhos: Lucia casada como Luiz Baldissera Mariano Paganoto casado com Ignez Dotto.
Via e-mail recebi as seguintes informações: sou Darcy Anna Paganotto "religiosa". Entrei no site da história da família Rorato e vi que Carlota Rorato era minha avó e meu pai, Usílio Luiz Paganotto, era filho caçula dela. Os filhos dela, eam: Mariano, Francisco, Severino, Antonio, Ginilo (falecido), Sibilio, Darcy, Theonilo, Gelsa, Celia, Giselma, Jovino (falecido). Danila casada com Carlos Vaz. Genilo casado com Terezinha Comin. Sibilo casado com Rosa da Silva. Theonilo, casado com Ivone Silva. Gelsa casada com Afonso Toniolo, Célia casada com Emir Pedrolo. Giselma casada com Wagninton de Paiva.
Nota do blog: Obrigado pelas informações Darcy! Foram muito importantes para o nosso trabalho de resgate da história da família.


2 . Celeste Rorato (Celestina) - Nasceu em Chiarano, no dia 26 de março de 1874. Casou com Luigi Bevilácqua, em 29 de abril de 1891. Luigi nasceu em Piavon - TV., em 30.08.1869 e era filho de Davide e Maddalena Caberlotto. Tiveram os seguintes filhos: Antônio, Giovani, Davide, Maddalena, Augusta, Francesco, Oxílio, Tereza e Pietro.
3 . Gioachino Rorato (conhecido por Joaquim), - nascido em Chiarano no dia 26 de julho de 1876. Era conhecido como Joaquim, tradução de seu nome para o português. Quando chegou ao Brasil tinha 12 anos. Era irmão gêmeo com Ângelo. Casou com Maria Lazzari, no dia 20 de abril de 1904. Filhos: Fernando, Carlos, João, Francisco, Amália, Marcelina, Frederico.


Fernando Feliciano Roratto e Ângela Cossettin
4 . Ângelo Rorato - irmão gêmeo de Giachino, nasceu em Chiarano 26 de julho de 1876, como seu irmão, tinha 12 anos, quando aqui aportou. Era solteiro. Possuía deficiência visual. Adulto, foi encaminhado para o Rio de Janeiro, com o propósito de aprender o “Braile”. Pelas informações fornecidas, o mesmo aprendeu bem e rapidamente esta linguagem. Lá, conseguia sua sobrevivência, sozinho. No Rio faleceu e lá também foi sepultado.
5 . Genoveffa Rorato – Nasceu em Chiarano no dia 18 de março de 1878 e aportou no Brasil com 10 anos de idade. Casou com Ausílo Marchezan (ou Aussílio) em 8 de junho de 1896. Viúva casou pela segunda vez com Luigi Piveta em 21 de janeiro de 1906. Luigi faleceu com mais de 100 anos de idade. Ausílo era filho de Alessandro Silvério Marchesan, de Castelo di Godego. Vieram em 1886, assim como Luigi e Giuseppe, irmãos. Alessandro veio com a esposa Maria Zuchello e com o filho único Ausílo. Foram para Ribeirão – São João do Polêsine.
6 . Vitório Rorato – Nasceu em Chiarano no ano de 1880 e faleceu em 05 de junho de 1888, portanto, 8 meses após sua chegada no Brasil. Morreu de moléstia desconhecida, e foi sepultado em Vale Vêneto pelo Padre Schuster, registrado em Silveira Martins.
7 . Benjamino Rorato – Nasceu no dia 23 de junho de 1833, em Chiarano. Quando imigrou para cá tinha cinco anos de idade. Casou com Maria Bordignon, em Vale Vêneto, no dia 13 de setembro de 1908. Era mais conhecido por Benjamim. Do casamento, tiveram os seguintes filhos: Alexandre João, Ida, Genovefa, Eugênio, Olinto, Paulo, Tereza, Anastácio, Anastácia e Elisa.
7.1 – Alexandre João Rorato – Nasceu em Três Vendas, Restinga Seca, no dia 18 de novembro de 1910. Casou com Albina Pauletti. Viúvo casou pela segunda vez com Ângela Rosa Morin. Alexandre faleceu no dia 21 de dezembro de 1971. Do primeiro casamento vieram os filhos: Alfredo, Maria, Marcelino e Isvaldina Leonir. Do 2º casamento vieram: Célia, Nilsa, Odacir, Valdir, Orlandina, Idalina, Valderina, Valmi, Dionísio e Ordalina.
7.2–Ida Roratto – Solteira. Nasceu em Três Vendas. Está sepultada em São Caetano, Três de Maio.

