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Quarta Colônia Italiana do RS

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

FÉ E RELIGIOSIDADE

A fé era que mantinha o povo com esperança de vencer as adversidades dos tempos da colonização. E desta fé surgiram as vocações religiosas.

Era ainda Brasil - Império. Depois de cruzar o Atlântico chegaram ao destino. Aqui formaram núcleos com nome de localidades e províncias italianas, como Vale Veneto, Val de Buia, Val Varones, Val Fetrina, Nuovo Treviso, entre outros. Por aqui era muita mata e precisava ser desbravada, para o plantio e produzir os alimentos necessários para a sobrevivência bem como as habitações.
Desde a chegada os imigrantes sentiam falta dos padres e dos sacramentos, das obrigações religiosas e das pastorais, que tinham na Itália. Não queriam visitas esporádicas ou periódicas de padres e sim que tivessem permanentemente com os colonizadores no cultivo da fé e da esperança. Clamaram ao Bispo de Porto Alegre e através de sua liderança, conseguiu angariar dinheiro e trouxeram os primeiros padres da Europa.
Os imigrantes necessitavam muito da presença espiritual. A fé era a forma que encontravam para sobreviver às adversidades, que não eram poucas na época.
Os padres palotinos foram os primeiros a chegar na 4ª Colônia. Aliás, Vale Veneto é o berço dos padres palotinos no Brasil, onde foi construído o primeiro seminário para vocações.
A fé e a religiosidade eram grandes nas famílias, que era quase que normal nas famílias ter alguém, moço ou moça em alguma instituição religiosa.
Assim não foi diferente com nossa família.

O imigrante Agostinho Marcelo Rorato, que chegou ao Brasil com seis anos de idade, agora moço, foi despertado pela fé cristã e após muito estudar foi ordenado como padre, na ordem de São Vicente Palotti.

Clique AQUI e conheça a história do Padre Agostinho Rorato.

Além do Padre Agostinho, mais tarde filhos e netos de imigrantes como o Padre Ilvo, que hoje exerce suas funções em Belo Horizonte-MG.

PADRE ILVO SANTO RORATTO
Sacerdote, escritor e admirador da obra do Diácono João Pozzobom e da Mãe Rainha Peregrina.

Sacerdote palotino, nasceu em 21 de novembro de 1933, é natural de Restinga Sêca. Entusiasmado pelo Pe. Agostinho Rorato, como conta, foi ao seminário. Cursou os seminários palotinos e bacharelou-se em Filosofia. Desenvolveu trabalhos de educador e formador e trabalhos na CNBB, CRB e FASE. Na vida pastoral foi Missionário em Manaus (AM), Juína (MT), em Ariquenes, Porto Velho e Alto paraíso (RO). Atualmente reside em Belo Horizonte (MG). Foi reitor provincial de 1978 a 1980, em Santa Maria. Pertence à Academia Douradense de Letras e publicou vários livros. Também gravou com o Musical Os Peregrinos, fitas K7, com missas, canções, hinos e orações.
Foi muito amigo do Diácono João Pozzobon, o qual lhe dedicou um livro: A Maravilhosa Obra de Um Homem a Pé, toda esta obra escrita em belos versos. É defensor fervoroso da Campanha do Terço da Mãe e Rainha e da Obra Internacional de Schoenstatt. Foi ordenado no dia 8 de junho de 1961, em Ivorá, num dia muito frio e chuvoso. Devido ao inverno, escolheram o dia 30 de setembro de 2001, para celebrar os 40 anos de sacerdócio, com uma missa festiva em São João do Polêsine. Mas, no domingo da comemoração, choveu muito forte, ocasionando enchente no município. Na apresentação do livro sobre seu amigo João, relata passagens de sua família; “Quando era criança, ouvia falar do Hotel Noro em Restinga Seca, hotel que tinha pertencido ao seu João Pozzobon. Meu tio Ângelo Roratto, meus irmão Oscar e Otávio contavam que, nas carreteadas, gostavam de se hospedar no hotel do João, pois o mesmo tinha um irmão chamado Guido que transportava arroz descascado do Moinho dos Alberti para Restinga Seca. Naquele tempo tudo era feito a muque de boi”.Ainda relata; “Meus pais eram compadres do pai de João. Meus irmãos foram catequizados em Ribeirão, pelo jovem catequista João. Meus avós Buriol eram vizinhos de terras e roças da família Pozzobon. A mesma água da Sanga Funda servia para as duas famílias”.Conta ainda na sua apresentação: “Minha mãe Genoveva Buriol Roratto contava que, vizinhos de terras, faziam belas cantorias, unindo as famílias.... Era o tempo das belas tradições coloniais, quando os gringos cheios de saudades da Itália, se uniam em mutirões de roças e estradas em terços, novenas, devoções....”. Continua seu relato, dizendo; “Meu avô João Buriol era mestre- de- canto e dirigia o coral de Ribeirão, capela famosa pelas festas religiosas, pelas alfaias e paramentos, pelos sinos bem tocados pelo Paganotto, pelo missa ïn tértio”, com célebres oradores sacros, como Pe. João Iop, Pe. Fioravante Trevisan e Pe. Pedro Luiz Botari....” E, o seu relato na apresentação de seu livro em homenagem ao amigo devoto João, de suas vidas em comum, de fé, religiosidade e peregrinação. A obra A História Maravilhosa de Um Home a Pé, tive o prazer de conhecê-la no 2º Encontro da Família, em 2001, em Vale Vêneto, no qual autografou-me um exemplar de sua bela obra.

O jornal “A Intergração” de Restinga Seca, no seu nº 82 (5 a 12 de outubro de 2001), com a manchete “Pe. Ilvo Roratto comemora 40 ans de sacerdócio”, destaca o seguinte: “O padre Ilvo Roratto comemorou, no domingo, dia 30 de setembro, os seus 40 anos de sacerdócio. Foi realizada uma missa festiva na Igreja Matriz de São João do Polêsine. O padre ordenado no dia 9 de julho de 1961, em Ivorá, mas, devido ao inverno, escolheu o mês de setembro para comemorar os seus 40 anos de sacerdócio. O padre é natural de Restinga Seca,, e, atualmente, está trabalhando em Belo Horizonte, Minas Gerais. Em, São João do Polêsine, ele também participou das atividades realizdas pelos romeirops vindos da Argentina, e informou que, dentro de poucos dias, estará publicando um livro de poemas, em homenagem aos cinqüenta anos da campanha do terço. O livro terá como título” A maravilhosa obra de um homem a pé.”....

A família Trevisan (César Trevisan e Maria Helena Rorato) de Santa Maria, era muito fervorosa e religiosa, despertaram vocações para o sacerdócio como os irmãos Padre Lauro e Padre Vítor.

Em Três de Maio-RS., está sepultada no Cemitério Municipal, na área destinada a Congregação do Sagrado Coração de Jesus a Irmã Maria Roratto, que por muito tempo trabalhou nesta cidade, onde a congregação mantém um colégio e um hospital.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

HOMENAGEM A RAFAEL BALDISSERA

Neto dos imigrantes Carlota Rorato e Michele Paganotto, Rafael fez história e deixou a sua marca.
Rafael foi grande estudioso e dedicado historiador da imigração italiana, residia em Curitiba e faleceu em 17 de novembro de 2008, onde foi sepultado. Ainda mantinha um site na internet que conta a história dos Baldiserra.
Em sua homenagem transcrevemos o texto a seguir, escrito por Rafael, foi publicado na Seção Cultura da Imigração (O italiano que está em você), no Jornal Correio Riograndense de Caxias do SUL-RS, em 11/06/2008, na página 16.



Veja o texto:
O italiano que está em mim
Nascido em Ribeirão (São João do Polesine, RS) em 14-11-1929, filho de Luiz Pedro Baldissera e Lúcia Paganotto; neto paterno de Pietro Baldissera e Tereza Bevilácqua, de Gemona del Friuli (Udine); neto materno de Michele Paganoto, de Lonigo (Vicenza) e Carlota Rorato; bisneto paterno de Luigi Baldissera e Lúcia Marini, de Gemona, e bisneto materno de Francesco Paganto e Giovanna Ba, de Lonigo.

