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Quarta Colônia Italiana do RS

quinta-feira, 9 de julho de 2009

MORRE PADRE ILVO SANTO RORATTO

Comunidade de Deodápolis (MS) sofre com a perda do Padre Ilvo.

Foto Jornal a Integração

O Padre de Deodápolis (MS), Ilvo Santo Roratto faleceu aos 76 anos no hospital do coração. Equipes de médicos reanimaram o padre, mais nada foi possível. Causa da morte: enfarto do miocárdio do coração. Padre Ilvo era natural de Restinga Seca, ele nasceu em 21 de novembro de 1933 e tinha 76 anos era filho de João José Roratto e de D. Genoveva Buriol Roratto.
A Missa de despedida do padre Ilvo Santo Roratto, aconteceu na tarde 08/07/2009, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida em Deodápolis. A comunidade fez as últimas homenagens ao padre. Padres, de diversas cidades do Mato Grosso do Sul, Bispo e Dom Redovino se fizeram presentes na missa e fazendo as últimas homenagens. Na igreja havia um clima de muita comoção tanto de fiéis e da família e autoridades presentes. O prefeito Manoel Martins (PSDB) decretou luto oficial de três dias no município.
O padre Ilvo era o caçula da família, que era composta por 11 filhos, 6 irmãos e 5 irmãs dentre as quais duas eram religiosas. Ele ingressou no seminário em fevereiro de 1944 e foi ordenado em 09 de Julho de 1961 em Ivorá – RS pelo Bispo Dom Luiz Victor Sartori.
Formação e Trabalho
Sacerdote palotino, nasceu em 21 de novembro de 1933, é natural de Restinga Sêca. Entusiasmado pelo Pe. Agostinho Rorato, como conta, foi ao seminário. Cursou os seminários palotinos e bacharelou-se em Filosofia. Desenvolveu trabalhos de educador e formador e trabalhos na CNBB, CRB e FASE. Na vida pastoral foi Missionário em Manaus (AM), Juína (MT), em Ariquenes, Porto Velho e Alto paraíso (RO). Padre Ilvo Sacerdote, escritor e admirador da obra do Diácono João Pozzobom e da Mãe Rainha Peregrina. Pertence à Academia Douradense de Letras e publicou vários livros. Também gravou com o Musical Os Peregrinos, fitas K7, com missas, canções, hinos e orações. Foi muito amigo do Diácono João Pozzobon, o qual lhe dedicou um livro: A Maravilhosa Obra de Um Homem a Pé, toda esta obra escrita em belos versos. É defensor fervoroso da Campanha do Terço da Mãe e Rainha e da Obra Internacional de Schoenstatt.( Fonte Família Rorato).
Primários de 1944 a 1946 em São João do Polêsine e Vale Vêneto, Ginasiais de 1947 a 1952 em Vale Vêneto, Noviciado de 1953 a 1955, Dr. Pestana (Ijuí), Filosofia de 1954 a 1956 Dr. Pestana (Ijuí) e Teologia de 1958 a 1961 em Santa Maria no colégio Máximo Palotino-RS (CMP).
Foi licenciado em, Filosofia pela Universidade Federal de Santa Maria-RS (UFSM). Fez cursos de Extensão Universitária em Sociológia, Psicologia, Orientação, Comunicação entre outros.
Em 1957, foi professor primário em Faxinal do Soturno - RS, em 1958 a 1964, foi orientador Religioso e Coordenador dos colegiais em Santa Maria.
Em 1965 a 1967, foi Diretor da Pia Obra dos Cooperadores Palotinos e promotor vocacional da Província Palotina.
Em 1967 a 1970, foi coordenador do Departamento Regional de vocações da CNBB e CRB Sul-3.
Em 1970 a 1973, trabalhou em Porto Alegre, coordenou o Escritório Regional da Federação de Órgãos para a Assistência Social e Educacional, incluindo cursos de formação e Capacitação de Técnicos em Desenvolvimento Comunitário na Sociedade Vicente Pallotti.
Em 1974 a 1977, foi coordenador da Missão Palotina no Amazonas, vigário da Paróquia Nossa Senhora de Fátima em Manaus, capelão dos escoteiros, diretor da CRB – Região Norte.
Foi eleito Provincial da Província Nossa Senhora Conquistadora dos Padres e Irmãos Palotinos no final do ano de 1977 a 1980.
Em 1981 a 1984, foi vigário da Paróquia Nossa Senhora de Fátima em Cruz Alta –RS e consultor da Província.
Em 1985 a 1987 foi vigário e pároco em Juína – MT.
Em 1988 a 1993, auxiliou nas Paróquias de Ariquemes e Porto Velho.
Em 1994 a meados de 2000, foi vigário da Paróquia Nossa Senhora de Fátima em Dourados – MS.
Em 2000 a 2008, morou e trabalhou em Belo Horizonte – MG.
Atualmente desde 11 de Março de 2009 ele estava como vigário na Paróquia Nossa Senhora Aparecida em Deodápolis – MS.
Saúde
O padre não estava sentindo bem e foi a cidade de Dourados para buscar atendimento médico e segundo informações , o padre vinha sendo atendido pelo mesmo médico a 12 anos atrás o mesmo que tinha feito uma cirurgia nele.
Padre Ilvo e suas últimas manifestações:
Sábado dia 4 de julho, após a última missa, saindo da sacristia, falando para um grupo de senhoras, assim disse baixinho: “para este lugar não volto mais”
Segunda-feira, dia 6 de julho, falando para uma senhora que lhe desejava saúde e lhe dizia que tivesse muita fé: “Quem manda mesmo é Deus, e eu estou pronto para tudo”.
Na segunda ainda quando viajava para a cidade de Dourados dizia para o Pe. Valmor: “em tal lugar do meu quarto se encontra os documentos, se precisar”.
Na cidade de Dourados, na sala de espera do hospital do coração, para uma senhora da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima que o acompanhava disse: “aqui vou ficar por breve tempo” essas foram as últimas frases ditas pelo padre Ilvo.
O sepultamento aconteceu na tarde de 08/0-7/2009, na cidade de Fátima do Sul/MS.
Fontes:
http://www.mscidades.com.br/exibe.php?id=62854&url=index.php
http://www.mscidades.com.br/exibe.php?id=62855&url=index.php
http://www.fatimanews.com.br/canais/noticias/?id=86713
http://www.fatimanews.com.br/canais/noticias/?id=86699

