A ORIGEM DOS SOBRENOMES
Os cognomes, apelidos, sobrenomes ou nome de famílias já eram utilizados na
antiguidade, os romanos possuíam um sistema próprio de distinguir uma pessoa de
outra e por outros apostos a ele.
Pela história desse povo, julga-se que esse sistema tenha surgido em épocas
remotas e que já fosse de uso comum logo após o início da expansão do poderio
de Roma. Os romanos possuíam um sistema pelo qual identificava no nome do
indivíduo qual seu clã de origem. Foi a primeira forma de se identificar um
grupo familiar específico, porém, com a queda do Império Romano em 476 a.C.
este sistema virtualmente deixou de existir, caindo em desuso.
Na idade média (476-1453) passou, pois, a vigorar tão somente o nome de batismo
para designar, distinguir e caracterizar as pessoas. Fala-se em nome de batismo
porque, na época da queda do Império Romano Ocidental, a península itálica já
era praticamente toda cristã. Por outro lado, os povos invasores foram
cristianizados em massa no período que se segue à desagregação do Império. O
cristianismo se tornou um elemento aglutinador que aproximou todos estes povos.
O estabelecimento de vários povos estrangeiros introduziu uma grande variedade
de nomes e palavras que paulatinamente foram sendo latinizadas. Salienta-se que
os povos estrangeiros não possuíam a tradição da sobre nominização das pessoas,
fato este que influiu sistematicamente no abandono de tal costume.
O aporte de grande acervo de novos nomes, trazidos pelos povos invasores,
principalmente germânicos, o abandono da sistemática latina de individualizar
pessoas, a influência do cristianismo que difundia os nomes de seus mártires e
santos, criaram uma confusão generalizada. Os nomes se repetiam com freqüência
o que tornava difícil distinguir um indivíduo do outro.
Surgiu então a necessidade de se estabelecer uma modalidade para se distinguir
um cidadão do outro, para tal finalidade foram criados algumas fórmulas que
auxiliavam em tal distinção.
Na verdade, não foram estabelecidas normas baixadas por autoridades, mas sim o
surgimento de um modo espontâneo na pena do escrivão, no convívio social e na
linguagem popular que inventava formas para distinguir os dez ou vinte Johannes
(João) que viviam na mesma comunidade.
Os primeiros registros do uso de sobrenomes familiares como hoje os conhecemos,
foram encontrados por volta do século VII, ou seja, após o ano 701 d.C.
Na Inglaterra, por exemplo, só passaram a ser usados depois de sua conquista
pelos normandos, no ano de 1066. Foi só no início do renascimento que os
cognomes voltaram a ter aceitação geral.
No ano de 1563, o Concílio de Trento concretizou a adoção de sobrenomes, ao
estabelecer nas igrejas os registros batismais, que exigiam, além do nome de
batismo, que teria de ser um nome cristão, de santo ou santa, um sobrenome, ou
nome de família. (Texto da Internet:
http: //www.
familiagirotto.htp.ig.com.br/curiosidades.htm)
Os sobrenomes nasceram pela necessidade de distinguir as pessoas. Nas antigas
aldeias moravam poucas pessoas e assim para distinguir-se era suficiente o
nome: Pietro, Giovanni, Maria..., pois na mesma aldeia tinha somente um Pietro,
uma Maria...
Mas o número de pessoas foi aumentando, assim foi necessário acrescentar algo
mais para se distinguir, pois na mesma aldeia já se repetiam nomes: dois
Pietro... Então se acrescentou ao nome, o nome do pai, exemplo: Pietro di
Giovanni (Pietro filho de Giovanni).
Mas as aldeias continuavam a crescer e as mais importantes já tinham uma
igreja. No domingo, após a missa as pessoas encontravam-se para conversar.
Perceberam que não era mais suficiente dizer "Pietro de Giovanni",
pois havia nas localidades duas ou mais pessoas que se chamavam Pietro e eram
filhos de Giovanni. Então, junto com o nome ao invés do nome do pai,
acrescentavam:A) Origem de "Patronímico". São os sobrenomes que têm
origem do nome de um antepassado. Esse antepassado que se chama o
"capostipite": o primeiro que deu o sobrenome a toda a família.