“Luigi Baldissera edificou a igreja de Vale Vêneto, e, na conclusão, caiu do alto e faleceu. Pietro Baldissera, meu avô, construiu a igreja de Santa Lúcia, e teve o mesmo fim. Meu pai e meus irmãos mais velhos, Alberto e Alexandre, também foram construtores práticos. Os Baldissera, diz Pe. Clemetino Marcuzzo, construíram tudo em Vale Vêneto.
Michele Paganotto e seu irmão Giuseppe, na chegada, acamparam em barracões de lona, em Val de Buia, perto de Silveira Martins. Depois Michele foi para Ribeirão e Giuseppe para Faxinal do Soturno. Os descendentes foram para Santa Catarina e Paraná. Michele era sapateiro: consertava e fazia sapatos, com formas trazidas da Itália.
Michele reunia o povo aos domingos e festas para pregar la corona e cantar Noi vogliam Dio e altri canti. Toni, seu filho, tocava o sino à hora da Ave-Maria, de manhã e a noite, e do Ângelus, ao meio-dia. Nos domingos e dias santos, o toque era festivo, e nos falecimentos, triste. Tia Verônica, irmão de Toni, preparava as crianças a 1ª Comunhão. A família Paganotto era tão religiosa que, em criança, disse a um priminho:
- Aquela menina é tua namorada. E ele me respondeu:
- Impara le orassion!
Com 12 anos, ingressei no Juvenato Marista, em Passo Fundo. Eu, acostumado, em lugar baixo, no inverno chorava de frio. Um dia fui ao centro comprar um terno. Na volta, os colegas perguntaram o que eu fui fazer. Respondi:
- Fui comprar um vestido! Todos riram, mas eu só sabia falar Talian.
No 2º ano, fui ao Juvenato Bom Principio entre alemães. O padre fazia o sermão em alemão, e o repetia em português. Italiano polenteiro e alemão batata eram nossos xingamentos!
No 3º ano, fui ao Juvenato Champagnat, em Porto Alegre, que abrigava juvenistas, postulantes, noviços e escolásticos, em terreno grande, com parreiral, pomar, criação de aves e animais, e campos de futebol. Hoje é espaço da PUCRS. Tomávamos banho no Arroio Sabão, que passava ao lado.
Em 1940, matriculei-me na PUCRS, onde me formei em Letras Neolatinas: português, francês, espanhol, latim e italiano, liguas que lecionei menos o italiano, no Colégio Rosário, em Porto Alegre, e São Francisco, em Rio Grande. Em 1952, me desliguei da Congregação Marista, vim a Curitiba, me formei em Direito e em Ciências Econômicas. Casei com Leony de Paiva Rizental, neta de franceses, e tivemos as filhas Lúcia e Flora, formadas em Desenho Industrial. Lúcia casou com o Eng. Carlos Eduarado Ramina, pais de Francisco e Felipe. Flora casou com arq. Altair de Souza, pai das trigêmeas: Vitória, Marina e Olívia, que, aos 13 anos ilustraram minha obra
El Ritorno de Nanetto in Val Veneta e in Itália.Em Curitiba lecionei economia política na Faculdade de Ciências Econômicas da PUCPR e línguas em seis colégios.
Atuando no Senac desde 1952, fui Auxiliar de Assistente Técnico e Assistente Técnico de Ensino, Chefe de Seção de Orientação Pedagógica e Secretario.
Viajei três vezes à Itália. Em Gemona, pesquisei a geneologia Baldissera desde 1200, e me correspondo com os lontani parenti de Gemona”.
No final do texto, um comentário: Rafael é uma referência da história e lingua dos imigrantes (Frei Rovílio Costa).
Carlota Rorato - nascida em Chiarano, no dia 6 de dezembro de 1872. Veio ao Brasil junto com seus pais, tendo 16 anos de idade. Casou em Vale Vêneto com Michelle Paganotto, no dia 10 de abril de 1891. Residiram em Ribeirão. Miguel, como era conhecido, exercia as funções da lida agrícola e era sapateiro, Consertava e fazia sapatos com formas vindas da Itália. Identificamos dois de seus filhos: Lucia Paganotto casada como Luiz Baldissera e Mariano Paganotto casado com Ignez Dotto.

O italiano que está em você é um projeto do frei Rovílio Costa divulgado em parceria entre o Correio Riograndense e a Revista Insieme.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Iop e Bolzan

Minha origem Iop e Bolzan
Foto Atílio Iop e Stela Bolzan meus tetravos


ATTÍLIO IOP – Nasceu em 1857, casou com Stella Bolzan, em Silveira Martins – RS., em 15.08.1881. Lote 362, confr. E, Vicenzi Anselmo; O, Bortoluzzi Francesco; área 300.000; tít. Prov. 20-6-1882, n. 1379 a 1380. Viertam de Mota di Livenza – TV., e chegaram o abRasil em 20-04-1878, com destino: Lbs. Attílio era agricultor, homem muito sério, baixa estatura, bastante trabalhador. Não sabia a sua origem certa, por ter sido adotado. Cantava muito e cantava bem. Era muito devoto, rezava bastante. Minha mãe conta que Attílio gostava de cozinhar, colaborava nas festas de casamento, fazendo o almoço e os jantares, com rizotos, galinhadas, sopas, etc. Tiveram os seguintes filhos:
Lorenzo - nascido em 10.08.1893; Giovanni Battista – Maria – Regina Ottília –
Giuseppe Francesco – Francesco – Giovanni – Marcelina – minha avó. Vicenzo

Descendência Bolzan


Atílio e Stela
A família Bolzan veio de Oderzo – Treviso. Giuseppe Bolzan nasceu em 1802. Ele faleceu em Mansue, Treviso, Italia. Casou com Maria Zampieri. Maria nasceu em 1804. Ela faleceu em 26 de junho de 1889. Deste casamento nasceu Lorenzo, que casou com Regina Furlan.
Do livro, Colonizadores da 4ª Colônia: Lorenzo Bolzan, Cas, 51; Regina Furlan, nasc. 10.07.1943, Oderzo, cãs, 39; Filhos: Thereza veio para o Brasil com 16; Giovanni, nasc. 26.7.1869, Oderzo; Francesco, nasc 21.05.1872, Oderzo; Antônio, 2, brasileiro.; Maria v., 78. Lote 230, conf, E. Beviláqua, Ângelo; O, VarraschinAntonio; área 275.000 tit. Prov. 20.06.1882, n. 338 a 334. Mais filha, Stella, cãs. Com Attílio Iop, ela, nasc. 1.6.1863. De: Oderzo-TV; chegada: 20.04.1878; destino: L2s.
Do livro de Nelson Bolzan, La América de Sogni:
Thereza, nascida em 18.12.1865, casou com Caetano Sbicigo em 19.05.1884.
Giovanni nasceu em 26.07.1869, contraiu matrimonio com Andrenna Druzian em 24.04.1893.
Francesco Giuseppe, nascido 21.05.1872. Casado com Magdalena Baldissera em 06.04.1894.
Estes todos nasceram em Oderzo. No Brasil o casal foi abençoado com os seguintes filhos:
Antônio, nascido em Vale Veneto, em 26.06.1904. Casou com Ermadora Dalla Favera, na data de 18.06.1904.
Maria, que nasceu em 19.01.1883, casou com Maximiliano Pivetta em 13.02.1904.
Rosa, nascida em 27.12.1995, casada com Pedro Bortolotto, em 01.05.1909. Todos estes nasceram em Vale Veneto.
Antonio Bolzan e Ermadora Dalla Favera, tiveram os seguintes filhos;
Stella – nascida em 01.06.1863. No Brasil casou com Atílio Iop em 15.08.1881. O casamento foi abençoado com os filhos: Rafael João Batista (Padre), (22.06.1882).
Maria, (06.12.1883). Paulina Juliana (10.11.1885) Regina (09.02.1887) José Francisco (28.04.1889) Francisca Antônia (16.09.1891) Lourenço (10.08.1893) Maria (11.07.1895) João (02.07.1896) João (19.08.1897) Marcelina (10.06.1899) Vicente (08.07.1906)
Minha descendência BOLZAN: De Oderzo – Treviso para o Brasil:

1 . Lorenzo Bolzan x Regina Furlan – Itália
2 . Stella Bolzan x Attílio Iop – Itália/Brasil
3 . Marcelina Iop x Ângelo Braz Dotto - Brasil
4 . Clotilde M. Dotto x Atanásio Rorato - Brasil
5 . Atanagildo G. Rorato x Neusa Dall Agnese - Brasil
6 . Otávio Augusto e Gustavo Henrique Rorato – Brasil
Saiba mais... entrando em contato conoso clicando AQUI

Dotto

Minha origem família Dotto


DOTTO, DOTTI e DOT - Dot, quasi scomparso, è friulano, dovrebbe essere la forma dialettale di Dotto, Dotti è tipico di Lombardia ed Emilia, Dotto è veneto, del trevisano in particolare. integrazioni fornite da Giacomo Ganza è probabile che si tratti in origine di un ipocoristico di qualche nome in -aldo, dal quale è venuto -aldotto e poi -dotto. Secondo un esperto valtellinese Dotti deriverebbe invece da D'Otto (Otto nome germanico).

LISTA DE IMIGRANTES DAS FAMÍLIAS DOTTO PARA O BRASIL:Saiba mais....
Meus tetravôs Dotto


1 . Pietro Luigi Dotto nasceu em 01.02.1847 em Canizzano, casado em Sant Ângelo com Ângela Casarin, nascida em 30.03.1851 em Sant Ângelo. De Canizzano - TV veio no vapor Ester e chegaram em 11.01.1878, com destino L3s. Pietro morreu em 1924 e Ângela em 1927.
Pietro Luigi era filho de Giuseppe (1810-1887) e Regina (1812-1849) e pai de David, Antônio, Ana (ficou na Itália), Domingos, Valentin (ficou na Itália), Felix e Pietro Luigi. Pietro casado com Ângela, teve os seguinte filhos: Tereza, casada com Luiz Antônio Busanello; Constança; Maria, casada com Antônio Missau; Antônio casado com Maria Crema; Amábile, casada com Alexandre Rorato; Carlos Miguel, casado com Angelina Pivetta, Rachel (irmã Laura); Genoveva, casada com Luiz Bevilácqua.
Filhos de Pietro Luigi e Ângela::
1.1 - Thereza - nascida em 02.02.1872 em Sant Maria Rovere, Thereza casou com Luiz Antonio Busalleno; (foto abaixo) Thereza faleceu em 09.01.1949.