sábado, 4 de julho de 2009

Registro Fotográfico IV

Imagens que marcam o tempo....


1957

1963

1963

Atanásio Rorato - 1965

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Nelson Rorato e família

Primos em Vale Veneto - 1982
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GOVERNADORA

Governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Rorato CrusiusDa colônia de São Paulo está a descendente e Governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Rorato Crusius. Graduada em economia, é professora aposentada desde outubro de 1993, quando ministrava aulas no Curso de Economia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Foi Deputada Federal, Ministra do Planejamento, Orçamento e Coordenação do Governo Itamar Franco de 28 de janeiro a seis de maio de 1993. Yeda sempre foi militante de oposição desde os anos 70, e desde 1990 está filiada ao PSDB.
De uma família de vários irmãos, ela é filha de Francisco Rorato e Sylvia Maresti Rorato, nascida na capital paulista, no dia 26 de julho de 1944. Casou com o também economista e doutorado em psicologia Carlos Augusto Crusius. Deste casamento nasceram César Augusto e Tarsila. César é PhD em Engenharia Elétrica e Tarsila é formada em Psicologia pela UFRGS. Conheceu Carlos Augusto em Passo Fundo, também economista. Ambos viajaram aos EUA, para fazer graduação, e onde também se casaram. Após fixaram residência em Porto Alegre. Trabalhou como professora na Faculdade de Economia e também participou da equipe de comentaristas de economia, de uma rede de televisão. Pós-graduada pelo Instituto de Estudo e Pesquisas Econômicas da USP e pela Universidade de Vanderbilt, Nashville (EUA), 1969-1971, e Universidade do Colorado (EUA) em 1969.
Eleita Deputada Federal pela primeira vez em 1994, com mais de 100 mil votos e, e foi reeleita por mais dois mandatos (1995-1999; 1999-20002 e 2002 a 2006). Na Câmara orienta seu mandato para a defesa e a construção de políticas públicas que favoreçam a mulher. Ocupou cargos em várias Comissões da Câmara, como; Comissão de Finanças, Tributação, Economia, Indústria e Comércio; Comissão Mista de Orçamento; Comissão Mista de Planos e Orçamentos Públicos e Fiscalização. Vice-líder do PSDB na Câmara; Presidente da Comissão de Finanças e Tributação na Câmara em 1999, onde conseguiu ter grande destaque, sendo lembrada por pesquisas para receber o prêmio “Economista do Ano”. Presidente da União Latino-Americana de Mulheres Conselheira e Segunda Secretária do Grupo Brasileiro do Parlamento Latino-Americano, presidente do Grupo Interparlamentar Brasil-México. Ocupou também vários cargos e atividades partidárias de destaque dentro do PSDB. Além disto, possui um grande currículo em palestras no país e no exterior, participação em Comissões permanentes, Comissões Especiais, Conselhos, Atividades Parlamentares, Comissões Externas, Comissões Parlamentares de Inquéritos (CPIs) participação em Missões Oficiais, várias Obras Publicadas, além de várias Condecorações pelos relevantes serviços prestados à sociedade brasileira.
Da Itália vieram os antepassados, em busca de oportunidades. Dividiram-se. Parte deles foi para Minas Gerais e, mais tarde, radicou-se em São Paulo; outra parte fincou raízes no Rio Grande do Sul.