Ida Roratto
7.3 –Genovefa Roratto - Nasceu em Três Vendas. Solteira.
7.4 - Eugênio Roratto – Natural de Três Vendas. Em 26 de fevereiro de 1937 casou com Adelina Bolzan, nascida em 12 de agosto de 1914. Após o nascimento dos primeiros filhos, imigraram para as terras vermelhas e férteis de Santa Rosa, hoje Três de Maio, em Santo Antônio, na esperança de uma vida melhor. Da descendência vieram 10 filhos, 26 netos e sete bisnetos, que veremos a seguir. Filhos: Vilson, Dilma, Nelson, Ari, Gabriel, Vitélio, Élio, Lauri, Clair e Irani.

Eugênio Roratto e Adelina Bolzan Roratto

7.5 – Olinto Roratto – nascido em 8 de agosto de 1927 e faleceu em 1º de março de 1996. Está sepultado em Santo Antonio. Casado com Henriqueta Pauletto. Ela ainda reside em Consolata – Três de Maio. Filhos: Olga Roratto, Carlos Roratto, Lourenço Roratto, Jacinta, Lucilia, Maria, José, Oscar, Jorge, Lúcia, e Ana.

Olinto Roratto


7.7– Paulo Roratto – casado com Ana Turra em Três de Maio. Paulo é falecido. Sepultado em São Caetano - Três de Maio. Filhos: Lauri
7.7 – Tereza Roratto – Solteira. Faleceu em julho de 2006.
7.8 –Anastácio Roratto –casado com Tereza...
7.9 – Anastácia Roratto – Freira.
7.10 - Elisa Roratto - Freira.
8 . Federico Roratto – nasceu em Chiarano, no dia 29 de setembro de 1884. Veio para o Brasil com quatro anos de idade. Casou com Henriqueta Casarotto, em 4 de setembro de 1912 em Vale Vêneto. O casal teve nove filhos: Flávia Tereza, Juliana, Ottília, Aldo, Olímpio, Valídio, Dilma, Maria e Lídia.


Federico Rorato e Henriqueta Casarotto
Dylma Julia e Otília

Dylma, Maria, Tereza e Validio.

9 . Sílvio Rorato – nasceu em Chiarano, no dia 20 de outubro de 1886. Veio para o Brasil com dois anos de idade. Casou com Catarina Dotto, em 30 de setembro de 1910. Filhos:
9.1-Iolanda
9.2-Udino
9.3-Geraldo Gentil
9.4- Genésio - nasceu no RS, casou comMaria Simion Rorato em Foz do Iguaçú.
9.5-Camilo Perpetuo
9.6-Atico
9.7-Eusebia - casou com Pedro de Nadai.
A família De Nadai chegou em Foz do Iguacu no ano de 1945, conhecendo assim, a família Rorato, que já possuía raízes profundas nessa terra. Deste encontro, casaram-se Euzébia e Pedro, no dia 12 de abril de 1947, sob a benção de D. Manoel Konner.

Casados, começaram uma nova vida, com inicio árduo, mas sempre de mãos dadas. Nao mediram esforços diante das dificuldades ao longo dos anos..Era um compromisso sério, com dedicação especial à educação e formação dos filhos.

Foram verdadeiros desbravadores , contribuindo e crescendo com a cidade de Foz do Iguaçu. Em 1972 a cidade sofreu um grande impulso demográfico econômico. A família Nadai, que era tradicional na cidade, teve visão empreendedora no momento em que a cidade precisava de melhorias na sua infraestrutura, sabendo que as belezas poderiam ser atrativos da cidade, transformando-se em destino turístico.