1.2 - Maria Antônia - nascida em 23.06.1876 em Santa Maria Rovere; Maria casou com Antônio Missau;
1.3 - Antônio - brasileiro, lote 193, confr. E, Dotto Ângelo e Moddolo; O Dotto Domenico e Carlo; área 294.000; tit. Prov. 20.6.1882, n. 972 a 976. Antônio casou com Maria Crema;
1.4 - Amábile Margherita - Amábile casou com Alessandro Rorato;
1.5 - Carlo Miguel - Carlos casou com Ângela Pivetta;
1.6 - Rachele Rosa - Rachel (religiosa – Irmã Laura);
1.7 – Genovefa - Genovefa casou com Luiz Beviláqua;
1.8 – Virgínea - Virgína casou João Rorato;
1.9 - Amábile Salute - Amália casou com João Bortoluzzi.
1.10 - Constancia - faleceu solteira


Meus Bisavos Dotto



1
. Antonio Dotto e Maria Crema, nasceram em Vale Vêneto, e ali se casaram. Ele nasceu em 19.06.1879 e ela em 09.11.1881. Antonio era construtor de moinhos, serrarias e marcenaria.
1.1 - Ângelo Braz – construtor, marceneiro e carpinteiro, casado com Marcelina Iop
1.2 - Pedro Antonio – Nasceu em Vale Vêneto, em 18 de setembro de 2004, depois imigrou com a família para Esquina Londero. Agricultor, casado com Maria Daniel.
1.3 - João casado com Rosa Noro; Residiu em Esquina Londero, onde era proprietário de uma serraria. Após fixou residência no estado do Paraná.
1.4 - Natal - faleceu quando noivo. Não chegou a casar.
1.5 - Antonia – falecida.
1.6 - Tereza Maria, casada com Ângelo Perobelli.
1.7 - Antônia Ângela casada com Augusto Samuel Giacomini;
1.8 - Helena Laura - casada com Rafael Pozzatti. Residiram em São Rafael. Viúva reside em São João do Polesine.
1.9 - Francisco casado com Elisa Daniel;
1.10 - Pio José casado com Éster Rosa Noro; Agricultor residiu em Esquina Grápia.
1.11 – Albino – agricultor, casado com Rosa Mário. Ambos falecidos.
1.12 - Benjamin Aniceto – Professor, casado com Olívia Frontin Cherubini; residem em Canoas – RS.

História:No ano de 1940, Antônio com sua família, transferiu residência com sua família para Esquina Grápia, na época município de Santa Rosa, hoje Dr. Maurício Cardoso. Quando morava em Vale Vêneto foi o primeiro presidente da União Católica de Moços, fundada em 1.08.1926. Antônio era exímio fabricante de moinhos de milho e trigo, que eram feitos de pedra muito dura e talhadas com malhos e marretas, e depois, trabalhada artesanalmente com ponteiros, talhadeira e martelo de corte. Depois de carregadas e transportadas com carretas de bois até seu destino.
Em Esquina Grápia, Antônio se dedicou a trabalhar em seu moinho e carpintaria. Pelo que um descendente informou antes de fixar-se em Esquina Grápia, teve uma passagem com sua família, por Esquina Londero, onde era proprietário de uma boa área de terra agriculturável e um ponto comercial na localidade. Por problema ocorrido, aborrecido, deixou aquela localidade e se instalou com seu negócio na Esquina Grápia, onde permaneceu até o seu final.
Antonio acamou-se e após um ano faleceu. Durante a enfermidade pronunciava a palavra “Ave Santa Cruz”. Faleceu em 06.11.1964, está sepultado em Esquina Londero – Dr. Maurício Cardoso – RS. Sua esposa Maria faleceu após poucos dias de enfermidade. Havia sido acometida por problemas estomacais. Faleceu em 11.03.1961, está sepultada junto ao marido.


Meus avos Dotto
Ângelo, casado com Marcelina, inicialmente na Linha Glória, Vale Vêneto, onde nasceram todos os seus filhos. Depois, na década de 40 foram residir em Esquina Londero, naquele tempo pertencente ao município de Santa Rosa, posteriormente Horizontina e hoje Dr. Maurício Cardoso. Ângelo nasceu em 03 de fevereiro de 1901 e faleceu aos 97 anos, no dia 5 de maio de 1998. Marcelina nascida em 10 de junho de 1889 e falecida em 15 de maio de 1971. Ambos estão sepultados no cemitério da comunidade de Esquina Londero. Concórdio, um dos filhos relata em seus livros, Meu Caminho de Ser Gente entre a Gente, e Silveira Martins Tutti Bonna Gente, um pouco da vida de Ângelo: Ângelo acostumava acordar cedo, ainda de madrugada, devido ao seu oficio de trabalho. Após o café que ele mesmo fazia no velho fogão a lenha, dava as ultimas recomendações à esposa e aos filhos. Em seguida apanhava sua pesada mala, uma pequena sacola com roupas, e a pé, sumia na escuridão. Passava pelo povoado de Vale Vêneto, e subia o cerro em direção a Silveira Martins, sede da Quarta Colônia. Às vezes, o trabalho dele era nesta cidade. Quando fosse outro local de trabalho, tinha que aguardar outra condução que o levasse ao menos até mais ou menos perto dele.
Era a exigência que lhe fazia a profissão e o sustento da numerosa família. Pelo ano de 1920, para os dias que tivesse que permanecer em casa passou a trabalhar também como fotógrafo. Com Antonio Missau, aprendeu a arte. Montou um rudimentar gabinete fotográfico. Não havia eletricidade. Para laboratório fotográfico, ele construiu, para o lado do pôr-do-sol, um pequeno quarto, com uma janelinha dotada de vidro vermelho. Este filtrava alguma luz sem velar chapas, filmes e papel fotográficos que estivessem expostos. Para imprimir as fotografias, Ângelo abria a janelinha, expunha, num caixilho a luz, por tempo calculado mentalmente, o negativo com o papel fotográfico. Depois, à luz vermelha apenas, largava o papel exposto no revelador e o milagre acontecia, quando a seguir, pouco a pouco, ia aparecendo no papel às imagens da fotografia. Ângelo tinha três máquinas fotográficas, bem rudimentares a base de foles. Dedicou-se a fotografia até os 40 anos.
Em Esquina Londero, instalou uma marcenaria, onde fabricava móveis, pipas, e artesanatos. Era um exímio marceneiro e carpinteiro. Construiu várias igrejas na região. Também fazia medições de terras, quando solicitado.
Quando criança estudou em escolas coloniais e quando jovem na exigência e necessidade da época, tornou-se um procurado profissional técnico em telhados, igrejas moinhos, engenhos de cana. Aproveitando a turbina de seu pai que movimentava o moinho, serra e carpintaria, montou o primeiro gerador de luz da região colonial de Vale Vêneto.
Na segunda-feira, 25 de agosto de 1947, dois dias após o casamento da filha mais velha Clotilde Maria com Atanásio Rorato, os irmãos Cirilo, Conrado e Clemente, deixaram a Linha Glória e seguiram viagem, em condições precárias de transporte da época, por vários dias, até chegaram à localidade de Esquina Londero. Ali se estabeleceram, adquirindo uma área de terras de 24 hectares. Abriram clareia na mata para construírem a primeira habitação. Começaram a cultivar uma pequena roça, com culturas a fim de se manter com a alimentação e comercialização de algum excedente para poder investir na melhoria da propriedade, construção de galpão e aquisição de animais e equipamentos para trabalhar na lavoura.
O único meio de comunicação era a correspondência, via carta. Esta levava longos dias até chegar ao seu destino. Assim, as notícias custavam a chegar, provocando ansiedade nas pessoas, que precisavam saber notícias dos parentes e amigos que ficaram na distancia. Por causa disso, a mãe Marcelina, que ficara em Vale Veneto com o restante da família, sem notícias dos filhos distantes, adoecia periodicamente, pensando na situação em os mesmos poderiam se encontrar. Para amenizar a situação, Ângelo reuniu sua família e seguiu em direção aos filhos, em Esquina Londero. Assim, todos juntos, a família novamente reunida, ficou tudo mais fácil, inclusive, melhorando a saúde de Marcelina. Junto a eles veio o novo casal, a filha mais velha, Clotilde com seu esposo Atanásio. Estes adquiriram uma área de terras de outro pioneiro, Estanislau Zidek.
Em Esquina Londero, instalou uma marcenaria, onde fabricava móveis, pipas, e artesanatos. Era um exímio marceneiro e carpinteiro. Construiu várias igrejas na região. Também fazia medições de terras, quando solicitado.
Em Londero a família contribuiu na construção da nova comunidade, ao fundar a Sociedade Religiosa Nossa Senhora de Fátima. Ajudaram a construir a primeira capela, de madeira, cuja planta foi feita por Ângelo. Na inauguração, em 1949, toda a comunidade se reuniu para a festividade. Pelo que consta, o primeiro casamento nesta capela foi de Cirilo Dotto e Nair Pollo. A se confirmar, uma das primeiras crianças a ser batizada na mesma capela foi Lucina Maria Rorato. Lucina Maria foi levada até a igreja pela bisavó Maria, pois, sua mãe Clotilde, estava enferma, recuperando do parto e com o acompanhamento do pai.
A família de Ângelo e Marcelina era muito religiosa. Marcelina tinha um cavalo branco, que aos domingos montava e ia até a capela para rezar e assistir missa. O cavalo era preparado com um celin. Este equipamento era destinado para montaria de mulheres, ficando sentadas de lado no lombo do cavalo. Às vezes, usava uma charrete de duas rodas, denominada de aranha, puxada por um cavalo. Marcelina, além dos afazeres domésticos, das lides familiares, na educação dos filhos, e até dos netos, era uma exímia artesã. Confeccionava pelas suas hábeis mãos, bonecas de panos, que pareciam perfeitas. Era de praxe, que cada uma de suas netas fosse premiadas com uma destas lindas bonecas. Ângelo também ajudou a construir o salão da comunidade inaugurado em 1967 e a nova capela de alvenaria inaugurada em 1973. Também colaborou na fundação da Cooperativa Mista Rui Barbosa, onde logo após sua fundação, por não concordar, com algumas idéias, desligou-se. Ângelo era inteligente, era leitor assíduo do Jornal Correio Riograndense e da Revista Rainha. Era uma pessoa culta e politizada. Tinha suas convicções e suas idéias e por elas lutava bravamente, mesmo que tivesse conseqüências.
No início dos anos 70, foi residir em Dr. Maurício Cardoso. Viúvo, não pensou mais em casamento e conviveu grande parte após sua viuvez com Cecília, a filha solteira. Nos últimos anos de sua vida teve os cuidados, principalmente das famílias dos filhos Cirilo em Horizontina e de Celestinos em São Miguel das Missões, onde faleceu.