Eleita Governadora do Estado do Rio Grande do Sul, em 2006, com mandato até 2010.
Quarta filha de seis irmãos. O pai, representante comercial; a mãe, dona-de-casa. Da mãe, herdou o talento para os esportes - ambas foram exímias jogadoras de vôlei. Do pai, a paixão pela política. Dos dois, uma formação rigorosa.
Desde cedo, os seis irmãos sabiam que, para abrir caminho na vida, teriam de estudar. De Yeda: “nossa herança foi a educação. Meu pai morreu sem ter uma casa própria”. Embora trabalhasse e estudasse em escola pública, Yeda estava decidida a enfrentar o vestibular de Economia na USP - a Universidade de São Paulo, também gratuita e uma das melhores e mais concorridas do país. Passou.
Graduada, obteve bolsa de estudos para o mestrado nos Estados Unidos. Lá, Yeda descobriu que São Paulo havia sido uma escala na sua vida. Seu destino era, mesmo, o Rio Grande do Sul. Conheceu outro jovem economista também fazendo mestrado - Carlos Augusto Crusius, natural de Passo Fundo. Casaram-se e vieram para Porto Alegre em 1970. Tornaram-se os dois professores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Aqui, Yeda construiu sua vida: uma casa, amigos, colegas e a carreira no magistério, no jornalismo e na política. E sua família com o gaúcho descendente de alemães: um casal de filhos e quatro netos.
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
- Mestre pela Universidade de Vanderbilt - Nashville, EUA (1973). Dissertação: Some Dynamic Econometric Models for Agricultural Supply in Southern Brazil
- Pós-graduada pelo Programa de Desenvolvimento Econômico da Universidade do Colorado - EUA (1969), e pelo Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo (1968)
- Especialista: Estatística Não-Paramétrica. Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, Porto Alegre/RS (1976)
- Graduada pela Faculdade de Ciências Econômicas da USP - Universidade de São Paulo (1966)
- Comissão Coordenadora do Curso de Pós-Graduação em Economia Rural do IEPE. Porto Alegre/RS (1974-1978)
Fonte: Jornal Zero Hora.

Clique AQUI e veja fotos da origem de Yeda.

Francisco Rorato

Francisco Rorato nasceu em 26 de julho de 1911 no Distrito de Guaxima na cidade de Conquista, no Triângulo Mineiro. Fez o curso primário em sua terra natal, e secundário na capital mineira. Formou-se Técnico Contabilista pela Escola de Comércio de Belo Horizonte. Profissionalmente era contabilista, mas sua grande paixão foi o jornalismo. Em 1929, foi nomeado Oficial do registro Civil de Guaxima e, mais tarde, ei-lo em Conquista onde exerceu o cargo de Oficial do Registro Civil e, posteriormente, de 2 º Tabelião de Notas.Em 1936 muda-se para São Paulo. Na Capital paulista trabalhou como contador dos “Laboratórios Humanitas” até 1945, quando retornou a Minas Gerais, indo trabalhar em Belo Horizonte. A sua incumbência na capital mineira era a de fundar e organizar a 1ª filial daquela empresa. Rorato tão bem se houve nessa empreitada que, em 1947, volta a São Paulo já como gerente dos “Laboratórios Humanitas” e, tanto e tão bem trabalhou que chegou a diretor superintendente daqueles Laboratórios.Rorato se aposentou em 1960. De espírito empreendedor, não se acomodou na poltrona da aposentadoria e parte para outros setores de trabalho. Foi um dos fundadores da empresa “Melhoramentos Construtora” e do “Laboratório Pronarp”.Jornalista nato, Rorato que fundara dois jornais em Conquista, “O Chicote” e a “Tribuna de Conquista”, que circularam de 1931 a 1936. Eram semanários distribuídos gratuitamente aos domingos. Funda em São Paulo a revista “Seleções Médicas” e o jornal “A verdade”, que viria a transforma-se na Revista com o mesmo nome e órgão oficial da Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo. Em Belo Horizonte, lá chegando fundou o jornal “O Operário” com grande influência local e que circulou durante muito tempo, mesmo depois da sua volta a São Paulo.Nas palavras do professor Raimundo Rodrigues, Rorato é reconhecido como um dos maiores vultos da Maçonaria Brasileira. “O mineiro Francisco Rorato foi, acima de tudo, um homem idealista e lutador pelo engrandecimento da Ordem no Estado e no País. Não conseguiu amealhar dinheiro, mas certamente deixou uma obra maçônica admirável, além de muitos amigos na Ordem e fora dela, sendo motivo de orgulho não para os paulistas, mas para toda a maçonaria brasileira”.
Nota do articulista: O guaximense/conquistense Francisco Rorato é pai da Governadora do Estado Rio Grande do Sul, Yeda Crucius.
Coluna - Alessandro Almeida -

http://www.conquistaki.com.br/colunas/artecultura/frorato