Era ainda Brasil - Império. Depois de cruzar o Atlântico chegaram ao destino. Aqui formaram núcleos com nome de localidades e províncias italianas, como Vale Veneto, Val de Buia, Val Varones, Val Fetrina, Nuovo Treviso, entre outros. Por aqui era muita mata e precisava ser desbravada, para o plantio e produzir os alimentos necessários para a sobrevivência bem como as habitações.
Desde a chegada os imigrantes sentiam falta dos padres e dos sacramentos, das obrigações religiosas e das pastorais, que tinham na Itália. Não queriam visitas esporádicas ou periódicas de padres e sim que tivessem permanentemente com os colonizadores no cultivo da fé e da esperança. Clamaram ao Bispo de Porto Alegre e através de sua liderança, conseguiu angariar dinheiro e trouxeram os primeiros padres da Europa.
Os imigrantes necessitavam muito da presença espiritual. A fé era a forma que encontravam para sobreviver às adversidades, que não eram poucas na época.
Os padres palotinos foram os primeiros a chegar na 4ª Colônia. Aliás, Vale Veneto é o berço dos padres palotinos no Brasil, onde foi construído o primeiro seminário para vocações.
A fé e a religiosidade eram grandes nas famílias, que era quase que normal nas famílias ter alguém, moço ou moça em alguma instituição religiosa.
Assim não foi diferente com nossa família.
Desde a chegada os imigrantes sentiam falta dos padres e dos sacramentos, das obrigações religiosas e das pastorais, que tinham na Itália. Não queriam visitas esporádicas ou periódicas de padres e sim que tivessem permanentemente com os colonizadores no cultivo da fé e da esperança. Clamaram ao Bispo de Porto Alegre e através de sua liderança, conseguiu angariar dinheiro e trouxeram os primeiros padres da Europa.
Os imigrantes necessitavam muito da presença espiritual. A fé era a forma que encontravam para sobreviver às adversidades, que não eram poucas na época.
Os padres palotinos foram os primeiros a chegar na 4ª Colônia. Aliás, Vale Veneto é o berço dos padres palotinos no Brasil, onde foi construído o primeiro seminário para vocações.
A fé e a religiosidade eram grandes nas famílias, que era quase que normal nas famílias ter alguém, moço ou moça em alguma instituição religiosa.
Assim não foi diferente com nossa família.
O imigrante Agostinho Marcelo Rorato, que chegou ao Brasil com seis anos de idade, agora moço, foi despertado pela fé cristã e após muito estudar foi ordenado como padre, na ordem de São Vicente Palotti.

Clique AQUI e conheça a história do Padre Agostinho Rorato.
Além do Padre Agostinho, mais tarde filhos e netos de imigrantes como o Padre Ilvo, que hoje exerce suas funções em Belo Horizonte-MG.
PADRE ILVO SANTO RORATTO
Sacerdote, escritor e admirador da obra do Diácono João Pozzobom e da Mãe Rainha Peregrina.

Foi muito amigo do Diácono João Pozzobon, o qual lhe dedicou um livro: A Maravilhosa Obra de Um Homem a Pé, toda esta obra escrita em belos versos. É defensor fervoroso da Campanha do Terço da Mãe e Rainha e da Obra Internacional de Schoenstatt. Foi ordenado no dia 8 de junho de 1961, em Ivorá, num dia muito frio e chuvoso. Devido ao inverno, escolheram o dia 30 de setembro de 2001, para celebrar os 40 anos de sacerdócio, com uma missa festiva em São João do Polêsine. Mas, no domingo da comemoração, choveu muito forte, ocasionando enchente no município. Na apresentação do livro sobre seu amigo João, relata passagens de sua família; “Quando era criança, ouvia falar do Hotel Noro em Restinga Seca, hotel que tinha pertencido ao seu João Pozzobon. Meu tio Ângelo Roratto, meus irmão Oscar e Otávio contavam que, nas carreteadas, gostavam de se hospedar no hotel do João, pois o mesmo tinha um irmão chamado Guido que transportava arroz descascado do Moinho dos Alberti para Restinga Seca. Naquele tempo tudo era feito a muque de boi”.Ainda relata; “Meus pais eram compadres do pai de João. Meus irmãos foram catequizados em Ribeirão, pelo jovem catequista João. Meus avós Buriol eram vizinhos de terras e roças da família Pozzobon. A mesma água da Sanga Funda servia para as duas famílias”.Conta ainda na sua apresentação: “Minha mãe Genoveva Buriol Roratto contava que, vizinhos de terras, faziam belas cantorias, unindo as famílias.... Era o tempo das belas tradições coloniais, quando os gringos cheios de saudades da Itália, se uniam em mutirões de roças e estradas em terços, novenas, devoções....”. Continua seu relato, dizendo; “Meu avô João Buriol era mestre- de- canto e dirigia o coral de Ribeirão, capela famosa pelas festas religiosas, pelas alfaias e paramentos, pelos sinos bem tocados pelo Paganotto, pelo missa ïn tértio”, com célebres oradores sacros, como Pe. João Iop, Pe. Fioravante Trevisan e Pe. Pedro Luiz Botari....” E, o seu relato na apresentação de seu livro em homenagem ao amigo devoto João, de suas vidas em comum, de fé, religiosidade e peregrinação. A obra A História Maravilhosa de Um Home a Pé, tive o prazer de conhecê-la no 2º Encontro da Família, em 2001, em Vale Vêneto, no qual autografou-me um exemplar de sua bela obra.

A família Trevisan (César Trevisan e Maria Helena Rorato) de Santa Maria, era muito fervorosa e religiosa, despertaram vocações para o sacerdócio como os irmãos Padre Lauro e Padre Vítor.
Em Três de Maio-RS., está sepultada no Cemitério Municipal, na área destinada a Congregação do Sagrado Coração de Jesus a Irmã Maria Roratto, que por muito tempo trabalhou nesta cidade, onde a congregação mantém um colégio e um hospital.