Filhos de Ângelo Dotto e Marcelina Iop:



1 . Clotilde Maria Dotto, (minha mãe) nascida em Vale Vento, casado com Atanásio Rorato. Clotilde, viúva, reside em Santa Rosa-RS. Atanásio nasceu em 19 de setembro de 1920. Segundo contava Dona Clotilde, Atanásio foi batizado com este nome por seus pais, pois na época do seu nascimento havia em Vale Vêneto as Santa Missões, e um dos sacerdortes pregadores tinha este nome a talvez provavelmente uma homenagem a Santo Atanásio. Ao completar 18 anos, alistou-se e foi servir o exército nacional, no 3º Grupo de Obuzes, na cidade de Cachoeira do Sul. Lá permaneceu por três anos, de 2 de fevereiro de 1942 a 19 de janeiro de 1945, sem poder visitar uma vez se quer seus pais. Foi no período da 2ª guerra mundial. No exército, exerceu a função de telefonista. Ele nos contava, que ainda solteiro, ajudou na construção do Seminário Palotino, tirando areia dos barrancos das estradas e de carroça transportavam até a obra. Casou no dia 23 de agosto de 1947, com Clotilde Maria Dotto, nascida em 5 de maio de 1923, na Linha da Glória. O casamento civil ocorreu no cartório de Silveira Martins e o religioso na Igreja Corpus Christi de Vale Vêneto. Clotilde é filha de Ângelo Bráz Dotto e Marcelina Iop. Logo após o casamento, trabalhou no Seminário Palotino. Em 1949, transferiu residência para a localidade de Esquina Londero, município de Santa Rosa, depois Horizontina e hoje Dr. Maurício Cardoso, acompanhando a família de seu sogro, onde adquiriu uma propriedade rural de 12 hectares. Foi o que mais se distanciou da família. Naquela época a comunicação e os meios de transporte eram muitos difíceis, em função da precariedade. Encontrava-se muito pouco com os familiares, apenas em casamentos ou em caso de morte de familiar. Quando os filhos cresceram a coisa começou a melhorar e teve então a oportunidade de visitar com alguma freqüência. Lembro que certa vez ficou 20 anos em ver seu irmão Luís, que morava na época em Manoel Viana. Encontraram-se no enterro da mãe Eliza. Foi uma emoção bastante forte. Desbravando muito mato no início e desenvolvendo atividades agrícolas até sua aposentadoria e onde criaram seus cinco filhos, todos lá nascidos. Após ter criado, educado e encaminhado os filhos para a vida através dos estudos, mudou-se no ano de 1985 para a cidade de Santa Rosa, numa chácara rural, no Bairro Cruzeiro. Acometido de vários derrames cerebrais, veio a falecer no dia 7 de maio de 1999. Está sepultado no cemitério do Bairro Cruzeiro. Foi sócio fundador da comunidade católica N.S. de Fátima de Esquina Londero. Era devoto de Nossa Senhora da Rosa Mística e de São Vicente Palotti.
2 . Clemente Dionísio Dotto - nascido em Vale Vêneto. Freqüentou o Seminário Palotino. Foi Professor em Esquina Pedregulho e Esquina Londero, onde se aposentou como professor e agricultor. Falecido em Vale Vêneto, após ter vivido a maior quase toda sua vida em Esquina Londero. Casado com Nair Desconsi, no primeiro casamento com que teve duas filhas. Viúvo casou com Maria Zorzela teve dois filhos e viúvo novamente casou com Líria Dotto.
3 . Cirilo Martin Dotto – ourives, casado com Nair Pollo (falecida). Cirilo dedicou à vida no ofício de ourives. Viúvo reside em Horizontina - RS.
4 . Conrado Dotto – agricultor, casado com Emilia Witkoski. Residem em Esquina Londero - Dr. Maurício Cardoso.
5 . Cecília Joanna Dotto - (Solteira) mora em Dr. Maurício Cardoso;
6 . Concórdio Genuíno Dotto – nascido em Vale Vêneto. Cursou Primário, Ginásio e Clássico em Vale Vêneto.Em 1977 iniciou estudos em Teologia e filosofia em Santa Maria. Durante 36 anos pertenceu a Sociedade dos Padres Palotinos. Nela passou entre outras atividades, pela de caminhoneiro a missionário; de ecônomo a artista, como ele mesmo conta. Aposentado pela Universidade Federal de Santa Maria. Gosta de ler, pesquisar e escrever memórias. Escreveu duas obras: Silveira Martins Tutti Bonna Gente e Meu Caminho de Ser Gente Entre a Gente... Casado com Iracema Cielo (sem filhos), mora em Santa Maria.
7 . Celestino Desidério Dotto – agricultor, casado com Lourdes Chiapinotto. Residiu por muitos anos em Esquina Londero. Depois se transferiu para Dr. Maurício Cardoso. Posteriormente adquiriu uma área de terra em Restinga Seca, região de Santa Maria, e mais tarde fixou residência em São Miguel das Missões, com uma área de terra na localidade de rincão dos Ribas. No 2º casamento Celestino casou com ... Montagner moram em São Miguel das Missões;
8 . Celestina Dotto - casada com Adil João Menin, agricultor. Logo após o casamento residiu em Vila Pitanga e depois em Dr. Maurício Cardoso. Residente atualmente em Restinga Seca-RS.
9 . Consorcia Dotto, casada com Ilto Chiapinotto, agricultores, residiram por muitos anos em Esquina Londero e depois adquiriam propriedade no Rincão dos Ribas em São Miguel das Missões-RS, onde residem atualmente.



Família de Angelo e Marcelina



Origem sobrenome Dotto AQUI

Marcuzzo

Minha origem Marcuzzo

Na foto: De pé: Josefina, Elisa, Mariano, Antonio, João; Sentados: Amábile Bortoluzzi, Giuseppe (imigrante), Luiza Girotto, imigrante, Domingos, primo de Giuseppe e Caterina Cereta.
Giuseppe nasceu em 17.06.1844, Oderzo. Casado com Maria Catelan, teve os filhos: Candido, nascido em 10.11.1874, Piavon; e Geremias.Casou novamente com Luigia Girotto, nascida em 14.02.1854, Fae-Vale Vêneto; Filhos: Luige, 8; Antônio, 2; Maria Regina; Caterina Ângela, Mariano, Giusepina, Elisabetha, Giovanni, Caterina Spessato.viúva, 58 anos, do Aloise que era pai de Giuseppe. Lote 296, confrontando E, Creazzo Plácido; O, Marcuzzo Domenico; área 139.500; titulo provisório 20.06.1882, número 1655 a 1660. De Oderzo, chegaram ao Brasil em 24.08.1878; destino: L1s. (Do livro: Povoadores da Quarta Colônia.)