Lorenzi é um desses sobrenomes e o significado é "Filhos de Lorenzo",
o capostipite dessa família chamava-se Lorenzo. Também Bortolotto é um destes
sobrenomes e o significado è "grosso/grande Bortolo", o sobrenome do
capostipite era Bortolo e seguramente era um homem grosso/grande.B) Origem de
"Toponímia". São os sobrenomes que têm origem de lugares, exemplo
"Vicentini" é um sobrenome que tem origem de Vicenza o significado é
"Pessoas que chegam de Vicenza". Fontana é um destes sobrenomes e o
significado é "Pessoas que moram perto da fonte/chafariz/manancial".
Também Dal Pozzo é um destes sobrenomes e o significado é "Família que
mora perto do poço" ou Pietro Dal Molin que significa “Pedro que chega do
moinho".C) Origem de "Profissão". São os sobrenomes que têm
origem de ofícios. Como Dalle Mole, o significado é "Família que faz as
pedras molar" ou Muraro que significa "pedreiro" ou Munaro que
significa "moleiro". D) Origem das "características
corpóreas", são sobrenomes que tem origem de algumas características
físicas das famílias "capostipite", um destes é Rossi, o significado
é “pessoas que tem cabelos rubros ou vermelhos”.Disponível em <
http://www.familiabortoletto.com.br/ >
acessado em 24 de dezembro de 2005.
O SOBRENOME RORATO
O sobrenome
RORATO Em
18 de julho de 2005, recebo um e-mail de Cláudio Rorato, sobr la origene del
cognome Rorato.Veja o e-mail na integra:“La famiglia Rorato è di origine veneta
e precisamente del distretto di Oderzo in provincia di
Treviso ( Fossalta
Maggiore,
Chiarano, Cavalier,
Motta di Livenza, Gorgo, Ponte di Piave) I documenti più antichi che la
riguardano risalgono al XVI secolo. Il cognome è un fitonimo e deriva da
"roro" che in veneziano antico significa quercia. Secondo una
consuetudine veneta i Rorato avevano anche un sopranome che era
"Agnolin" e significa Angelino un diminutivo del nome
Angelo.L'accrescitivo "Rorato" o "Rorat" si riferisce ad
una pianta di quercia antica e ragguardevole per dimensione. La storia ricorda
come gli antichi Veneti, che erano un popolo pre romano, venerassero queste
querce colossali e le considerassero sacre. Molti Rorato emigrarono dall'Italia
a partire dal 1800 e oggi questo cognome è poco diffuso. Saluti da Claudio
Rorato”.
Tradução:
"A família Rorato é de origem vêneta precisamente de Oderzo, distrito da
província de Treviso (Fossalta Maggiore, Chiarano, Cavalier, Motta di Livenza,
Gorgo, Ponte di Piave). Os documentos mais antigos, que dizem respeito são
relacionados ao século XVI. O sobrenome é um fitonimo e deriva de
"roro", que em Veneziano antigo significa carvalho. De acordo com a
tradição veneta Rorato também o que tinha apelido de "AGNOLIN" que
significava Angelino um diminutivo do nome Angelo. O aumentativo
"Rorato" ou "Rorat" refere-se a uma planta antiga de
carvalho de dimensão colossal e considerado sagrado. A história lembra a forma
como o antigo Veneziano, que tinha um povo pré-romano, estes veneráveis
carvalhos colossais se consideravam sagrados. Muitos Rorato emigrou da Itália
desde 1800 e hoje este nome não é muito difuso”.
Rorato, tipico del trevisano, di Cessalto, Chiarano, Salgareda e Motta di
Livenza e di Noventa di Piave nel veneziano, dovrebbe derivare da una forma
patronimica veneta in -ato di modificazioni dell'aferesi di nomi come Gasparo.