Com muita dedicação, o hotel Nadai inaugurou em julho de 1981 com 42 apartamentos, seguindo pouco tempo depois pela primeira ampliação, passando a ter 82 apartamentos e atualmente possui 130 apartamentos.


9.8-Celestino - nasceu no Rs, casou com Fermina Benitez e reside em Foz do Iguaçú.
9.9-
Anna Roratto, nascida em 30 de julho de 1933 e falecida com 36 anos. Casou com Iseu Antônio De Nadai, tiveram 9 filhos:

 
9.9.1  - Maria Rosa De Nadai  casada com Mario Wrobel,

9.9.2 - Darci de Nadai casado com Rosane,
9.9.3 - Lurdes Nadai casada com Aruzi Okano,  
9.9.4 - Dirce de Nadai casada com Odair Canelli,
9.9.5 - Jaci casada com Wilson Costa,
9.9.6 - Maria Aparecida,
9.9.7 - Jane Cecilia casada com Wilson Mantovani,
9.9.8 - Salete de Nadai casada com Roque Sutil e
9.9.9 - Diacir de Nadai casado com Elizabeth. 
Somos em 25 netos. As informações foram prestadas por Regiane Wrobel Duarte, filha de Maria da Rosa e Mário.

9.10-Perpetua Camila
10 . Maria Emília Belmira Rorato nasceu em Vale Vêneto, no dia 12 de junho de 1892. Solteira. Faleceu em Vale Vêneto, no dia 30 de junho de 1891.
11 . Palmira Emília Rorato (Palma) – nasceu em Vale Vêneto, em 25 de abril de 1893. Solteira, faleceu em quatro de dezembro de 1938.



Validio Roratto

Família de Ângelo Rorato e Maria Guttardo Rorato

O tronco dos Rorato no Sul do Brasil

Ângelo Rorato, nasceu em Chiarano, província de Treviso, região do Vêneto, norte da Itália. Não conseguimos datas referentes ao nascimento, casamento e morte do mesmo, pois faleceu na Itália. Casou com Maria Gottardo (foto acima), nascida em 1819, também em Chiarano. Filha de Giovani Batista Guttardo e Ana Manzatto. Maria veio viúva para o Brasil com seus filhos. Aqui aportou em 15 de abril de 1887, e aqui faleceu em 17 de outubro de 1989, dois anos após sua chegada. Foi sepultada em Vale Vêneto. O casal foi abençoado com 4 filhos: Giovanni Batistta, Filomena Francesco Giácomo e Isaco.

Certidão de Nascimento (2ª via) de Francesco Giácomo Rorato, feita em 1994 em Chiarano.

Maria Gottardo Rorato, instalou-se em Vale Vêneto, ficando próxima de seus filhos, que eram Filomena foi com sua família para São Rafael. Francesco permaneceu em Vale Vêneto e Isaco se estabeleceu em São João do Polêsine. Giovanni Batista, o filho mais velho, desembarcou no Brasil no ano seguinte, no dia três de janeiro de 1988, e se instalou em São Rafael. Giovanni chegou na colônia, juntamente com mais oito famílias de imigrantes, com 60 membros de várias regiões italianas.A matriarca faleceu há apenas dois anos após sua chegada, no dia 17 de outubro de 1889, com 70 anos de idade, e foi sepultada no primeiro cemitério de Vale Vêneto. Acredita-se que possa ter morrido provavelmente por aborrecimento e depressão, em função de sua idade e também pelas dificuldades da viagem e do sofrimento neste período de sua adaptação no novo mundo. Mas, seus briosos e guerreiros filhos, continuaram a saga desta senhora que foi exemplo de muita coragem e tenacidade no enfrentamento do grande desafio a que se propôs quando deixou a Itália. A esta mulher de fibra, devemos hoje a nossa existência e sigamos seu exemplo.