Minha descendência Marcuzzo:Aloise Marcuzzo x Caterina Spessato - Itália - meus tartaravos
Giuseppe Marcuzzo x Luigia Girotto – Itália /Brasil - meus bisavos
Elisabetha Marcuzzo x Domingos José Rorato - Brasil - meus avos
Atanásio Rorato x Clotilde Maria Dotto - Brasil - meus pais
Atanagildo G. Rorato x Neusa Dall Agnese – Brasil - Eu
Otávio Augusto e Gustavo Henrique Rorato – Brasil - meus filhos
Origem sobrenome MARCUZZO AQUI

PADRE CLEMENTINO MARCUZZO



Padre Clementino foi um religioso que cumpriu sua missão sem esquecer duas grandes paixões: as culturas italiana e gaúcha. Com problemas cardíacos, morreu aos 81 anos no Patronato de Santa Maria e foi sepultado no Cemitério dos Padres Palotinos de Vale Vêneto.
Foi ordenado em dezembro de 1958. Sua primeira missa foi no dia 28 de dezembro daquele ano, na Igreja Corpus Christi, em Vale Vêneto. No ano passado, celebrou o seu jubileu sacerdotal. Sua vida religiosa foi quase toda exercida na Diocese de Santa Maria. Na cidade, esteve à frente de diversas paróquias, foi capelão de hospitais e junto aos Irmãos Maristas. Mas eram as celebrações de Vale Vêneto, a localidade onde nasceu, que o religioso mais gostava de promover.
Foi um dos fundadores da Associação Cultural dos Ex-Alunos de Vale Vêneto e da Semana Cultural Italiana. Também foi o criador de festas como a do Galeto e dos Motoqueiros. Foi diretor do Museu do Imigrante Italiano Padre João Iop, entidade que ajudou a criar.
Com base em suas pesquisas sobre religião e cultura italiana, escreveu A História da Gruta Nossa Senhora de Lourdes, Cento Canti Taliani, Um Pedaço da Itália no Brasil, entre outros. Para divulgar os costumes e tradições, mantinha programas em rádios e colunas em jornais locais.
 (Fonte ZH)


sábado, 6 de dezembro de 2008

NOME DE LOGRADOUROS, VIAS E LOCALIDADES

Várias personalidades da família Rorato são homenageados pelo trabalho desenvolvido nas comunidades com nome de ruas, vias e localidades.

Num trabalho de pesquisa via internet, conseguimos obter esta relação de personagens que de uma forma ou outra contribuiram para suas comunidades. Pessoas interessadas em colaborar conosco, entre em contato para acrescentar mais a nossa pesquisa.
Albertino Rorato – Candido Mota – SPAlexandre Rorato – Vale Veneto –RS
Jornalista Francisco Rorato – Cidade Ademar de Barros - São Paulo – SP
Atico Rorato - Foz do Iguaçu – PR
Mario Rorato – San Dona di Piave – VE – IT.
Rua Augusto Rorato – Macatuba – SP
Rua Emílio Rorato - Palmital – SP
Rua Luiz Rorato – Duartina – São Paulo
Via Rorato – San Dona di Piave – Veneza - Itália.
Rincão dos Roratto – Santo Ângelo – RS.
Rua Vice-Prefeito Antonio Rorato - Araruna - PR

terça-feira, 18 de novembro de 2008

ESPORTES

Muita garra e velocidade, fazem de Gustavo Roratto, o Rorattinho, um Campeão Brasileiro

Gustavo desde pequeno quando acompanhava seu pai, começou a se interessar pelo MotoCross. Incentivado pelo pai Neimar Roratto e apoiado pela mãe Sandra Regina Abitante Roratto, treinou muito, correu e voou para atingir o atual patamar e conquistar títulos estadual e nacional. Com12 anos (nascido em 30/06/1995), o Rorattinho, como é conhecido no meio, fez história no município de Rio das Ostras (RJ). O piloto de Santa Rosa é o primeiro gaúcho da categoria 65cc a ser campeão brasileiro de motocross
A oitava e última etapa ocorreu no dia 16 de setembro de 2007 e o título foi conquistado numa prova acirrada com o paulista Kaio Miranda.
Gustavo terminou a prova na sexta colocação e empatou em pontos com Kaio. O critério de desempate foi o número de vitórias, onde Gustavo levou vantagem com três vitórias contra duas do paulista.

Quando chegou a Santa Rosa, desfilou pela cidade num caminhão do Corpo de Bombeiros. Dias depois, foi reconhecido pela comunidade com uma homenagem especial concedia pelo Prefeito da cidade. Na foto com Prefeito Alcides Vicini de Santa Rosa e seu pai Neimar Rorato.
Cita pelo menos duas pistas que mais gostou de pilotar até hoje: Indaiatuba (SP) e Carlos Barbosa (RS). É admirador dos pilotos brasileiros: Marronzinho e Duda Parise e dos estrangeiros Carmichael e Bubba. Com pouco patrocínio vai levando enfrente com incentivo da família e dos amigos.
Títulos: Além de títulos de etapas regionais do campeonato gaúcho e de Campeonatos Regionais, Gustavo tem outros mais importantes que são o Campeão Gaúcho 65cc e 85cc e Campeão Brasileiro 65cc.




quarta-feira, 12 de novembro de 2008

MUSICALIDADE

Amantes da música, filhos de imigrantes e descendentes preservam a cultura cantando.

Banda de Música Giuseppe Verdi

Fundada em 1922. Durante 36 anos abrilhantou as festas religiosas da região. Componentes: Primeira Fila: Ângelo Marin, Afonso Bortoluzzi, Rafael Dotto, Ângelo Daniel, Luiz Dotto e José Domingos Rorato: Segunda fila: José Dotto, Luiz Marcuzzo, Antonio Pivetta, Jacó Dotto, Carlos Miguel Dotto e João Bortoluzzi. Terceira Fila: José Marin, Vicente Iop, João Dotto, Padre Jorge Zanche (instrutor), Pedro Dotto e João Roratto.Hoje temos muitos descendentes que continuaram com o dom musical.
Sabemos que existem vários músicos que integram bandas no Brasil tocando instrumentos e cantando, como Heitor Carlos Rorato Tusset (foto abaixo), bisneto de José Domingos Rorato e que integra o grupo musical Banda Nova Rota de Tucunduva-RS.

Clique aqui para ouvir a Banda Nova Rota.

http://www.flogao.com.br/bandanovarota

Clique Aqui para ouvir a Banda Nova Rota.
e assistir: http://www.youtube.com/watch?v=PETvNpisdQQ
Coral Santa Cecília

Dirigido pelo Maestro JOSÉ PAULO RORATO (o segundo de pé da esquerda para a direita), em quem fazem parte também ADAGIR CELESTINO RORATO – Tenor (oitavo de pé da esquerda para a direita) e sua esposa NILVA ZANINI RORATO – contralto (primeira da esquerda para a direita na fila do meio). (Foto do Álbum – CD)

Queremos destacar a presença forte do Coral Santa Cecília na preservação da cultura italiana na 4ª Colônia. Através dele queremos dizer da musicalidade nas veias dos descendentes italianos. Sabemos da importância da música para o desenvolvimento dos povos. Através dela temos a convicção que podemos transmitir o conhecimento, e despertar a consciência das pessoas para a sensibilidade e mudanças de pensamentos seja ele político, social, cultural ou religioso. E, isto nossos antepassados nos legaram, assim não permitindo que fosse esquecido através do tempo. Nossa família também teve este privilégio cultural, legado pelos nossos pais e vós, e que nós temos obrigação de passarmos aos nossos descendentes, em seu respeito. Por isso, contamos a história deste coral, pois, nele se destacam membros de nossa família como; o maestro José Paulo Rorato, graduado em música, e de mais dois componentes, o casal Adagir Celetino Rorato e sua esposa Nilva Zanini Rorato.



Maestro José Paulo Rorato
Alias, Adagir foi um dos presidentes desta instituição. Sabemos que existem dentro da Família Rorato, muitas pessoas dotadas para a música. Que merece destaque e que estão espalhados mundo afora.Mas, vamos história do coral. Com o objetivo de difundir a música e a cultura italiana, entre os descendentes de imigrantes, surgiu, em 1932 um coral de vozes em Faxinal do Soturno-RS. Os componentes cantores eram todos filhos de agricultores, que se dedicavam a esta arte por amor á cltura e ao espírito religioso. O padre Benjamim Ragagnin, inspirado batizou o Coral com o nome de “Santa Cecília” em homenagem a Santa ser a padroeira dos músicos. Em 1980, o grupo esteve determinado em se organizar melhor, formando então uma instituição, com a intenção de comprometer mais pessoas e formar um grupo maior. Em 1991, foi criada a Sociedade Artística Santa Cecília. No ano de 1998, foi solicitado ao Ministério da Cultura, um pedido de auxílio financeiro, para a gravação de um CD. Ele veio através da Lei de Incentivo a Cultura, quando duas empresas da região, entenderam o objetivo do grupo e patrocinaram o intento e começaram os ensaios para a gravação. O grupo composto por 4 vozes: sopranos, contraltos, tenores e baixos.Em 28 de setembro de 2001, em solenidade especial, na Igreja Matriz São Roque de Faxinal do Soturno, é lançado o CD. Participaram das festividades outros corais da região, que eram dirigidos pelo mesmo maestro, José Paulo Rorato. Eram os corais visitantes: Voce Della Montagna, de Silveira Martins; Vozes do Vale, de Dona Francisca; Ricordi di Itália, de Camobi - Santa Maria, que interpretaram canções junto com o anfitrião.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

FAMÍLIA DE JOSÉ DOMINGOS RORATO E ELIZABETHA MARCUZZO

Agricultor e funcionário público, José trabalhou muito para sua família.Domênico Giuseppe Rorato (Domingos José) – nasceu em Vale Vêneto em 07 de julho de 1893. Casou com Elizabetta Marcuzzo, no dia 13 de setembro de 1916 em Vale Vêneto. Elisa, como era conhecida, nasceu no dia 24 de setembro de 1896. Era filha de Giuseppe Marcuzzo e Luigia Girotto. Giuseppe (n. 15.06.1847 - Faé) era um imigrante de Oderzo, Treviso, casado primeiro com Catterina Catallan, da qual teve dois filhos; Cândido e Geremia. Catterina durante a travessia do mar veio a falecer e foi jogada às águas. Viúvo casou com Luigia também viúva (era casada com um membro da família Iop) e teve os filhos; Antônio, Marieta, Catarina, Ângela, Luiz, Mariano, Josefina, Elizabetta e João. Giuseppe e Maria casaram e deste casamento nasceu Elisabeta. Domingos José morreu em 31 de maio de 1971. Elisa faleceu em 21 de dezembro de 1977.
José era agricultor em Vale Vêneto e funcionário público federal da EBCT, onde se aposentou. Duas vezes por semana, passava boa parte do dia fora de casa. Deixava sua família pela madrugada, montado num cavalo, e mais tarde de ônibus, e se dirigia de Vale Vêneto, subindo a serra chegava a Silveira Martins, passando por Camobi, até chegar a Santa Maria, entregar e receber as correspondências e depois fazer o caminho da volta. Chuva ou sol, frio ou calor, o trajeto deveria sempre ser cumprido. Quando adoecia (certa feita fraturou um dos pés), ou deveria atender uma obrigação da família, era seu filho homem mais velho, Atanásio, que o substituía. Com o trabalho do correio e o serviço da roça, criou todos seus filhos. José era sisudo e sério. Em 1965, sua casa foi destruída por um vendaval. Felizmente todos sobrevieram. José com os filhos ainda solteiros foi morar na vila. José tinha dotes musicais. Integrante da banda Giuseppe Verdi, tocava bumbo e João, seu irmão, clarinete.