Os que assinam Rorato, com “tt”, acontece muito no Sul do Brasil, é apenas um
erro de escrita em cartório de registro. Existem membros da mesma família com
as duas nomenclaturas. No entanto, o correto é Rorato, com “t” mesmo, o que
acontece atualmente em todo território italiano, francês e parte do brasileiro,
onde se concentra o maior números de famílias com este sobrenome.Ser Rorato é
um bom motivo de orgulho, mas quando começam a inventar algo parecido com nosso
sobrenome, você não imagina a raiva que dá. Olha só, principalmente quando se
faz um cadastro ou coisa parecida, e perguntam meu sobrenome. Aparecem com cada
criação. Por vezes tem que desabafar. Aí você diz a eles. Não! Eu sou Rorato e
preciso soletrar R-O-R-A-T-O. Que nada. Veja só. Em cartórios antigos, no
momento dos registros começou a aparecer Roratto, é sim, com do tt. É verdade.
Na Itália não existe este sobrenome com "tt". E, tem mais. Veja só
mais variações por conta dos erros..., Rorrato, Rurato, Ruratto. Pode?
No livro "A Família de César e Maria Helena Rorato Trevisan", do
Padre Vítor Trevisan , este autor relata: Os antepassados mais antigos da
família Rorato (grafado Rorat) datam dos anos 12201400.
Seu brasão revela uma linhagem de cidadãos que viveram entre Alemanha e Suíça.
Os antepassados, mais ou menos no século XIX em diante, referem-se a família
Rorato, como originária de Chiarano-Treviso-Veneto.
A família Rorato veio para o Brasil, também com o apelido de “agnolin” (lê-se
anholin) ou, em dialeto vêneto “anhuini” .
Diz a tradição que era uma família muito graande com até 40 pessoas, bem unida
em torno dos avós. Contavam que uma família unida, pois, os avos moravam com 4º
pessoas, num castelo, administrados por uma matrona, que aos domingos, entregava
a cada homem, os “quatrini” (dinheiro) para a sagra. É possível que esta
matrona fosse a Maria Gottardo, casada com Ângelo Rorato. Maria veio para o
Brasil com os filhos, morreu em Vale Veneto (28/10/1889) e esta sepultada no
Cemitério Velho. Era de 1819.
Rorato è tipico del trevisano, di Cessalto, Chiarano,
Salgareda e Motta di Livenza e di Noventa di Piave nel veneziano, Roratto,
quasi unico, dovrebbe essere una forma alterata del precedente, che dovrebbe
derivare da una forma patronimica veneta, dove il suffisso -atostarebbe
per il figlio di, riferito a capostipiti i cui padri si fossero
chiamati con modificazioni dell'aferesi di nomi come Gasparo, non si
può escludere comunque una derivazione dalle voci trevigiane rore o
dal più arcaico roro che identificano per contrazione il rovere o
quercia, in questo caso il suffisso indicherebbe provenienza e starebbe ad
indicare che la zona d'origine dei capostipiti fosse ricca di questo tipo di
piante.
integrazioni fornite da Claudio Rorato
La famiglia Rorato è di origine veneta e precisamente del distretto di Oderzo
in provincia di Treviso (Fossalta Maggiore, Chiarano, Cavalier, Motta di
Livenza, Gorgo, Ponte di Piave ecc.) uno fra i documenti più antichi che la
riguardano è il catasto trevigiano del 1514 (Arch. Stato Treviso). Il cognome
è un fitonimo e deriva da roro che in veneziano significa rovere, quercia.
L’accrescitivo Rorato o Rorat si riferisce ad una pianta di
quercia antica e ragguardevole per dimensione. La topografia locale registra
diverse strade denominate Via Roro, Rorato, Rorat La storia ricorda come gli
antichi Veneti venerassero queste querce colossali e le considerassero sacre.
Secondo una consuetudine veneta i Rorato avevano anche un sopranome che era
‘Agnolin’ cioè Angelino, un diminutivo del nome Angelo. Molti Rorato emigrarono
dal Veneto a partire dalla seconda metà del ‘800 e oggi questo cognome è poco
diffuso. Bibl. Vedi: Michele Zanetti, “Boschi e alberi della pianura veneta
orientale nella storia naturale, nel paesaggio, nel costume contadino” ed. Ediciclo,
1985.