José e Elisa (na foto acima) tiveram 11 filhos, todos nascidos em Vale Vêneto (foto abaixo).

1 – Carmelinda Aurélia Rorato – Solteira. Nasceu em 5 de julho de 1917. Trabalhou por muitos anos junto aos padres palotinos, nas paróquias de Novo Treviso e em São Martinho, no noroeste do estado, até aposentar-se. Era conhecida por todos como Carmen. Faleceu com 85 anos de idade no dia 16 de agosto de 2002, em Vale Vêneto.
2 – Alda Rorato –nasceu em 18 de outubro de 1918, é casada com Alfredo Desconzi, em 23 de setembro de 1942, em Vale Vêneto. Alfredo é filho de Benjamim Desconzi e Lúcia Cremonese, e nasceu em 10 de outubro de 1916. Alfredo aposentou-se trabalhando na Olaria Desconzi, em Santa Maria. O casamento resultou em 8 filhos, todos nascidos em Santa Maria.
2.1 – Amauri Luiz Desconzi – nasceu em 21 de junho de 1943. Casou com Eloá Noro. .2.2 – Lauri Bernardino Desconzi – nasceu em 16 de dezembro de 1944. Casou com Lorena... em Santa Maria.
2.3 – Neusa Anita Desconzi – casada com Alberí Gonçalves, nasceu em 14 de maio de 1946.
2.4 – Ênio Agostinho Desconzi – nascido em 6 de dezembro de 1948 e casou com Margarete Vígaro, em 16 de julho de 1977 em Santa Maria.
2.5 – Ieda Luiza Desconzi – nasceu em 1º de janeiro de 1950. Casou com Luiz de Lima em 28 de dezembro de 1983 em Santa Maria.
2.6 – Vera Maria Desconzi – nascida em 10 de janeiro de 1952, e casou com Antônio Gilberto Mozzaquatro.
2.7 –Ivoni Maria Desconzi – casada com Gilberto Andrade.
2.8 – Vicente Hélio Desconzi – nasceu em 6 de junho de 1955, casado com Lucimar Camponogara, em 17 de dezembro de 1987 em Santa Maria.
3 –Atanásio Rorato – nasceu em 19 de setembro de 1920. Atanásio foi batizado com este nome, pois na época do nascimento havia em Vale Vêneto as Santa Missões, e um dos sacerdortes pregadores tinha este nome e uma homenagem a Santo Atanásio. Ao completar 18 anos, foi servir o exército nacional, no 3º Grupo de Obuzes, na cidade de Cachoeira do Sul. Lá permaneceu por três anos, de 2 de fevereiro de 1942 a 19 de janeiro de 1945. Foi no período da 2ª guerra mundial. No exército, exerceu a função de telefonista. Casou no dia 23 de agosto de 1947, com Clotilde Maria Dotto, nascida em 5 de maio de 1923, na Linha da Glória. O casamento civil ocorreu no cartório de Silveira Martins e o religioso na Igreja Corpus Christi de Vale Vêneto. Clotilde é filha de Ângelo Bráz Dotto e Marcelina Iop. Logo após o casamento, trabalhou no Seminário Palotino. Em 1949, transferiu residência para a localidade de Esquina Londero, município de Santa Rosa, depois Horizontina e hoje Dr. Maurício Cardoso, acompanhando a família de seu sogro, onde adquiriu uma propriedade rural de 12 hectares. Foi o que mais se distanciou da família. Naquela época a comunicação e os meios de transporte eram muitos difíceis, em função da precariedade. Encontrava-se muito pouco com os familiares, apenas em casamentos ou em caso de morte de familiar. Os filhos cresceram e os tempos mudaram. Teve então, a oportunidade de visitar com alguma freqüência a família. Certa vez ficou 20 anos em ver seu irmão Luís, que morava na época em Manoel Viana. Encontraram-se no enterro da mãe Eliza. Desbravando muito mato no início e desenvolvendo atividades agrícolas até sua aposentadoria e onde criaram seus cinco filhos, todos lá nascidos. Após ter criado, educado e encaminhado os filhos para a vida através dos estudos, mudou-se no ano de 1985 para a cidade de Santa Rosa, , no Bairro Cruzeiro. Acometido de vários derrames cerebrais, veio a falecer no dia 7 de maio de 1999. Está sepultado no cemitério do Bairro Cruzeiro. Foi sócio fundador da comunidade católica N.S. de Fátima de Esquina Londero. Era devoto de Nossa Senhora da Rosa Mística e de São Vicente Palotti.



Atanásio Rorato e Clotilde Maria Dotto Rorato
3.1 – Lucina Maria Rorato – Professora estadual aposentada. Nasceu em 11 de maio de 1951. Casou com Valter Tubiana, em Tucunduva, no dia 27 de janeiro de 1996. Valter, motorista profissional, nasceu em 25 de fevereiro de 1967 e é filho de Vilarim Tubiana (in memorian) e Joveni Leal. Residem em Santa Rosa. Filhos: Tainara Cristina Tubiana – (in memoriam) 26 de abril de 1988. Está sepultada em Tucunduva. Luiz Henrique Tubiana - nasceu em Santa Rosa, no dia 26 de janeiro de 1999.
3.2 – Atanagildo Germano Rorato – nasceu em 7 de abril de 1954. Formado em Estudos Sociais e Zootecnia, é professor da Escola Estadual Técnica Fronteira Noroeste de Santa Rosa. Casou com Neusa Dall Agnese, em 11 de julho de 1987, no Bairro Cruzeiro. Neusa também é professora, nasceu em 28 de setembro de 1955, é filha de Benvenuto Domingos Dall Agnese (in memorian) e Maria Olímpia Merchiori. Residem em Santa Rosa. Filhos: Otávio Augusto Rorato – nasceu em santa Rosa, no dia 12 de agosto de 1988. Gustavo Henrique Rorato – nasceu no dia 23 de setembro de 1991, em Santa Rosa.
3.3 – Clarice Maria Rorato – nascida em 7 de fevereiro de 1956. Professora Estadual. Casou com Jandir Luís Tusset, no dia sete de fevereiro de 1981, em Tucunduva. Jandir, motorista profissional, nasceu em 04 de agosto de 1957, é filho de Leonório Tusset e Tereza Tomasi. Residem em Tucunduva. Filho: Heitor Carlos Tusset – nasceu em 6 de setembro de 1984. É estudante e instrumentista musical.
3.4 – Veronice Maria Rorato – Professora Estadual, solteira, reside em Santa Rosa. Nasceu em 17 de janeiro de 1958.
3.5 – Elemar José Rorato – casado com Salete Terezinha Zamin, Professora, em 5 de janeiro de 1991, em São Marcos - Tuparendi. Salete é filha de Hermínio Zamin e Gema Tibulo (in memorian), nascida no dia 21 de abril de 1963. Êle é servidor do Poder Judiciário. Reside em Santa Rosa. Filho: Renan Zamin Rorato – nasceu em santa Rosa, em 24 de outubro de 1997.
4 – Hermenegildo Luís Rorato – Nasceu em 17 de julho de 1922. Era agricultor. Casou com Dilma Matilde Bortolazzo em 09 de agosto de 1951 em Vale Vêneto. Dilma nasceu em Ribeirão, no dia 10 de setembro de 1926 e faleceu em 31 de maio de 1990, em Vale Vêneto. Era filha de Pedro João Bortolazzo e Maria Pozzobon. Residiram por muitos anos em Manuel Viana, em lavouras de arroz, após retornando para Vale Vêneto. Uma tragédia marcou a família. Era domingo, meio dia, de 08 de março de 1991. Como bom descendente de italianos, Luís, como era conhecido, foi ao porão buscar um bom vinho, para degustar durante o almoço, junto com os familiares. Quando chegou à cozinha, próximo da mesa, onde era servido o almoço, veio à fatalidade. Desandou o telhado daquela parte da casa, em cima dos que ali estavam se preparando para almoçar. O mais atingido foi Luís. Levado urgentemente para um hospital de Santa Maria, aonde duas horas após a ocorrência do fato, veio a falecer, não suportando os ferimentos e fraturas pelo seu corpo. O casal foi abençoado com 6 filhos.
4.1- Nilva Rorato – Solteira.
4.2- Gilberto Rorato – Agricultor em Vale Vêneto. Casado com. Aneci M. Dotto Rorato, conhecida como Chica, nascida em 8.02.1952. Faleceu prematuramente em 16.08.2005. Está sepultada em Vale Veneto. O casal teve 2 filhas.
4.3 – Isolete Rorato. Casada reside em Tangará da Serra, no Mato Grosso é casada e tem dois filhos.
4.4 – Alamir Rorato – mora em Camobi, Santa Maria e é casado com ..... Não possuem filhos.
4.5 – Noeci Ana Rorato – reside em Santa Maria. Tem uma filha.
4.6 – Maria Rorato – reside em Santa Maria.
5 – Valdemar Eusébio Rorato – Nasceu em 06 de janeiro de 1925. Quando ainda jovem foi trabalhar numa fazenda de arroz irrigado. Lá, foi acometido de uma doença que o deixou paralítico das pernas pelo resto da vida. Optou, então, por não se casar. Primeiramente andava com desenvoltura, auxiliado por um par de moletas. Mais tarde teve que optar por uma cadeira de rodas. Após a doença se dedicou na profissão de sapateiro, até se aposentar. Cuidava também da SACE e museu. Era uma pessoa muita querida por todos. Morava no centro do vale. Durante o dia, aposentado, permanecia sentado na frente de sua casa, onde vislumbrava uma bela paisagem do vale, frente a igreja matriz e praça, presenciava o movimento e costumava conversar com os transeuntes, pois possuía uma círculo de amizade muito grande e gostava muito de conversar e contar histórias e estórias com as pessoas. Muito doente, faleceu, em 31 de maio de 1994.


Valdemar Rorato

6 – Ático Eusébio Rorato – nasceu em 13 de fevereiro de 1927. Casou com Leontina Virgina Dotto, em Vale Vêneto, em 08 de agosto de 1959. Faleceu repentinamente após uma parada cardíaca, na madrugada de uma véspera de Páscoa, dia 2 de abril de 1961. Assistiu a missa da meia noite, e faleceu as 5 horas da manhã, repentinamente. Ambos já estão falecidos. O casal tem um filho, Heitor Rorato, que reside em Caxias do Sul. Casado.



Ático Rorato e Leontina Virginia Dotto
7 – Nelson Marcelo Rorato – nasceu em 15 de julho de 1929. Exerceu suas atividades como açougueiro na Linha Cinco, próximo ao Clube Caravelle. Aposentou-se exercendo esta atividaee. Casou com Agnes Bortoluzzi, filha de Paulo Bortoluzzi e Assunta Bortolazzo. Todos os filhos nasceram em Vale Vêneto, onde sempre o casal residiu. Agnes faleceu em 27/02/2008 e Nelson 26/05/2008.


Nelson Rorato e Agnes Bortoluzzi
7.1 – Miriam Rorato – Professora, casada com Vicente Guarienti, engenheiro mecânico, reside atualmente em Santa Maria. Filhos: Gabriela, Gisela, Carolina e Eduardo Guarienti.
7.2 – Rubens José Rorato – casado com Cleonice Tolfo, natural de Silveira Martins, onde também ocorreu o casamento. Dono de uma mercearia e um açougue mora em Santuário - Restinga Seca, RST que liga Santa Maria – Santa Cruz do Sul, trevo de acesso a São João do Polêsine e Faxinal do Soturno. Filhos: Mateus Roratto, nascido em 03/08/1988. Samuel Roratto – nascido em 22/09/1991.
7.3 – Vaine Rorato – Casada com Jaime Barros Júnior e reside em Vale Vêneto. Filhos: Marcela Barros, Jonas Barros e Nelson Barros – Nelsinho.
7.4 – Tânia Rorato- casada com Adair Marin, mora em V. Vêneto. Filhos: Nicolas Rorato. Natália Marin.
7.5 –José Paulo Rorato – Solteiro. Reside em Santa Maria. Graduado em música. Professor e maestro de vários corais da região.
7.6 - Jones Rorato – casado com Marta Tronco. Funcionário público federal dos correios e reside em Agudo. Não tem filhos.
7.7 – Raquel Rorato – casada com Marion Freitas, e reside em Santa Maria. Filhos: Rafael Freitas. Ângelo Freitas – nascido em 2007.
7.8 – Luciana Rorato – Solteira.
8 – Olinto Mariano Rorato – Nasceu em 27 de maio de 1930. Dedica-se a agricultura, plantio de arroz e milho e criação de suínos. É solteiro. Mora com a família de seu sobrinho Gilberto, em Vale Vêneto.
9 – Anair Maria Rorato – casada com Alcides Giacomini. Nasceu em 28 de abril de 1935. Logo após o casamento fixaram residência em Manuel Viana, onde eram proprietários de um armazém. Lá nasceram os seus filhos. Reside Atualmente o casal reside próximo a RST 149, no km 136, já no perímetro urbano de São João do Polêsine.
9.1 – Ana Paula Rorato Giacomini – nascida em 29.11.1970. Faleceu em acidente automobilístico em 09 de maio de 1998, juntamente com seu irmão Roni César, estão sepultados em S. João do Polêsine. Residiam em Porto Alegre e na noite do acidente viajavam para São João do Polêsine para ir ao velório de sua vó Giacomini. Estavam retornando por um caminho que haviam tomado erra damente, mas antes de chegar à estrada corrigida colidiram frontalmente com um caminhão ceifando sua vida e de seu irmão, próximo a Lajeado-RS.


Anair Rorato e Arlindo Giacomini
9 2 – Roni César Giacomini – nascido em 19.04.67. Faleceu tragicamente em acidente de automóvel juntamente com sua irmã Ana Paula, em 09.05.1998.
9.3 –Oslaine Rorato Giacomini – casada com Nelson Freitas, natural do interior de Santa Maria. Ambos são funcionários públicos. Filhos: Gabriel e Gustavo Freitas
9.4 – Paulo César Rorato Giacomini - Solteiro. Técnico em Segurança do Trabalho.
10- Adagir Celestino Rorato – nasceu em 08 de julho de 1938. Casou com Nilva Zanini, em 24 de abril de 1971, em Vale Vêneto. Nilva nascida em 15 de abril de 1944, é filha de Primo Zanini e Josephina Guarienti. Adagir começou se trabalho como agricultor e criador de suínos na Granja do Vale. Depois, foi residir em Faxinal do Soturno, ele é proprietário de uma farmácia e sua esposa um laboratório de análises clínicas. Também foi vereador e presidente de cooperativa. 10.1 – Everton Rorato – nascido em Vale Vêneto, em 15 de setembro de 1972. Formado em Engenharia Elétrica, casado, reside em Panambi-RS.
10.2 – Gianuse Rorato – nascida no dia 29 de julho de 1977, em Vale Vêneto. Formada em Medicina na UFSM em Santa Maria.
10.3 – Geisa Rorato – nasceu em Faxinal do Soturno em 1º de abril de 1982. Formada em Engenharia e Arquitetura pela UFSM.
11- Irineu Francisco Rorato - Casado com Ziledan de Castro Alves, na cidade de Curitiba. Nasceu em 21 de setembro de 1943, e residem atualmente em Fortaleza-CE. Não tem filhos.


José Domingos Rorato e Eliza Marcuzzo com seus descendentes. Foto de 1959.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

FAMÍLIA DE ISACO RORATO E EUGÊNIA BONETTO

A família carregou nos ombros as dificuldades para vencer no novo mundo.

Isaco Rorato - nasceu em Chiarano, no dia 14 de agosto de 1859, era o filho mais novo de Ângelo e Maria. Chegou ao Brasil, já casado, no dia 15 de abril de 1887. Casou com Eugênia Bonetto (nasc. 25.07.1865 em Salgadera), em Chiarano no dia 20 de novembro de 1886. Eugênia era filha de Giovani Batista e Maria Frederico Bonetto e nasceu em Salgareno, no dia 25 de julho de 1865. Foi sepultada em Vale Vêneto no dia 2 de junho de 1936. Isaco faleceu no dia cinco de junho de 1927. Todos os filhos nasceram em Vale Vêneto.

"DE CHIARANO A POLÊSINE - A história é a mestra da vida...!”
“Em data de 14 de agosto de 1859, em Chiaranno e Gorgo, província italiana de Treviso, nascia Isacco Rorato, filho de Ângelo Rorato e Maria Gottardo. Tinham filhos e filhas. Contam que moravam em um castelinho mais de 40 pessoas. Em cima, moravam as pessoas em baixo as vacas. Estas pessoas eram agricultores e piedosos cristãos. Terras fracas e patrões exigentes que não poupavam o arrendamento. Assim, caiu bem o convite para vir ao Brasil e começar nova vida. As filhas casaram e começaram a vir na frente. Junto veio o Francesco, que veio conhecer as situações das colônias. Na sua volta à Itália, trouxe sua família e também os irmãos Giovanni Battista e Isacco, recém casado. Trouxe ainda sua mãe, Maria R. Gottardo, que terminou seus dias em Vale Vêneto.
Chegaram em Porto Alegre, em data de 15 de abril de 1887. Já se encontravam em Vale Vêneto os padres Palotinos. Este Estado é relevante, pois deu muito apoio aos colonos católicos, preocupados com sua tradição cristã. Franceso acampou no barracão dos imigrantes, na Praça de Vale Vêneto. Giovanni e Isacco conseguiram colônias em Ribeirão, na atual pedreira. Francesco era casado com Maria Polidoro, Giovanni Battista com Thereza Bigatton e Isacco com Eugênia Boneto. Francesco comprou o Hotel Righi em Vale Vêneto, enquanto Giovanni e Isacco montaram moinho em Ribeirão. Dois anos depois, nasceu de Isacco o primeiro filho, João José (Joanim), depois nasceram Maria (Marieta) e o Ângelo. Maria casou-se com Elias Vizzotto e Ângelo com Eliza Della Giustina, não tiveram filhos. João José casou-se com Genoveva Buriol. Dessa união nasceram 11 filhos, 10 casados e 01 padre palotino. No começo João José ficou com os pais, atendendo a roça, o moinho e as lidas de gado. Depois adquiriu terras no Monte dos Martins. Fez casa e mudou-se para lá...
Terras boas, ricas madeiras, das quais tirou muitos dormentes para a estrada de ferro, começando a carretear e a fazer pinga.
Os filhos mais velhos iam morar com os avós e estudar em Ribeirão. Com a morte de Isacco, foi vendida a colônia de Ribeirão. A avó foi morar com a família do João. Com o dinheiro da venda, compraram a colônia do Passo da Laranjeira, sempre junto com o Ângelo. João era muito trabalhador. Sabia virar-se em tudo, mas seu corpo não o ajudava muito. Morreu ainda novo, com 51 anos, deixando muitas amizades. Genoveva continuou a luta pela família. Viu os filhos e filhas irem casando-se, viu os netos e o último filho ficar padre. Com o terço e o trabalho, amor e sacrifício formaram a nossa família. Morreu com 76 anos. Repousa no cemitério de Polêsine.
Neste nosso encontro reverenciamos a memória de nossos entes queridos, Roratos, Burióis e tantas outras famílias, expressão tão bela de um amor que se doou, formando novos lares em tantos rincões desse novo mundo, que os italianos amaram como sua nova pátria.
A mescla de nossas famílias traz sinais de tantas coisas apreciáveis. A calma e a sisudez dos Roratos temperadas com as maneiras agradáveis dos Burióis; a teimosia de uns com a cortesia de outros resulta numa mistura de gênios que nos enriquecem na aproximação e nos dão características especiais. Quanto mais as famílias colocaram em comum seus modelos de vida, mais a vida nos dá suas oportunidades de fundir amizade e progresso.
De Chiaranno a Polêsine, já vão mais de cem anos. Somos muitos e nossas famílias se dispersaram pelo Brasil, mas podemos continuar unidos. Que nossos encontros familiares matem as saudades e nos ajudem a viver nossa preciosa história que teve origem em Chiaranno e hoje a celebramos festivamente em Polêsine.
Deus nos abençoe!
Relato de Padre Ilvo Roratto, no encontro dos descendentes de Isaco.



Otávio e Hèlio Jacó Roratto, descendentes de Isaco.

Descrevemos e-mail recebido em 12/12/09, de Novo Hamburgo:
Meu nome é Angela Maria Vizzotto.
Sou filha de Alfredo Rorato Vizzotto e neta de Maria (Marieta) Rorato e
Elias Vizzotto que tiveram esses filhos:
Alfredo Rorato Vizzotto
Osvaldo Rorato Vizzotto
Abilio Rorato Vizzotto
Nelson Rorato Vizzotto
Armindo Rorato Vizzotto
Rafael Rorato Vizzotto
Odino Rorato Vizzotto
Alvo Rorato Vizzotto
Hilda Rorato Vizzotto Dotta
Olimpia Rorato Vizzotto Cumim
Sou natural de Cachoeira do Sul e tenho ótimas lembranças da infância
de nossas idas a Vale Vêneto, São João do Polêsine e Sanga das Pedras.
Meu pai estudou em um seminário e sempre era uma festa encontrar
italianos velhos conhecidos e padres da região.
Atualmente moro em Novo Hambrugo.Visitei esse blog por acaso e
confesso ter ficado emocionada quando li o nome de meus avós.
Espero ter contribuído de alguma forma para enriquecer e dar
continuidade à nossa história

PADRE AGOSTINHO RORATO

Com muita fé e coragem exerceu um grande ministério sacerdotal, deixando marcas em Novo Treviso.

Nascido em 5 de março de 1881, filho de Giácomo Francesco Rorato e Maria Polidoro chegaram ao Brasil, com seis anos de idade, junto com seus pais, mais os irmãos em 15 de abril de 1887, que se estabeleceram em Vale Vêneto-RS. Nasceu aos dois de fevereiro de 1881, em Oderzo, batizado no mesmo dia, em Chiarano, Província de Treviso. Ingressou no Seminário dos Padres Palotinos, em 10 de abril de 1904. Fez estudo em Vale Vêneto em Porto Alegre e foi ordenado padre palotino em 10/04/1903.
De 1903 a 1921 exerceu o ministério sacerdotal em Porto Alegre, Santa Maria e, novamente em Porto Alegre. No dia 06/03/1921 foi transferido para Novo Treviso, que em 13/02/1925, passou a ser Paróquia. Pe. Agostinho foi o primeiro Pároco de Novo Treviso, onde substituiu o Padre Schuster, fundador da Paróquia e primeiro pároco, cargo que desempenhou até 1962, quando o substituiu o Pe. José Giuliani. Mas Pe. Agostinho continuou residindo em Novo Treviso até sua morte, que se deu no dia 03/07/1965.


Parte da história de Novo Treviso se confunde com a do Padre Agostinho. A história desta localidade se origina em 1885, com o nome de Geringonça, que mais tarde se denominaria de Novo Treviso, por serem os colonizadores na maioria por trevisanos, vindos depois os belunenses e os friulianos. O primeiro nome foi em homenagem a um arroio que corre próximo da vila O atendimento religioso começou em 1887, pelo palotinos de Vale Vêneto, quando a população construiu uma modesta capela inaugurada em 1891.
Em 1898, estabeleceu-se lá o Pe. Francisco Xavier Schuster, que permaneceu até 1816, quando foi substituído pelo Pe. Alberto Schuermann. A Paróquia foi criada em 13 de fevereiro de 1925, quando se desmembrou de Nova Palma. Em 1921, assumiu como Pároco o Pe. Agostinho, lá permanecendo até sua morte em 1969. Portanto, permaneceu por 48 anos, nesta Paróquia.
Já com idade avançada, passou muitos anos enfermo, e era cuidado pela sua sobrinha Carmelinda Rorato (mais conhecida como Carmen), até falecer.
Sua morte ocorreu, no dia 23 de julho de 1969. Está sepultado no cemitério dos palotinos em Vale Vêneto.
Em Novo Treviso, foi erguido um monumento em sua homenagem, pelos seus préstimos e anos de sacerdócio dedicado àquela comunidade religiosa. No pedestal, com seu busto, na parte superior, está escrito: “Ao Seu Benemérito Gran Padre Agostinho Rorato SAC recordação de teu povo de Novo Treviso”. O Padre Agostinho, juntamente com o Padre Rafael Iop, trabalhou também na Paróquia do Bairro Tristeza em Porto Alegre, onde prestavam além da Paróquia assistência espiritual à colônia italiana da Vila Nova, próxima da capital.
Pe. Agostinho era um homem muito carismático. Paciencioso, embora com um temperamento um pouco forte. Era muito respeitado pelas suas palavras. Os fiéis acreditavam muito na sua palavra. Relatos dos moradores, que fazia uma grande estiagem na região. Então convocou os fiéis da Paróquia, dizendo; vamos todos subir o morro rezando, pedindo chuva a Deus, e retornaremos descendo o morro rezando, e quando chegarmos, aqui na igreja, haverá chuva abundante. Quando os pregadores, junto com o sacerdote retornavam, ocorreu forte chuva e todos chegaram ao pé do morro, molhados, acabando assim, com o jejum de chuvas. Com isto, aumentando ainda mais, a crença com o padre. Ele era muito bonachão, dizem alguns moradores, por isso ele ficou aqui em Novo Treviso, durante 44 anos. Nunca desejamos a sua transferência.
Muito procurado, prestava conselhos aos que necessitavam, nunca exigindo nada em troca. Novo Treviso está encravada entre montanhas, quase não se percebendo a presença de muitos moradores. Mas quando há missa ou festa, descendo ladeira abaixo, aparece um grande numero de pessoas que ali residem, mostrando assim toda a sua fé e religiosidade.
Padre Agostinho era muito devoto de Santa Terezinha. Orientava seus fiéis a pregar para a sua Santa de devoção.















Fotos da Igreja São Marcos de Nova Treviso onde trabalhou o Padre Agostinho: Confessionário e Sacristia;















Púlpito onde realizava os sermões, o dormitório na Casa paroquial;







A Igreja São Marcos sede da Paróquia, a Casa Paroquial, tudo isso em Novo Treviso.










Na última foto o seu túmulo, no cemitério de Vale Vêneto, na ala dos Padres Palotinos.

Novo Treviso - vista do Google Hearth